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Trabalho de análise experimental do coportamento

Por:   •  6/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  5.255 Palavras (22 Páginas)  •  444 Visualizações

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  1. INTRODUÇÃO

  1. METODOLOGIA
  1. SUJEITO EXPERIMENTAL

Todos os experimentos foram realizados com um rato macho da raça Wistar, privado de água por 48 horas imediatamente antecedentes a cada sessão. Este rato ocupava a gaiola de número 6 do Biotério, na qual estava inscrito a identificação A-6. O sujeito experimental era, inicialmente, ingênuo, não tendo passado por nenhum treino experimental anterior.

  1. AMBIENTE

Todas as sessões foram realizadas em cabines aleatórias do Laboratório de Análise Experimental do Comportamento da Universidade Federal do Ceará. Estas cabines eram padronizadas e cada uma delas continha uma mesa ao fundo, na qual estava sobreposta a Caixa de Skinner, além de duas cadeiras. Entre esta e as demais cabines do Laboratório, não havia isolamento acústico.

Durante as sessões, a luz da cabine se manteve desligada, sendo a luz do corredor a única luminosidade presente. Em alguns experimentos, como será visto, foi necessária a luminosidade da Caixa de Skinner.

  1. EQUIPAMENTO

Todas as práticas foram realizadas com a utilização de um equipamento, contendo duas unidades operacionais distintas, a Caixa de Skinner e um controle eletrônico.

O controle eletrônico do equipamento contém um relógio digital, a partir do qual poderia ser controlado o tempo de duração de cada experimento. Além disso, possui contador de pressões à barra e de número de reforços. O controle permite dois modos de funcionamento, o automático e o manual. No modo automático, a cada pressão a barra, o sujeito experimental recebe um reforço. No modo manual, o controlador (experimentador) pode acionar o botão de reforço no momento em que for necessário.

Além dos equipamentos eletrônicos, em todas as sessões foram utilizadas folhas de registro, retiradas do manual de práticas no Laboratório de Análise do Comportamento (TOMANARI e MATOS, 2002), referentes a cada experimento correspondente.

 

  1. PROCEDIMENTOS

Ao todo, foram realizadas quatro sessões experimentais. Elas deveriam ocorrer normalmente uma vez por semana, sempre às quintas-feiras de manhã. Todavia, foram necessários alguns horários extras para completar alguns experimentos. Os experimentos deram início no dia 26 de abril, sendo concluídos no dia 6 de junho de 2012. Em cada sessão, foram trabalhados diferentes experimentos, de forma a seguir-se a seguinte sequência:

Sessão 1 - Treino ao bebedouro, modelagem de pressão à barra e esquema de reforçamento contínuo da resposta de pressão à barra.

Sessão 2 - Reforçamento intermitente de razão fixa da resposta de pressão à barra.

Sessão 3 - Treino discriminativo de estímulo luminoso.

Sessão 4 - Generalização de estímulo luminoso e extinção da resposta de pressão à barra.

                Antes do início de cada sessão, era verificado, categoricamente, o funcionamento da barra, do bebedouro e dos comandos da Caixa de Skinner. Então, sujeito experimental era transferido de sua gaiola para a Caixa de Skinner. Após a entrada do sujeito, era dado início ao procedimento.

Segue o detalhamento dos procedimentos realizados em cada uma das sessões experimentais.

2.4.1 SESSÃO 1

A sessão experimental foi realizada no dia 26 de abril de 2012, sendo executada em quatro etapas:

  1. Determinação de nível operante;
  2. Treino ao bebedouro;
  3. Modelagem da resposta de pressão a barra;
  4. Reforçamento contínuo da resposta de pressão a barra (CRF).

A primeira etapa, registro de nível operante, consistiu em verificar de que forma o sujeito operava antes que houvesse qualquer intervenção experimental (MOREIRA e MEDEIROS, 2008). Essa etapa teve duração de 10 minutos. A cada minuto foi registrado o número de vezes que os comportamentos de pressão a barra, toque a barra, farejar a barra, levantar-se e limpar-se foram emitidos pelo sujeito experimental. Durante esse tempo, não foi apresentado reforço a nenhum dos comportamentos.

Essa prática teve início às 08:15 e, com a Caixa de Skinner desligada, foram registrados os comportamentos realizados pelo sujeito experimental na respectiva folha de registro. Após o término dos primeiros 10 minutos iniciou-se o treino ao bebedouro.

        A segunda etapa tinha por objetivo fazer com que o sujeito pudesse se aproximar do bebedouro ao ouvir o barulho de acionamento deste e, assim, pudesse perceber onde haveria água disponível durante o experimento (MOREIRA; MEDEIROS, 2008). Para tanto, o controle eletrônico do equipamento foi colocado em modo manual e depois foi acionado o botão de liberação de água, utilizada aqui como reforço.

Essa prática foi iniciada às 08:25 e, acionado o primeiro reforço, a gota de água foi encontrada imediatamente pelo sujeito experimental.  Enquanto o animal ainda bebia aquela primeira gota, foram liberadas mais nove gotas, tendo o sujeito, portanto, consumido dez gotas ao final da prática. Esta prática durou apenas 20 segundos.

A terceira etapa do processo foi a Modelagem da Resposta de Pressão à Barra. Esse procedimento consiste em ensinar ao sujeito experimental o comportamento de pressionar a barra com as duas patas anteriores (MOREIRA; MEDEIROS, 2008). Para a modelagem, foram escolhidos três comportamentos intermediários, sendo eles: 1. Olhar para a barra; 2. Farejar a barra; 3. Tocar a barra. Nessa etapa, o controle eletrônico estava no modo manual. Para a modelagem, foi utilizado reforçamento diferencial, de forma que inicialmente os comportamentos eleitos eram reforçados (cerca de três vezes) e, em seguida, extintos até que se chegasse ao comportamento esperado: a pressão à barra com as duas patas dianteiras.

Para o início dessa etapa era esperado que o sujeito experimental se afastasse do orifício do bebedouro para que o procedimento tivesse início.

O sujeito se movimentava incessantemente pela Caixa nas proximidades do orifício do bebedouro em movimentos curtos e rápidos, o que dificultou uma sincronização precisa dos experimentadores com os comportamentos emitidos pelo sujeito nos primeiros 15 minutos da prática. Foram necessários 6 minutos para que o comportamento de olhar para a barra fosse reforçado em um grau de sincronia satisfatório. O tempo será registrado nesta descrição da seguinte forma: horas, minutos e segundos, separados por dois pontos cada unidade de medida para evitar que o texto fique repetitivo (hh:mm:ss). O primeiro reforço ocorreu aos 00:00:24, em seguida aos 00:06:00 e depois aos 00:06:50 do início do experimento. No comportamento de farejar a barra o primeiro reforço foi emitido aos 00:08:14, o próximo em 00:08:55 e depois em 00:09:46. Os reforços do comportamento de tocar foram liberados em 00:12:39, 00:13:09 e 00:13:52. Os reforços do comportamento de pressionar a barra ocorreram aos 00:14:25, 00:14:54 e 00:16:10.

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