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TEORIAS DA PSICOLOGIA E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO-APRENDIZAGEM

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Por:   •  24/3/2014  •  1.087 Palavras (5 Páginas)  •  949 Visualizações

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TEORIAS DA PSICOLOGIA E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO-APRENDIZAGEM

(Psicopedagogia)

RESUMO

O presente artigo busca discursar sobre de que forma as teorias da psicologia se manifestam na prática docente e qual a concepção teórica, expressa em atos, que o professor tem sobre os caminhos que percorrem o ensinar e o aprender.

Percebe-se que a maioria dos professores não sabe como articular conhecimentos teóricos com a realidade da sala de aula. É fato que um professor que não sabe de onde partir e quais os caminhos a percorrer, não sabe, por consequência, aonde quer chegar. Logo, qualquer resultado obtido serve. Uma conduta desse tipo não é coerente com o papel social que se espera do educador.

Dessa forma, apoiar-se no conhecimento científico disponível para a ampliação do conhecimento a respeito do processo ensino-aprendizagem pode guiar o professor na sua tarefa educativa e no exercício mais reflexivo de sua prática.

PALAVRAS CHAVE: Educação, ensino-aprendizagem, professor, aluno, psicologia.

INTRODUÇÃO

Ao deparar com a prática aplicada em sala de aula os estudantes trazem a esse contexto de aprendizagem uma concepção particular dessa mesma aprendizagem. Os estudantes já chegam com uma bagagem e um conjunto de convicções sobre eles próprios como estudantes. Estas concepções são fundamentadas em uma história de pessoas com sucesso e insucessos, bem como crenças acerca do processo de aprendizagem e seus resultados.

Este artigo tem como base algumas questões apresentadas no meu próprio dia-a-dia na sala de aula, que julgo como pontos importantes para que o aprendizado dos educandos aconteça de forma eficaz, tendo como referencial algumas teorias e abordagens da psicologia.

DESENVOLVIMENTO

Ao observar minha própria prática em sala de aula e as das demais colegas, pude constatar que demonstramos as mesmas preocupações: manter uma adequada postura profissional que possa auxiliar no desenvolvimento de nossos alunos. Sabemos da importância em acreditar na necessidade de prepará-los para a vida e para o mundo cotidiano. Essa habilidade deve ser proporcionada através do desenvolvimento do raciocínio, ou seja, ensinar a criança a pensar e a se articular.

O planejamento do professor deve ser sempre móvel e de acordo com a realidade individual de cada turma. As aulas devem ser preparadas com antecipação, selecionando os exercícios adequados ao nível cognitivo dos alunos.

Quando se refere ao erro como um meio de diagnosticar a dificuldade do aluno, para então poder acompanhá-lo individualmente, constata-se uma visão teórica diversa da empregada nas aulas observadas, pois cada professor tem sua maneira de se trabalhar. No meu caso, onde leciono para uma turma de 4º ano, a maioria das correções dos exercícios são feitos na lousa, e os alunos que acertam ajudam os demais oralmente, mostrando como conseguiram obter o resultado correto. A correção dos exercícios na lousa mostra-se como ponto forte à medida que possibilita a troca de experiências entre as crianças. Dessa forma, pude observar que os alunos interagem uns com os outros mostrando aos colegas que erraram o exercício como conseguiram chegar à resposta correta. Tal comportamento é condizente com um pressuposto da teoria vygotskyana, onde a criança também aprende na troca com seus pares mais experientes. (VIGOTSKI, 1977).

O erro é teoricamente visto tal qual descrito pelas teorias Construtivistas e entra na teoria Humanista da psicologia, ou seja, a função do erro é demonstrar onde se encontra a dificuldade do aluno para, a partir disso, auxiliá-lo a se desenvolver. Entretanto, a maneira como o erro foi trabalhado na prática não pareceu servir como ponto de apoio para a construção do conhecimento do aluno e sim como meio para apresentar uma punição ao seu erro. (CARVALHO, 2005).

Segundo Rogers (1994, apud CAVIS), o indivíduo deve ser visto com um ser total: mente e corpo, sentimento e intelecto, pois são partes integrantes do mesmo ser e são inseparáveis, pois como ele mesmo diz: “Ensinar é mais que transmitir conhecimento – é despertar a curiosidade, é instigar o desejo de ir além do conhecido. É desafiar a pessoa a confiar em si mesmo e dar um novo passo em busca de mais. É educar para a vida e para novos relacionamentos”.

Percebemos que na educação atual só está sendo valorizada a parte intelectual, como se o conhecimento cognitivo pudesse ser separado das vivências do ser humano. Um indivíduo que apresenta

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