Trabalho academico
Por: Samy Alves • 16/4/2015 • Trabalho acadêmico • 1.127 Palavras (5 Páginas) • 1.548 Visualizações
RESUMO
Rita Barradas Barata, médica, mestre e doutora em medicina preventiva pela Universidade de São Paulo. Professora adjunta de Departamento de Medicina Social da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, editora cientifica da Revista de Saúde Pública e atualmente coordenadora da área de saúde coletiva na Capes. Publicou em 2009 o livro “Como e por que as desigualdades sociais fazem mal à saúde” que fala sobre como as desigualdades interferem na saúde da população. Rita diz que no fim do século XIX iniciou-se o capitalismo que não permitia a concretização de um lema de igualdade na vida real, lema este que a burguesia defendia , criando assim uma contradição no que se pregava e no que era real na vida das pessoas. A partir dessa contradição surgia a medicina social, a preocupação das pessoas que trabalhavam na área da saúde de como enfrentar essa situação que é evidente e não estava mais podendo ser escondida. No livro Rita expõe que as desigualdades sócias podem interferir na saúde na e na questão da liberdade de escolha , assim as pessoas com um condição melhor de vida pode ter mais liberdade de escolha que uma pessoa que não tem uma condição tão boa. A autora explica isso com o caso cigarro que esta no livro explicando o porquê que quem tem melhor condição de vida tem mais liberdade de escolha e muitas outras coisas.
1. O QUE QUEREMOS DIZER COM DESIGUALDADES SOCIAIS EM SAÚDE?
1.1 Citações
Podemos começar dizendo que as desigualdades sócias que nos interessam são diferenças no estado de saúde entre grupos definidos por características sócias, tais como riqueza, educação, ocupação, raça e etnia, gênero e condições do local de moradia ou trabalho. (p11)
Segundo Rita (2009), comparar igualdade e desigualdade é desnecessário, pois estamos atribuindo um valor que não é necessário aquilo que é desigual ou igual.
1.2 Parecer
Neste capitulo, o foco principal é as teorias das desigualdades sociais em saúde como a: teoria estruturalista, que da mais importância à economia da sociedade; teoria psicossocial, que fala da influência da desigualdade social sobre o desenvolvimento de doenças; a teoria da determinação social que prioriza o modo de visa, e a teoria ecossocial que da valores igualitários aos aspectos biológicos, social e psíquicos.
2. A POSIÇÃO SOCIAL E SEUS REFLEXOS SOBRE A SAÚDE
2.1 Citações
No estudo das desigualdades sociais em saúde, outra variável bastante usada é o nível de escolaridade, isoladamente, ou combinada à ocupação. Para a maioria dos problemas de saúde infantis, a escolaridade materna é um dos determinantes mais importantes, tanto como marcador de posição social quanto como indicador do nível de instrução e da possibilidade de compreender e aplicar corretamente informações básicas. (p. 31)
Segundo Rita, a posição social do individuo é medida através de indicadores de classes social, sendo eles isolados ou de maneira conjunta como determinado espaço geográfico.
2.2 Parecer
Neste segundo capítulo é observado a questão de classes sociais e a influencia que elas tem sobre o processo de saúde-adoecimento da população. Defende que as pesquisas feitas devem servir para identificar os grupos com mais prejuízos social, como a condição de vida em certo espaço geográfico, ocupação profissional, escolaridade o processo de saúde-doença e o uso de serviços de saúde.
3. SER RICO FAZ BEM A SAÚDE?
3.1 Citações
Os impactos das desigualdades na qualidade de vida são diretos sobre os mais pobres, mas afetam as demais camadas da sociedade porque provocam deterioração da vida pública, perda do senso de comunidade, bem com aumento da criminalidade e da violência. (p.50)
A autora afirma que a pergunta “Ser rico faz bem a saúde?” sendo feita, a maioria da população responderia que “sim” , pois ela vinculam o fato da riqueza com o fato de ter melhor acesso a saúde , comida de boa qualidade , escola e lazer , sendo assim a melhor condição de vida será para os mais ricos .
3.2 Parecer
O Capitulo aborda a questão da riqueza, será que o mais rico tem melhor condição de vida? A autora afirma a resposta com a frase “quanto mais rico um país mais saudável sua população”, mas sendo esta uma verdade não absoluta. Rita Barradas sugere que tais desigualdades no Brasil não é apenas reconhecida por unidades federativas mas também em municípios e seus interiores, diz que nem sempre as propostas politicas de esferas publicas são alcançadas deixando assim essa desigualdade social.
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