Técnicas de Avaliação da Inteligência
Por: Eudes Gomes • 22/11/2018 • Artigo • 576 Palavras (3 Páginas) • 246 Visualizações
Técnicas de avaliação da inteligência
Inteligência em geral
Os esforções para mensurar a variação em inteligência entre os indivíduos estão completando exatamente um século. De um lado, Spearman, em 1904, influenciado por Sir Francis Galton, desenvolveu a ideia da habilidade mental geral, um fator comum entre todos os diversos testes de habilidades mentais. De outro lado, Alfred Binet, em 1905, desenvolveu o primeiro teste “real” (isto é, válido) de inteligência em geral, a qual ele conceituou como a habilidade para demonstrar memoria, julgamento, raciocínio e compreensão social, além de elaborar tarefas, de natureza primeiramente verbal, para medir esses aspectos da inteligência global.
Influenciadas por esses marcos iniciais, e ao longo desses cem anos, duas abordagens para medir tais diferenças emergiam, a psicométrica e a experimental. Ambas floresceram a partir da percepção universal de que embora todas as pessoas possam pensar e aprender, umas são notadamente muito melhor em ambas do que outras. Consequentemente, a pesquisa em inteligência focaliza como as pessoas diferem em competências cognitivas, e não sobre o que é comum para todas elas. Assim, o objetivo da pesquisa em inteligência é muito mais amplo e geral do que explicar as complexidades de como o cérebro e a mente funcionam. Essas complexidades são relevantes para os entendidos em inteligência, mas, geralmente, apenas na medida em que elas iluminam porque as pessoas em todas as culturas diferem tanto em sua habilidade para pensar, conhecer e aprender.
Psicométrica
O teste de QI é o ícone que melhor identifica e representa a abordagem psicométrica para medir a inteligência. Alfred Binet (1857-1911), em 1905, delineou o primeiro destes teste, na França, para identificar crianças que poderiam ter dificuldades em se beneficiar da instrução escolar regular. A ideia de Binet foi mostrar competências mentais cotidianas e conhecimentos que não fossem estritamente ligados a currículos escolares específicos, que aumentassem sistematicamente através da infância, e, ademais, que pudessem confiavelmente prognosticar importantes diferenças no desempenho acadêmico posterior. O resultado foi uma serie de itens padronizados, graduados em função da idade e arranjados em ordem de dificuldades. O escore composto de um conjunto de subtestes de uma criança era comparado com os níveis de desenvolvimento mental daquela criança média de mesma idade cronológica. Tal escore composto tem sido dito medir a inteligência geral em contraste com a inteligência geral, ou inteligência psicométrica “g”. O proposito de Binet foi pragmático e seus esforços alcançaram pleno êxito, e o seu teste correu o mundo.
Categorias dos testes
As duas maiores categorias são os subtestes verbais
- Vocabulário[pic 1]
- Informação[pic 2]
- Analogia verbal
- Aritmética
E os subtestes de desempenho
- Arranjar blocos[pic 3][pic 4]
- Matrizes de raciocínio
- Analogia figurativa
A inteligência é medida com a soma do escores separados obtidos de cada subtestes. Representa uma mistura de varias habilidades dentro do escore final composto.
Para Binet havia três métodos para mensurar a inteligência:
- Método médico que procurava os sinais patológicos, fisiológicos e anatômicos da inteligência inferior.
- Método pedagógico que se baseava no conhecimento adquirido na escola como um meio para mensurar a inteligência, que ele considerava como a soma do conhecimento adquirido.
- Método psicológico que se focaliza na observação direta e na mensuração do comportamento inteligente.
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