Trabalho de Stroop-Percepçao

“REPLICAÇÃO DE UMA PESQUISA EM PSICOLOGIA DA PERCEPÇÃO (Efeito Stroop)”

SUMÁRIO CONTEÚDO PÁGINA RESUMO 4 INTRODUÇÃO 5 HIPÓTESE 6 CONCLUSÃO 11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 12 RESUMO Este trabalho foi desenvolvido por duas alunas do 2º período de Graduação em Psicologia da Universidade Estácio de Sá – Campus Resende, a partir do tema: “REPLICAÇÃO DE UMA PESQUISA EM PSICOLOGIA DA PERCEPÇÃO (Efeito Stroop)” que foi aplicada para 6 (seis) participantes com sexos, idades e graus de instruções diferentes e classes socioeconômicas semelhantes na cidade de Resende/RJ.Foi avaliado quanto tempo de latência demoravam na conclusão de cada etapa de forma correta.Diante das pesquisas rematamos que os participantes demoravam mais na conclusão da última etapa do experimento que despendia mais da atenção seletiva do indivíduo do que as demais. Palavras chave: efeito Stroop, atenção seletiva, tempo de latência, cores. INTRODUÇÃO A maioria dos estudos sobre atenção seletiva reúne-se no processamento auditivo, contudo, ela também pode ser examinada por meio do processamento visual. Um dos trabalhos mais utilizados com esse desígnio foi formulado por John Ridley Stroop .O efeito Stroop leva seu nome. O efeito Stroop apresenta uma complexidade psicológica no que tange ao atentar-se na cor da tinta e esforço em desprezar a palavra que está impressa com a tinta de outra cor. Um esclarecimento para que o teste de Stroop ter sido e ser especialmente difícil é que, para você e para a maior parte dos adultos, a leitura já é uma prática automatizada, não estando imediatamente sujeito ao seu controle consciente. Por isso, você terá dificuldade deixar de ler propositadamente. E, apesar disso, focar-se-á na identificação da cor da tinta, desprezando a palavra impressa na cor daquela tinta. Um esclarecimento alternativo é que a saída de uma resposta ocorre quando os percursos mentais para a fabricação da resposta são suficientemente ativados. No teste de Stroop, a palavra colorida aciona uma via cortical para enunciá-la. Por conseguinte, o nome da cor aciona uma via para dar nome à cor, mas a primeira afeta a segunda. Nessa circunstância, a duração é maior para se ligar a força de ativação suficiente para produzir a resposta de dar nome à cor e não a resposta de ler o nome da cor. Há uma grande variedade do efeito Stroop, como o Stroop numeral, o Stroop direcional, o Stroop animal e o Stroop emocional. Esses trabalhos são semelhantes ao efeito Stroop padrão,que usado as cores no experimento.A título de exemplo, no Stroop numeral, são usadas palavras numerais. Dessa maneira, a palavra dois pode ser escrita três vezes, dois dois dois e o participante será solicitado a contar o número de palavras. Assim como na tarefa Stroop padrão, ler, às vezes, interfere com a tarefa de contar. HIPÓTESE Diante do experimento verificaremos como hipótese se as pessoas nos dois primeiros slides (A) e (B) tendem a ser mais rápidos do que o no último slide (C) que apresenta os nomes das cores com a tinta de outra cor, com isso verificando se o período de latência da última etapa é maior dos que as demais de fato. Outra hipótese que podemos observar se aquilo que sabemos "automaticamente" interfere com aquilo que estamos a tentar "compreender”. Será analisado também se a maioria das pessoas achará mais difícil realizar a tarefa (C) do que a tarefa (A) ou a tarefa (B). EXPERIMENTO Materiais utilizados Um notebook para aplicação do experimento (para apresentação dos slides); Os “slides Efeito Stroop” disponíveis na Pasta da Professora Priscilla No experimento é apresentado 3 (três) slides que contém 12 estímulos em quatro cores (vermelho, amarelo, azul e verde): SLIDE A. "Slide Palavras”: o participante deve dizer os nomes das cores impressas em palavras; SLIDE B. "Slide Cores”: o participante deve nomear as cores das etiquetas; SLIDE C. "Slide Cor-Palavra”: são apresentados nomes de cores impressos em outras cores (ex.: a palavra "AMARELO" impressa na cor verde) e o participante deve dizer o nome da tinta que esta escrito a palavra e não ler a palavra. Cronômetro Procedimentos Inicialmente abordávamos os participantes explicando o objetivo do experimento e o que significava o Efeito Stroop, e logo depois com notebook em mãos, abriamos a apresentação do experimento e líamos para o participante os procedimentos de cada etapa (slide) e instruímos o que cada participante deveria fazer em cada fase. Durante a realização do experimento, cronometrávamos o tempo de finalização de cada etapa do experimento e anotava os dados. Depois de ter realizado todas as pesquisas com todos os participantes, inserimos os dados em uma tabela de resultados para posteriormente realizamos a discussão e a conclusão do trabalho. Amostra Em nossa pesquisa