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Teorias da Personalidade Mellanie Klein e Anna Freud

Por:   •  29/4/2015  •  Resenha  •  1.042 Palavras (5 Páginas)  •  1.407 Visualizações

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      Para começarmos a falar sobre esse tema temos que citar Freud porque o trabalho dele com o pequeno Hans faz surgir a Psicanálise com crianças. Em determinado artigo Freud afirma que teve grande colaboração do Pai do menino para conseguir usar o processo de analise, ele também aponta que o trabalho foi feito em parceria com o Pai em busca de fins científicos, ou seja para Freud é necessário a união de duas pessoas para resultar em uma aplicação da Psicanálise em uma criança.

      O modelo de Freud serviu de concepção para muitos analistas alguns concordando e como sempre alguns discordando, porém ainda assim foi um ponta pé inicial para a pratica de Psicanálise infantil. A partir da década de vinte aparecem outras duas psicanalistas em busca de um método de analise em crianças, dois grandes nomes em questão Anna Freud e Melanie Klein cujas obras tomam rumos um pouco diferentes.

      Anna Freud acredita que não se pode estabelecer uma relação com uma criança puramente analítica e com isso ele propõe um treinamento uma preparação antes de ser possível realizar o trabalho analítico com crianças. E uso como essência ou prioridade o ego e consciência da criança, atribui importância primordial a situação externa e valoriza o nível de realidade, usando na sua pessoa duas funções também de importância analisar e educar.

      Melanie Klein tem sua enorme importância no assunto em questão e ela vai desenvolver uma nova face para o método psicanalítico infantil através de jogos, brinquedos, desenho e recortes, tentando transformar o meio empregado aos adultos com uma única diferença que é modificar o meio usado com um método que se adapte a mente da criança “Critica qualquer intervenção educativa do analista e afirma que uma verdadeira situação analítica só pode ser produzida por meios analíticos”. O foco dela é principalmente o inconsciente.

      A entrevista com os pais representam um lugar crucial para a análise com crianças, pois o que está em jogo é o bom andamento do caso e, para tanto, a transferência dos pais, tanto quanto da criança, é de fundamental importância. É imprescindível escutar os pais na medida em que eles estão implicados nos sintomas do filho, o que não significa fazer o tratamento psicanalítico deles, mas ajudá-los a se situarem em relação à sua própria história.

      Se nos orientarmos pelos pensamentos de Anna Freud, que enfatiza a situação externa e a realidade precisamos ter entrevistas com os pais para colher informações e, se necessário, orientá-los na educação do filho, ou seja, interferindo na realidade da vida em comum. Se nos basearmos pelos pressupostos de Melanie Klein, que confere uma importância quase que exclusiva aos processos internos, ao tratarmos a criança pela Psicanálise devendo se necessário, encaminhar os pais a outro analista para entrevistas de orientação (PRISZKULNIK, 1995).

      Na França a partir de 1939 surge o nome Françoise Dolto ligado á psicanálise infantil. Em seus estudos recebe claramente as influencias de Lacan. A análise com crianças difere da análise com adultos também pelo método empregado: no atendimento psicanalítico à criança a associação livre não é possível, sendo assim é utilizado o método do brinquedo, da conversação e do desenho (Dolto, 1988). Frente a essas diferenciações, fica evidente a necessidade de uma teorização própria sobre a análise de crianças. Dolto lança também as bases de um método psicanalítico para o tratamento de crianças centrado na escuta do inconsciente. Dolto também é reconhecida por sua maestria e talento clínico e pertence á segunda geração de psicanalistas franceses e é reconhecida por diversos autores.

      Na terceira geração surge outro nome de destaque dentro da Psicanálise infantil e seu nome é Maud Mannoni para ela o campo que a analista deve operar é o da linguagem, com isso acha essencial ouvir os pais na medida em que estão relatando os sintomas do filho como já dito anteriormente.

      Com tudo isso vemos que Anna Freud enfatiza a situação externa e a realidade, ao tratar crianças deve escutar os pais para colher informações e se necessário orienta-los na educação dos filhos. Melanie Klein que confere uma importância quase que exclusiva aos processos internos ao tratar a criança pela Psicanálise, e se necessário encaminhas os pais para outro analista para orientação. Françoise Dolto e Maud Mannoni, que incluem que mostram a posição parental no tratamento da criança precisamos muitas vezes ouvir os pais em entrevistas, não com a intenção de orienta-los mas sim de ajuda-los a intervir nos problemas dos filhos.

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