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TERMOS FUNCIONAIS E TÉCNICOS DA RELAÇÃO TERAPÊUTICA NA TERAPIA ANALÍTICO - COMPORTAMENTAL

Artigo: TERMOS FUNCIONAIS E TÉCNICOS DA RELAÇÃO TERAPÊUTICA NA TERAPIA ANALÍTICO - COMPORTAMENTAL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  5/10/2014  •  1.264 Palavras (6 Páginas)  •  501 Visualizações

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TERMOS FUNCIONAIS E TÉCNICOS DA RELAÇÃO TERAPÊUTICA NA TERAPIA ANALÍTICO - COMPORTAMENTAL

Katiúscia S. N. Pereira¹, Mirlaine I. G. Lima²

Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (UNILESTE-MG)

Resumo

O presente trabalho tem como intuito discorrer sobre a análise funcional na terapia comportamental e na analise do comportamento, focando suas relações com o modelo causal de seleção por consequências. Primeiramente, se estabelecerá, em termos conceituais, como funciona a analise funcional e a terapia comportamental, separadamente. Desta forma o presente artigo busca, já num segundo momento, falar de como esses funcionam na pratica terapêutica.

Palavras-chave: Análise funcional, Análise do comportamento, Terapia comportamental

Abstract

The present work is aimed at discussing functional analysis in behavior therapy and behavioral analysis , focusing on its relations with the causal model of selection by consequences . First, it will establish , in conceptual terms , such as functional analysis and behavioral therapy works separately . Thus the present article , since later on, talking about how these work in therapeutic practice .

Keywords : Functional analysis , behavior analysis , behavioral therapy

Introdução

Para falar de analise funcional, no contexto terapêutico, faz se necessário à priori rever seu conceito e em seguida discutir sua utilização na pratica clinica. Para se propiciar o início da busca desse conceito, que se diverge entre os estudiosos, se propôs começar essa revisão pelo próprio Skiner que em um dos seus livros, mais recentes, Ciência e Comportamento Humano (1974), escreveu da seguinte forma:

As variáveis externas das quais o comportamento é função dão margem ao que pode ser chamado de análise causal ou funcional. Tentamos prever e controlar o comportamento de um organismo individual. Esta é a nossa "variável dependente" - o efeito para o qual procuramos a causa. Nossas "variáveis independentes" - as causas do comportamento -são as condições externas das quais o comportamento é função. Relações entre as duas -as relações de "causa e efeito" no comportamento - são as leis de uma ciência. Nesse mesmo livro Skiner fala da tríplice que se dá pela reação, consequência e contingência.

Segundo Chiesa (apud NENO, 2003) a analise comportamental identifica relações de dependência entre os eventos, ou de regularidade na relação entre variáveis dependentes e independentes. De acordo com Sturmey (apud NENO, 1994) a analise funcional, na terapia comportamental tem sido sinalada como um fundamento para a avaliação no contexto clinico e apontada como o percurso mais efetivo quando se fala de planejamento de intervenção.

Como aponta Neno (2003) com o surgimento do modelo de seleção por conseqüências, a análise funcional associa-se a uma noção selecionista, não mais mecanicista, de causalidade. Desta forma, a análise estará voltada para o reconhecimento da múltipla e complexa rede de determinações de instâncias de comportamento, representada pela ação em diferentes níveis: filogênese, ontogênese e cultura, das conseqüências do comportamento sobre a probabilidade de respostas futuras da mesma classe. O princípio selecionista pode ser entendido como princípio explicativo derivado da investigação do comportamento operante. Como abordado por Chiesa (apud NENO, 2003 )” a seleção como modelo causal não é uma suposição; ela é empiricamente validada em experimentos de condicionamento operante, que demonstram a modelagem e manutenção de comportamentos”.

Os analistas do comportamento buscam relações causais na interação de uma pessoa ou outro organismo, e aspectos de seu ambiente. Apesar deste destaque não é negado as contribuições de aspectos genéticos, biológicos, bioquímicos, neurológicos e outros do organismo. Ela simplesmente identifica os tipos de relações causais buscadas pela ciência comportamental de skinner; sendo uma direção na qual os analistas do comportamento procuram as relações que explicam seu objeto de estudos (CHIESA, 1994 apud NENO 2003).

Resultados

Como foram mencionados vários conceitos das maneiras que ocorrem a analise funcional, partiremos agora para o que a literatura traz sobre a Terapia Analítica-Comportamental.

A Análise Comportamental, que passou a ser chamada, também, atualmente de Terapia Analítico-Comportamental, tem por fundamento a Análise do Comportamento seguindo a corrente filosófica do Behaviorismo Radical (CASTANHEIRA, 2002 apud SANT’ANA, 2004).

De acordo com Meyer (apud SANT’ANA, 2004,p. 2) em conjunto, existem quatro níveis de análise que, formam o paradigma da análise do Comportamento de Hayes, ou do Behaviorismo Radical de Skinner. Podemos cita-los como: o primeiro nível como o tecnológico, este faz uso de técnicas que advêm de pesquisas realizadas; o nível metodológico, onde se analisa de forma funcional as contingencias; o nível conceitual, nesse o analista deve ter conhecimento dos princípios do comportamento, e aplica-los e; o nível filosófico, no qual é rejeitado o mentalismo.

Baseada nos níveis descritos acima, a Terapia Comportamental, estabelece um diferente e novo enfoque ao romper com a visão e a metodologia utilizada em abordagens que se antecedem, assim substitui doença mental por transtorno de comportamento.

Na visão de diagnóstico psiquiátrico, os transtornos

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