Teste Par Educativo
Por: Thays Martins • 15/12/2016 • Resenha • 427 Palavras (2 Páginas) • 1.640 Visualizações
• NOME: Teste Par Educativo.
• SIGLA: TPE.
• AUTORIA:
O Desenho do Par Educativo é uma técnica criada por Malvina Oris e Maria Luisa S. De Ocampo, na Argentina, sendo mais tarde estruturado por María Elena Coviella de Olivero e Cristina Van der Kooy de Palacios (TIETZE & CASTANHO, 2016).
Técnica projetiva publicada por Visca (1997), (NETA, sem data).
A criadora e principal divulgadora do Teste do Par Educativo foi Ana Maria Muñiz (1987), (SAKAI et al., 2012).
• OBJETIVO: A técnica Par Educativa foi desenvolvida na Argentina e pode ser aplicada em crianças a partir de seis anos de idade até a idade adulta. Tem como objetivo investigar o vínculo com a aprendizagem, levantando dados sobre os aspectos afetivos e cognitivos envolvidos na relação do aluno com o aprender.
• MATERIAIS NECESSÁRIOS: papel sulfite, lápis preto nº 2 e borracha.
• PROCEDIMENTOS DE APLICAÇÃO: A aplicação é individual. Recomenda-se que o pesquisado esteja sentado numa mesa adequada ao seu físico, com uma folha de papel na posição horizontal, um lápis preto e uma borracha. É solicitado a pessoa que desenhe “alguém ensinando a alguém aprendendo”. Quando o pesquisado termina o desenho, pede-se que ele que registre acima ou abaixo dos personagens a idade e o nome dos mesmos e que escreva uma história sobre o desenho no verso da própria folha de papel, finalizando com um título.
• PROCEDIMENTOS DE CODIFICAÇÃO E INTERPRETAÇÃO: A avaliação dos desenhos é realizada a partir de uma folha de correção com os indicadores encontrados na literatura sobre o TPE (Olivero e Palacios, 1985; Muñiz, 1987; Duarte et al., 2002) e agregados os aspectos gerais, levantados por Lourenção Van Kolck (1984) para análise do Desenho da Figura Humana. A lista de indicadores é dividida em cinco grupos: relacionados ao grafismo, ao cenário, ao par professor-aluno, à figura de quem ensina e à figura de quem aprende. A partir da análise do desenho da criança, é possível conhecer quais representações participam do ambiente da sala de aula, quais os vínculos os alunos estabelecem com o aprender e quais as circunstâncias dentro das quais se opera essa construção do conhecimento. Interessam as representações sobre os ambientes de aprendizagem, os adultos significativos que oferecem modelos de aprendizagem, o cenário onde esta ocorre, como o aluno representa seu professor e como percebe a dinâmica da aula.
• CAMPOS DE USO:
Transtorno bipolar (CECHIN et al., 2014);
Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade - TDAH (FONSECA, MUSZKIT & RIZUTTI, 2012);
Desempenho Escolar (SAKAI et al., 2012);
Dificuldades de Aprendizagem - DA (CECHINETAL, 2014 - anais);
Transtorno de Aprendizagem - TA (CECHINETAL, 2014 - anais);
Síndrome de Down (PEREIRA & FREITAS, 2012 - anais);
Crianças
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