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TRANSTORNO DESINTEGRATIVO DA INFÂNCIA

Por:   •  12/5/2017  •  Monografia  •  1.314 Palavras (6 Páginas)  •  1.223 Visualizações

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FACULDADES PEQUENO PRÍNCIPE

CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

TRANSTORNO DESINTEGRATIVO DA INFÂNCIA

CURITIBA

2016


BEATRIZ CUNHA DA SILVA

DAYANE MAYRA COSTA FERREIRA

HELOISA NEIDE BONFIM

MICHEL CLEITON ANDERSSON DAVERSA

THAYSA CRISTINA OSTROVSKI

TRANSTORNO DESINTEGRATIVO DA INFÂNCIA

Trabalho sobre o Transtorno Desintegrativo da Infância apresentado ao curso de graduação em Psicologia das Faculdades Pequeno Príncipe como requisito parcial para aprovação na disciplina de Psicologia das Necessidades Especiais.

Professora: Rosani Kinasz

CURITIBA

2016

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        3

2 TRANSTORNO DESINTEGRATIVO DA INFÂNCIA        4

2.1 ETIOLOGIA        5

2.2 DIAGNÓSTICO E CARACTERÍSTICAS        5

2.3 CURSO E PROGNÓSTICO        6

2.4 TRATAMENTO        6

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS        7

REFERÊNCIAS        8


1 INTRODUÇÃO

O Transtorno Desintegrativo da Infância também conhecido como Síndrome de Heller, é um transtorno global do desenvolvimento diagnosticado na infância, geralmente entre 2 e 4 anos de idade. Este transtorno assemelha-se com o Transtorno do Espectro Autista, pois a criança vive no seu próprio mundo. A diferença é que na síndrome de Heller a criança se desenvolve normalmente até certa idade e então começa a regredir, deixando de fazer atividades que anteriormente fazia.

Através de pesquisa bibliográfica o presente trabalho apresenta, de forma sucinta, a definição do transtorno desintegrativo, suas características, fatores de risco, avaliação, diagnóstico e possíveis intervenções.

É papel do psicólogo prestar apoio psicológico ás pessoas com necessidades especiais e seus familiares. Compreender as características do transtorno desintegrativo amplia tanto o conhecimento do profissional que deseja atuar nesta área, quanto á promoção da responsabilidade social e direitos humanos.

2 TRANSTORNO DESINTEGRATIVO DA INFÂNCIA

Inicialmente, o Transtorno Desintegrativo da Infância (TDI) foi descrito pelo educador austríaco Theodore Heller em 1908 através de seu relato sobre seis crianças que se desenvolviam normalmente nos primeiros anos de vida e posteriormente perdiam habilidades de interação social e comunicação.

Mercadante et al. (2006) descrevem que Heller relatou também a condição das crianças como “dementia infantilis”, porém essa denominação é considerada insatisfatória.

   A síndrome está incluída no CID-10 F09, onde inclui: demência infantil, psicose desintegrativa, síndrome de Heller, psicose simbiótica (OMS, 1993).

O Transtorno Desintegrativo da Infância também é conhecido como Síndrome de Heller, Demência Infantil ou Psicose Desintegrativa. O termo Psicose refere-se aos delírios, alucinações, discursos desorganizados; perda dos limites do ego ou amplo prejuízo da realidade. Nestes termos, psicose seria uma desorganização da personalidade (SEED,2016).

Segundo Sadock & Sadock (2007), o TDI é caracterizado pela regressão de diversas áreas do funcionamento. É uma deterioração das funções intelectual, social e linguística em crianças de 3 a 4 anos de idade. Após a deterioração, estas crianças ficam muito parecidas com autistas.

Este transtorno prevalece em crianças do sexo masculino, podendo se apresentar nos dois gêneros. (CORDEIRO & FARIAS, 2010). Nos casos que ocorre no sexo feminino, confundem-se com o Transtorno de Rett. O desenvolvimento transcorre normalmente até próximo aos 3 anos de idade e depois regride em múltiplas habilidades. Crianças com esta síndrome desenvolvem retardo mental grave com pautas autistas podendo preservar funções motoras. Na síndrome de Heller, as crianças apresentam anormalidades de desenvolvimento com características progressivas degenerativas no início da vida, diferentemente do Autista.

2.1 ETIOLOGIA

Este é um transtorno muito raro e muito menos comum do que o Transtorno do Espectro Autismo e estima-se que sua prevalência é de um em cem mil meninos.

A causa ainda é desconhecida. Estudos recentes apontam fatores genéticos e ambientais. Pesquisadores tentam encontrar alguma mutação genética que crianças com este transtorno possam ter herdado dos pais. Quanto aos fatores ambientais, estudos tentam confirmar se desequilíbrios metabólicos, stress, infecções, exposição a substâncias químicas tóxicas e outras complicações durante a gravidez, podem levar ao desenvolvimento do transtorno. (SADOCK & SADOCK, 2007).

2.2 DIAGNÓSTICO E CARACTERÍSTICAS

No DSM-V, os Transtornos Globais do Desenvolvimento, que incluíam o Autismo, Transtorno Desintegrativo da Infância e as Síndromes de Asperger e Rett foram absorvidos por um único diagnóstico: Transtornos do Espectro Autista. Contudo, é importante ressaltar que o TDI é diagnosticado próximo aos 3 anos de idade e possui características mais severas e significativas.

O diagnóstico é feito de acordo com os aspectos característicos de cada idade. O início pode ser insidioso no decorrer dos meses ou de forma abrupta, diminuindo as capacidades em dias ou semanas. A criança pode apresentar inquietação, nível de atividade aumentado e ansiedade antes de perder a função. Outras características deste transtorno é o declínio na capacidade de comunicação, apresentação de movimentos estereotipados, comportamento compulsivo, perda do controle dos esfíncteres, perda de habilidades nas áreas da linguagem, motora, comportamento social e adaptativo.  O principal aspecto neurológico é o transtorno convulsivo. Sintomas afetivos e regressão das habilidades de autoajuda também estão presentes nesta síndrome (SADOCK & SADOCK, 2007).

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