TRABALHO DE ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO
Por: Mariana Cinicio • 27/4/2019 • Dissertação • 493 Palavras (2 Páginas) • 223 Visualizações
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Análise Experimental do Comportamento
Hipótese Diagnóstica:
Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).
O rapaz sabe que faz coisas repetitivas. São conscientes. A consciência sobre esse comportamento gera ansiedade e angústia nele.
Esse comportamento toma boa parte do tempo, como prolongar a ida até o colégio quando ele precisa refazer parte do caminho por ter pisado em certa parte da calçada, por exemplo.
As obsessões são rapidamente seguidas de compulsões para reduzir a ansiedade causada pela mesma, num ritual interminável.
Pautada na junção dessas características e dos comportamentos chegamos a esta hipótese diagnóstica.
Abordagem Escolhida :
TCC – Terapia Cognitivo-Comportamental.
Técnicas Escolhidas:
Psicoeducação seguida pela EPR- Exposição e Prevenção de Resposta.
Aplicação das Técnicas:
O cliente será submetido à técnica de Psicoeducação para que possa entender o TOC como patologia e ampliar o entendimento sobre os processos cognitivos pelos quais passa por ter essa patologia.
Essa técnica foi escolhida, para o início, para que o cliente possa identificar os pensamentos automáticos e perceber em quais situações há a ocorrência da ansiedade e angústia que trazem esses movimentos repetitivos à tona.
Logo após este treinamento para o reconhecimento da patologia, teremos a aplicação da EPR, que funcionará como um exercício de superação do cliente, onde o mesmo será exposto ás situações (anteriormente reconhecidas) onde surge a ansiedade e a compulsão que o levam a fazer tais movimentos. A técnica consiste em fazer com que o cliente diante destas situações, percebendo que aquela situação lhe gera ansiedade, ter o controle necessário para que não realize movimentos repetitivos e consiga lidar com a ansiedade e a angústia. Esta exposição deve ser gradual, conforme o cliente for se sentindo pronto e forte o suficiente pra dar o próximo passo.
A primeira aplicação da EPR consiste em, no consultório, fazer com que o cliente guarde e retire seus pertences em sua mochila em várias ordens diferentes, quebrando o ritual usado antes, onde tinha uma ordem para retirar os objetos e a ordem inversa para recolocá-los.
Um outro treinamento foi fazer com que o cliente retirasse os tênis e os recolocasse amarrando os cadarços de várias formas diferentes para que pudesse quebrar mais um ritual.
Foi pedido ao cliente que andasse em toda a extensão da sala por várias vezes, se olhar pro chão, evitando assim que ele pisasse apenas nas partes onde não haviam “rachaduras”.
Feitos todos estes treinamentos os cliente se sentiu à vontade para continuar os treinamentos fora do consultório, ainda sobre a supervisão do terapeuta.
O exercício seguinte foi a solicitação pra que o cliente, ao encontrar um conhecido na rua, o cumprimentasse com um aperto de mãos e uma aproximação física da pessoa com a qual cumprimentava. Sem que após esse movimento, fosse necessário fazer movimentos repetitivos para compensar esta angústia.
E assim o cliente vai treinando à si próprio e retomando a vida normal, reduzindo a frequência dos movimentos repetitivos, ocupando seu tempo com coisas saudáveis e seguindo o rumo para encontrar o equilíbrio.
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