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Trabalho de Nefrologia

Por:   •  29/5/2016  •  Seminário  •  10.945 Palavras (44 Páginas)  •  357 Visualizações

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FACULDADE DA FUNDAÇÃO EDUCACIONAL ARAÇATUBA

GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

Isabela Costa Hussar

Leticia Mello

Priscila Mansanare Ribeiro da Luz Kojima

Yasmin Verônica Lopes Rodrigues

Nefrologia

ARAÇATUBA –SP 2016

Isabela Costa Hussar

Leticia Mello

Priscila Mansanare Ribeiro da Luz Kojima

Yasmin Verônica Lopes Rodrigues


Nefrologia

Trabalho apresentado na disciplina de Psicologia hospitalar sob a orientação da Professora Simone Pantaleão no curso de Graduação em Psicologia na Faculdade da Fundação Educacional Araçatuba, FAC-FEA.

ARAÇATUBA –SP 2016

Sumário

1.        Introdução        

2.        Desenvolvimento        

2.1        Descrição da doença        

2.2        Tratamento        

2.3        Hemodiálise        

2.4        Transplante        

2.5        Função do psicólogo        

3.        Caso clínico        

4.        Avaliação psicológica        


  1. Introdução

No presente trabalho serão abordadas as interfaces da psicologia e nefrologia visando relatar doenças crônicas, abarcando o campo específico da nefrologia. Discorrendo sobre o papel do psicólogo nessa área, enfocando o atendimento da tríade (paciente, família e hospital), com elucidação de um caso hospitalar.

Como bases teóricas foram utilizados livros e artigos voltados para a psicologia hospitalar, clarificando conceitos principais e tecendo propriedades avaliativas necessárias para concretizar hipóteses diagnósticas.

Objetivando um conhecimento aprofundado do saber psicológico na referida área, visto que, esse conteúdo é de suma importância para a formação acadêmica e complementariedade da grade apresentada pela instituição de ensino.


  1. Desenvolvimento

  1. Descrição da doença

        

Segundo a OMS (organização mundial da saúde): “saúde é o total bem estar biopsicossocial da pessoa e não somente ausência de doença”. A doença crônica se caracteriza por ser incurável, gera incapacidade residual, alterações patológicas não reversíveis e requer reabilitação, controle e cuidado.  

Segundo Santos e Sebastini (2003), o doente crônico está lutando constantemente para compreender e aceitar a doença e assim conseguir vivê-la.

O ser humano que se encontra em uma situação conflitiva com a doença crônica, não deve ser esquecido enquanto indivíduo, como uma unidade soma-psique, procurando de certa forma manter sua integridade como um todo (Santos; Sebastini, 2003, pag 150).

Conforme Santos e Sebastini (2003), o indivíduo se desenvolve num ambiente e nele interage, sendo dele determinante e determinado, através da manifestação da doença há a quebra da dinâmica de desenvolvimento do indivíduo como um ser global, gerando desarmonização da pessoa, compreende-se esse desequilíbrio como um abalo estrutural na condição de ser dentro de sua sociocultural.

A doença renal crônica, ou insuficiência renal crônica (IRC), é o resultado de lesões irreversíveis, é considerada um agravante da saúde pública, justificado por seu alto índice de morbidade e mortalidade e, também, por seu impacto negativo sobre a qualidade de vida. Suas ameaças referem-se diretamente à vida do paciente, ao medo da morte, à relação com a integridade corporal e à sua autonomia (Freitas e Cosmo, 2010).

  1. Tratamento

Há dois tratamentos possíveis para o portador da doença renal crônica: hemodiálise e transplante.

  1. Hemodiálise

De acordo com Freitas e Cosmo (2010), o tratamento mais realizado é a submissão a programas de hemodiálise (geralmente realizados em três sessões semanais, com duração de 4 horas cada). É um procedimento que limpa e filtra o sangue, controla a pressão arterial e ajuda o corpo a manter o equilíbrio de substâncias químicas. O processo consiste na circulação do sangue fora do organismo, através do acesso vascular. A rotina da hemodiálise é uma prática que tem várias implicações que vão além da doença e incluem, para o paciente, questões emocionais, sociais, econômicas e familiares. Há ainda o fato de que o tempo de tratamento é indefinido e, na maior parte dos casos, é definitivo.

É um tratamento doloroso, é monótono e limitado, interfere também na questão da privacidade e do próprio espaço. Há o convívio com outros pacientes durante a sessão, tendo cada um desses históricos e valores diferentes, e até mesmo diferenciados alterações de humor, fatores que podem vir a causar algum desconforto e aborrecimentos (Freitas e Cosmo; 2010).

  1. Transplante

O paciente renal crônico (PRC) tem seis meses para realizar exames físicos e psicológicos para dar entrada na lista de espera de doador de rim, quando sua escolha é aguardar um rim de cadáver. Na situação de doador vivo, a avaliação psicológica inclui o receptor e o doador do rim (Garcia et al; 2005).

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