Trabalho Historia
Trabalho Escolar: Trabalho Historia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: joici • 11/6/2013 • 3.645 Palavras (15 Páginas) • 817 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA- UNIDERP
PEDAGOGIA
3º SEMESTRE
NOME -Marisângela Neves de Barros Scuhltz - RA: 383977
NOME – Joici Padilha Santos -RA: 383976
NOME -Rafaela Natieli Cezar- RA: 358178
NOME -Fernanda Godoi-RA:385565
HITÓRIA DA EDUCAÇÃO E DA PEDAGOGIA
PROFESSOR EAD: Lindolfo A. Martelli
TUTOR PRESENCIAL: Adriana Oribes
TUTOR A DISTÂNCIA: Silvana Maria Batista
Eldorado/M.S
14/05/2013
INTRODUÇÃO
O presente trabalho relata a História da Educação no Brasil, analise das diversas fases e períodos da educação brasileira..
Dando importância “A origem da educação escolar no Brasil - a ação dos jesuítas como parte do movimento da contra-reforma católica”.
Neste contexto, a presente analise torna possível refletir como uma tarefa de indiscutível relevância, numa perspectiva de analise dos sistemas educativos enquanto processo de implementação de idéias, de atitudes e, sobretudo, de práticas cujos resultados aqui os quais avaliados nos promete uma formação de papel desempenhado por cada período.
Etapa n. 1
“Memória da educação escolar no Brasil contemporâneo”
André Burguière (PLT p. 28) ”... o futuro da história, os enriquecimentos de seu saber não estão do lado das fontes inexploradas que ainda dormem no fundo dos arquivos, mas na capacidade praticamente infinita dos historiadores de interrogá-las”.
No período, que se prolonga da proclamação da República até meados dos anos 40, ainda que a educação escolar apresentasse uma estrutura sistêmica mais definida e desenvolvida, é possível afirmar que herdamos, do modelo anterior, uma tradição elitista de estudo. A partir de Vargas, com uma marcante administração centralizada, mantivemos o sistema dualista de ensino. Ou seja, os grupos escolares com ensino elementar sob responsabilidade dos estados e, um ensino médio e técnico sob a responsabilidade do governo federal. Segundo Farias Filho e Vidal, apesar de os primeiros grupos escolares terem sido construídos, em São Paulo, na última década do século XIX, ainda nos anos 20 e 30 do século XX, a construção de tais espaços era reclamada em boa parte das capitais das demais unidades da Federação (Farias Filho & Vidal, 2000:21). Tidos como modelos, os grupos escolares, contudo, tiveram uma história muito diferenciada nos diversos estados brasileiros. Infelizmente, apresentados como prática e representação que permitiam aos republicanos romper com o passado imperial, os grupos escolares projetaram para o futuro e projetaram um futuro republicano que não se realizou. Se tinham como intenção reconciliar o povo com sua nação, plasmando uma pátria ordeira e progressista, os números apresentados demonstram o contrário. Já no final dos anos 40, “das 6.700.000 crianças em idade escolar, apenas 3.200.000 estavam matriculadas. Das 44.000 unidades escolares em funcionamento, somente 6.000 foram construídas para a função de escola e pertenciam ao governo (...). Os melhores edifícios e a maioria das matrículas encontravam-se nas cidades. De fato, afirmavam que praticamente toda a população em idade escolar (7 a 12 anos) não acolhida pela escola localizava-se nas zonas rurais” (Farias Filho & Vidal: 2000:31).
Relativo a este período, (pós-República até os anos 50), é importante lembrar também que se mantêm as barreiras para o ingresso no ensino secundário, este sendo privilégio para as elites. “O exame de admissão foi por algumas décadas a linha divisória decisiva entre a escola primária e a escola secundária. Funcionou como um rito de passagem cercado de significados e simbolismos, carregado de conflitos para os adolescentes....” (Nunes:2000:45).
Para os interesses desta reflexão, é importante reiterar, contudo, que o ensino universalizado, ainda que fosse demanda de setores da população, manteve uma estrutura educacional elitista. Ou seja, amplos segmentos ainda não eram alfabetizados no período. É expressivo o índice de 56,1% analfabetos, em 1940. Do total da população, apenas 7,3% estavam matriculados no ensino fundamental e 0,6% matriculados no ensino médio (IBGE,1953).
Mais recentemente, dos anos 50 até o momento atual, em linhas gerais, vemos a continuidade do enfrentamento entre ideais educativos que privilegiam a democratização do acesso à escola, projeto partilhado por segmentos liberais e, por outro lado, os conservadores, que defendem a liberdade do ensino e a iniciativa privada. Em relação à força destes primeiros interesses, observa-se uma significativa expansão do nível de ensino médio com o estabelecimento de ginásios nas localidades onde este era inexistente. Não obstante, “na expansão ainda influíram as disparidades regionais e a ação da iniciativa privada (...) A região sudeste, em comparação as demais regiões do país, era a mais beneficiada em termos de educação secundária. Assim é que esta região possuía, em 1960, 60% da matrícula total do ensino secundário, 56% do total de estabelecimentos do país, 43,76% da população total, 13,36% de matricula média em relação à população adolescente. No segundo caso, a ação privada era preponderante nos anos 60, embora não tão marcante quanto nos anos 40, quando perfazia um total de 73,3% em contraposição à atuação pública reduzida a uma percentagem de 26,7%” (Nunes:2000:46).
Vários substitutivos nas leis de diretrizes de bases nos anos 1955 a 1964 ainda revelam uma tendência privatista, portanto de orientação elitista. Prevalece, neste período, o conflito entre ensino público e ensino privado travado entre partidários (liberais e pioneiros) de uma escola leiga e gratuita para amplos segmentos da população e interesses do setor privado (católicos- conservadores) que culminou em estatísticas significativas. Ou seja, se em 1962, o percentual de matrículas na rede pública é de 82%, com um total de bolsas de 18%; em 1965, a relação é de 63% na rede pública e de 37% para as bolsas de 6 estudos financiadas pelo poder público (Hilsdorf,2003; Nunes,2000). Contudo, é forçoso lembrar
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