a amostra contêm 6 (seis) participantes alfabetizados, sendo 4 (quatro) adultos: 2(dois) do sexo masculino e 2(dois) do sexo feminino,e mais 2 (duas) crianças:1(uma) do sexo masculino e 1 (uma) do sexo feminino.Todos os participantes são da mesma classe socioeconômica.O nível de escolaridade varia do primeiros anos da Educação Básica (2º ano Ensino Fundamental) até com Ensino Superior Completo. Resultados Conforme descrito no campo amostra, realizamos com um total de seis integrantes o experimento. Nas tabelas logo a seguir, iremos demonstrar e identificar os sujeitos de pesquisa e os resultados de cada etapa com cada participante, o total dos tempos e as médias de cada etapa do experimento. PARTICIPANTES: 1º NOME SOLANGE DOS SANTOS VIEIRA   IDADE 58 ANOS   SEXO FEMININO   SITUAÇÃO SOCIOECONÔMICA EMPREGADA (CLT) 2º NOME MARIA ANGÉLICA FERREIRA   IDADE 21 ANOS   SEXO FEMININO   SITUAÇÃO SOCIOECONÔMICA ESTAGIÁRIA 3º NOME ANNA JULIA BARBOSA FERREIRA   IDADE 09 ANOS   SEXO FEMININO   SITUAÇÃO SOCIOECONÔMICA ESTUDANTE 4º NOME LUÍS FERNANDO FERREIRA NETO   IDADE 07 ANOS   SEXO MASCULINO   SITUAÇÃO SOCIOECONÔMICA ESTUDANTE 5º NOME LUÍS FERNANDO FERREIRA JÚNIOR   IDADE 28 ANOS   SEXO MASCULINO   SITUAÇÃO SOCIOECONÔMICA EMPREGADO (CLT) 6º NOME GUILHERME SOARES PAGGIORO PENNA   IDADE 23 ANOS   SEXO MASCULINO   SITUAÇÃO SOCIOECONÔMICA EMPREGADO (CLT) Foi contabilizado o tempo médio de leitura em cada uma das etapas. Observou-se que os sujeitos demoraram em média 9,57 segundos na execução da etapa de nomes de cores no slide A. No slide B, constituído por etiquetas coloridas,verificou-se que os sujeitos, demoraram menos tempo,o tempo médio de latência foi de 8,50 segundos, do que no slide A (9,57 segundos) tendo uma diferença de 1,07 segundos. Constatou-se que foi no slide C, formado por nomes de cores escritos em cores diferentes, que os sujeitos apresentaram mais dificuldades em identificar e dizer a cor de tinta com a qual cada palavra foi escrita, demorando 28,83 segundos. Apresentando a diferença do slide A em 19,26 segundos e da etapa do slide B que apresentaram maior rapidez e menor tempo de latência em 20,33 segundos.Segue abaixo os resultados supracitados: EXPERIMENTO "EFEITO STROOP" INTEGRANTE SLIDE A SLIDE B SLIDE C 1 8 11 58 2 7 6 11 3 5 10 35 4 27 936 5 5 9 22 6 5 6 11 TOTAL 57 51 173 MÉDIA 9,50 8,50 28,83 Discussão Como podemos verificar com a tabela de resultados e o gráfico da pesquisa a nossa hipótese é confirmada, nos primeiros slides (A) e (B) os participantes gastaram menos tempos em relação ao que se pedia nas tarefas relacionadas a estes slides, do que na terceira tarefa do último slide (C). Verificamos também que na última tarefa, slide (C) os participantes apresentavam grandes dificuldades em identificar a cor e desprezar a palavra escrita (nome da cor), tendo quer ter uma atenção seletiva mais aflorada do que nas demais etapas da experiência. As possíveis alternativas de resposta que podemos verificar foi que os integrantes durante a identificação ou a leitura das cores dos dois primeiros slides, as duas primeiras tarefas ( slide A e slide B) faziam isso de forma automática,conforme descreve o autor MacLeod:” Uma explicação para o fato de o teste de Stroop ser particularmente difícil é que, para você e para a maioria dos adultos, ler já é um processo automático, não estando prontamente sujeito ao seu controle consciente.” Outro dado interessante que analisamos foi o fato que a participante mais madura (próxima da 3ª idade) demorou mais tempo em completar as tarefas e principalmente na última tarefa em comparação aos mais jovens.Um outro aspecto importante encontrado na execução do experimento, foi que os sujeitos mais ansiosos levaram significativamente mais tempo que os menos ansiosos para nomear as cores das palavras na tarefas do experimento Stroop,pois se preocupavam mais com o cronômetro em minhas mãos e o tempo de finalização da tarefa do que completar-la de forma correta. CONCLUSÃO Constatamos através desta pesquisa de Efeito Stroop, que os participantes, tiveram maior tempo de latência e dificuldades em realização na última etapa do experimento (slide C). Através desta experiência, podemos averiguar que as expectativas iniciais se confirmaram: foi assim provado que a leitura é um processo automático enquanto que a nomeação das características dos estímulos, neste caso, a cor, é um processo controlado.Diante do que foi desenvolvido na verificamos que quando ocorre uma a interferência no tempo de reação ocorre também um atraso no processamento da cor da palavra, causando tempos de reação mais lentos e um aumento de erros. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFIA STERNBERG, R. J. Psicologia Cognitiva. São Paulo: Cengange Learning, 2010

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