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Trabalho Percepção E Emoção

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Por:   •  21/3/2015  •  3.413 Palavras (14 Páginas)  •  400 Visualizações

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1 - INTRODUÇÃO

A palavra percepção vem do latim ato o efeito de perceber; combinação dos sentidos no reconhecimento de um objeto; recepção de um estímulo, faculdade de conhecer independentemente dos sentidos; sensação; intuição; ato ou operação da inteligência; representação intelectual; ideia; imagem; recebimento; receita, arrecadação.

A percepção é um processo psicofisiológico através do qual o sujeito organiza e interpreta os estímulos do meio que foram captados pelos órgãos dos sentidos, nos permite identificar objetos e acontecimentos significativos.

Transformamos as sensações em percepções. Captamos as energias através das sensações, pelos órgãos sensoriais, essas energias se transformam em estímulos que são mandados para o cérebro que recebendo essa mensagem a codifica, transformando a sensação em percepção e com esta damos o significado. Por isso nos acostumamos a falar errado quando dizemos que “estou sentindo frio”, não estamos sentindo o frio, e sim a energia que quando codificada a percebemos como frio.

A psicologia, a neurociência e ciências cognitivas dizem ser o mais importante estudo, a função cerebral que atribui significado aos estímulos sensoriais, a partir de histórias vivenciadas passadas. Com a percepção o indivíduo organiza e interpreta as suas impressões sensórias para dar significado ao seu meio. Porém cada caso é um caso, percebemos o mundo de maneiras diferentes, por termos vivenciados histórias diferentes, e por pensarmos diferente, cada um tem uma perspectiva de mundo, cada um com as suas particularidades, dando mais significado ou mais importância a algumas coisas que outros podem não dar.

Percepção pode ser estudada de uma maneira voltada inteiramente a biologia ou fisiologia, que envolve os estímulos elétricos mandados pelos estímulos nos órgãos dos sentidos. Do ponto de vista psicológico ou cognitivo, a percepção envolve também processos mentais, a memória e outros aspectos que podem influenciar na interpretação dos dados percebidos.

Percebemos aquilo que damos importância, vivemos em um mar de energias, que a todo tempo nos rodeiam, mas captamos só aquelas que nós damos atenção. Temos em nós a atenção seletiva, que é quando localizamos nossa atenção a um só aspecto ou objeto, é isso que nos mantém em constante atividade mental, que nos faz ter concentração. Se algo nos chama atenção, paramos de fazer qualquer coisa para atendermos a atenção seletiva, se desviamos a atenção podemos perder a linha de raciocínio anterior. Quando dividimos a nossa atenção alguma das coisas que estamos fazendo no momento será prejudicada. Os fatores internos podem interferir, como o sono, cansaço, falta de interesse e motivação. Se nossa atenção for prejudicada com certeza nossa interpretação sobre algo será prejudicada também.

Ilusões perceptivas revelam como nós organizamos e interpretamos nossas sensações. Cada indivíduo tem um modo de ver o mundo, vivemos em uma sociedade que usa e abusa da capacidade de captação visual, a visão compete com os outros órgãos do sentido, “captamos” os outros sentidos através da visão.

Para podermos transformar as informações sensoriais em percepção precisamos ter organização perceptiva, é ela que vai perceber a figura e o fundo, o objeto como diferente do arredor. Dependendo de como são agrupados os objetos, como objetos muito próximos tendemos a agrupar até formar uma única unidade, se são semelhantes, reunimos em grupos as figuras que são semelhantes, boa continuidade a sequencia quando percebemos padrões contínuos e suaves em vez de padrões descontínuos, ligações quando linhas, áreas ou pontos como uma única unidade quando eles são uniformes e encadeados e por fim o fechamento, em que preenchemos espaços em branco para formar objetos completos e inteiros.

Temos também a percepção de profundidade ou distancia, isso acontece por conseguirmos ver em três dimensões, transformamos as imagens de duas dimensões para trás, com a condição de que temos em cada olho.

Percebemos através do movimento, nosso cérebro computa imagens, deixando o objeto que esta longe, pequena e o que esta perto grande, também interpreta uma série de imagens com poucas variações como um fenômeno contínuo.

Com a constância perceptiva, podemos perceber um objeto como imutável mesmo através dos estímulos que recebemos de sua mudança, somos capazes de ver que um objeto que não muda, independente de como vemos, por ângulos diferentes,

Se temos uma privação sensorial ou visão restaurada, inata, quando se nasce cego conhece o mundo pelo tato, se a caso um dia essa pessoa começar a enxergar ela não vai reconhecer nada do que ela havia conhecido, isso porque desde sempre ela foi privada da visão, o cérebro não vai saber interpretar a primeira vista, tanto em nós seres humanos quanto em animais, um período semelhante de privação sensorial não causa danos permanentes se isso ocorrer depois de termos dado significado as coisas. A experiência sustenta e orienta a organização neural. Podemos ter uma adaptação perceptiva, exemplo, ao receber um novo par de óculos, podemos nos sentir um pouco estranhos, um tanto desorientados, até um pouco tonto, mas dentro de alguns dias nos adaptamos.

Um conjunto de percepção é quando nossas experiências, suposições e expectativas podem nos dar uma pré-disposição mental, que influência, e muito, no que percebemos. Depois de uma ideia errada sobre a realidade, será muito mais difícil saber a verdade. Os efeitos do contexto, conjuntos perceptivos, estereótipos e cultura, podem ser realçados, sem termos as pistas óbvias, podemos mudar completamente o contexto, exemplo, ao vermos dois bebês, um com roupa rosa e o outro com roupa azul, saberíamos que o de rosa certamente é menina e o de azul de menino, mas por que isso? Porque nossa cultura diz que rosa é cor de menina e azul de menino, mas quem nos garante que o bebê de rosa é mesmo uma menina, a cor “define” o sexo, são esses tipos de pré-disposições e estereótipos que nos fazem dar um significado ou um entendimento errado sobre algo. Por isso temos sempre que estar abertos a novos conhecimentos, novas percepções sem nenhum pré-conceito.

Segundo o Myers (2006), organizamos a nossa perceptividade, para poder transformar a informação sensorial em percepção. No que se refere à percepção da forma citamos: a “Figura e Fundo”, onde é possível perceber qualquer objeto como distintos de seus arredores. Usamos também a regra do agrupamento, com a proximidade das figuras, temos a tendência de agrupar objetos com uma proximidade até que o mesmo se torne um. Também objetos semelhantes reunimos em grupos.

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