Tema: Psicodiagnóstico
Por: Simone1970 • 5/6/2019 • Trabalho acadêmico • 993 Palavras (4 Páginas) • 141 Visualizações
Exercício avaliativo – MAP 3
Tema: Psicodiagnóstico
Alunos: Dalethe Matos
Jane Jardim
Luiz Medeiros
Simone Rosa
Thiago Leandro
Questões
1º Questão
Qual é a diferença entre testagem, avaliação psicológica e psicodiagnóstico?
Testagem: São ferramentas utilizadas para definição e mensuração de um construto, com o objetivo de identificar determinado traço através dos diferentes testes psicológicos.
Avaliação Psicológica: Processo amplo que envolve a integração de informações provenientes de diversas fontes, dentre elas, testes, entrevistas, observações e análises de documentos.
Psicodiagnóstico: Envolve todo o processo de avaliação, incluindo a testagem, sendo realizado dentro do contexto clínico, havendo limitação de tempo.
2º Questão
Dê um exemplo de cada um dos processos citados na primeira questão.
Testagem: Teste Palográfico.
Avaliação Psicológica: Processo de seleção de emprego.
Psicodiagnóstico: Devolutiva de um processo de avaliação psicológica no contexto clínico.
3º Questão
Por que usamos instrumentos padronizados (testes) em um processo psicodiagnóstico?
Teste padronizados subsidiam uma hipótese num processo de psicodiagnóstico. Trazem elementos que podem ser confirmados ao se comparar com o resultado ou média populacional.
4º Questão
Por que não podemos usar somente os testes psicológicos em um processo psicodiagnóstico?
O Psicodiagnóstico é um processo de avaliação, que realizado em contexto clínico, também deve envolver outras etapas como: entrevistas, visitas de campo (escola, vizinhos, parentes) e dinâmicas. Sendo essas etapas essências para entender todo contexto sócio histórico do paciente e trazer informações que não podem ser coletas nos testes psicológicos.
5º Questão
Descreva brevemente como foi a relação entre Advogada e Cliente no filme Sob Custódia, e como se daria essa relação entre Psicóloga(o) e Paciente.
A relação entre advogada e cliente extrapolou os limites de aproximação, onde a advogada passou a frequentar a casa da cliente, levou seus filhos para tomar sorvete e se envolveu em aspectos íntimos da mesma.
Na relação de psicólogo x paciente é recomendável que não tenha nenhum vínculo pessoal de relacionamento, pois poderia comprometer o processo demandado pelo paciente e confundir o psicólogo de forma a torna-lo conselheiro ao invés de profissional.
6º Questão
Relate os problemas envolvidos na etapa de coleta de dados (tanto na perspectiva da advogada quanto do órgão de defesa da criança – vou chama-lo aqui de Conselho Tutelar).
O conselho tutelar entrevistou pessoas que não tinham base física ou psicológica para realizar a coleta de dados. Um promotor que estava psicologicamente abalado devido ao caso Martinez, um vizinho bêbado e a escola que não tinha ciência dos fatos que ocorreram em casa. A advogada não tinha conhecimento do caso e nem teve tempo para realizar o processo de avaliação, além de a cliente esconder fatos relevantes ao processo.
7º Questão
Certamente a experiência adquirida em outros casos contribui para compreensão de novos casos. Apesar disso, trabalhamos em sala de aula a importância de considerarmos cada caso como o primeiro (baseado em Hutz, 2016).
A partir da reflexão feita em sala de aula, descreva como outros casos ocorridos no filme impactaram a análise do caso de Sara, tanto por parte do Conselho Tutelar quanto pela juíza.
O caso Martinez estava sendo usado como base para condução do processo de Sara e seus filhos. O conselho tutelar queria usar uma jurisprudência anterior, sem realizar a análise de todo o contexto social e particular da cliente. Isso nos leva a refletir no enfoque da psicologia, fazendo um paralelo com o que foi mencionado acima, levando em conta a subjetividade do sujeito, analisando cada caso como sendo um novo caso.
8º Questão
Dentro de uma perspectiva semelhante à da questão anterior, reflita sobre como eventos pessoais da vida das personagens do filme impactaram no desenvolvimento do caso.
Tínhamos uma juíza em processo de separação, com filho saindo de casa e envolvendo-se com drogas, o que a deixou fragilizada e sem estrutura para olhar como juíza e sim como mãe. A advogada passando por um dilema em revelar ou não um abuso sofrido na infância, o que a levou a fazer uma projeção em relação ao futuro das crianças num abrigo, poderiam sofrer o mesmo que ela. Uma mãe imigrante, solteira, trabalhando exaustivamente para criar os filhos sozinha, com medo de revelar dados que trariam o pai das crianças de volta ao círculo familiar.
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