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Trabalho grafitagem

Por:   •  8/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.894 Palavras (20 Páginas)  •  240 Visualizações

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CRIS SANTOS

LUIZ SILVA

VIOLÊNCIA, DELINQUÊNCIA, VANDALISMO, PIXAÇÕES E GRAFITAGEM, AMIGOS E TRIBOS

CURITIBA

2015

CRIS SANTOS

LUIZ SILVA

VIOLÊNCIA, DELINQUÊNCIA, VANDALISMO, PIXAÇÕES E GRAFITAGEM

CURITIBA

2015

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................

2 O COMPORTAMENTO ADOLESCENTE..............................................................

3 VIOLÊNCIA, DELINQUENCIA E VANDALISMO..................................................

6 APRECIAÇÃO CRÍTICA - ................................................................

7 APRECIAÇÃO CRÍTICA – ..................................................................

4 PIXAÇÃO E GRAFITAGEM..................................................................................

5 APRECIAÇÃO CRÍTICA - .................................................................

8 CONCLUSÃO.........................................................................................................

REFERÊNCIAS..........................................................................................................

1 INTRODUÇÃO

Ao estudar a Adolescência é necessário um cuidado especial para evitar uma visão e conceitos preconceituosos que a sociedade impõe à pessoa do adolescente nesse período da vida, e suas características bem definidas no processo evolutivo, visto que é uma fase especial e específica do desenvolvimento humano.

Uma fase que é considerada como “semi-normal” ou “semi-patológica”, e isto já constitui um bom motivo para adentrarmos nos estudos tanto comportamentais quanto cognitivos e psicodinâmicos da fase “adolescente” do ser humano.

Posteriormente, esta definição psicodinâmica e cognitiva apareceu para nós como o resultado lógico da elaboração de ‘lutos’ próprios desta fase evolutiva. Assunto, excepcionalmente, posto da melhor maneira por nossa professora Regina Celebrone, quando abordou em sala, o luto pela “infância” perdida através de lutos pelo corpo infantil perdido na família e na sociedade e o luto pelos pais da infância que já não mais realmente existe, necessitam ser elaborados. (Aberastury, Knobel e Rosenthal)

Esta elaboração de lutos só pode ser feita quando o sujeito, de qualquer idade, passa por estados depressivos. Na adolescência, também observamos este processo, só que, devemos acrescentar aqui, que por estes mesmos motivos, os adolescentes vivem numa depressão constante, aparentemente muitas vezes mascarada e, também, normalmente, com claros traços psicopáticos que aparecem das maneiras mais diversas na expressão de condutas contraditórias descritas na “síndrome da adolescência normal”. Eis aí que já temos “depressão” e “psicopatia”, como expressões psicopatológicas na adolescência, que dependendo da intensidade e do comprometimento do self, podem ser “normais” ou “patológicas”. Não é fácil discriminar entre o que chamamos “normal” e o que pode ou deve ser considerado como “patológico”. Além dos estereótipos dos adultos sobre os adolescentes, verdadeiros preconceitos sócio-culturais.

Consideramos que esta fase do desenvolvimento é uma das mais significativas para facilitar ao indivíduo colocar-se com a maior e mais sincera posição na vida, tanto no mundo interno quanto no externo. É a época de grandes e muitas vezes definitivas reestruturações de nosso aparelho psíquico, de nossas relações objetais.

Etimologicamente, a palavra “agressão” provém de “ad gradior”, que significa mover-se para diante, o que é oposto a “regredir”, ou seja, o movimento para trás. Pode ser definida pela capacidade de atacar, lutar ou enfrentar; ou que se opõe a evitar o combate ou fugir das dificuldades.

A agressividade do jovem é necessária e no mundo atual chega a ser condição de sobrevivência. A “violência” que pode ser considerada como forma extremada do uso mental ou físico da agressividade, tem sido considerada por alguns pesquisadores como um tipo de conduta adaptada neste mundo cada vez manifestamente mais hostil. Numa sociedade que se autodestrói brutalmente, a violência torna-se uma técnica de sobrevivência (Knobel, 1977)

2 O COMPORTAMENTO ADOLESCENTE

2.1 BUSCA DE SI MESMO - CRISE DE IDENTIDADE.

O processo de luto em relação ao corpo infantil obriga a uma modificação do esquema corporal e do conhecimento físico de si mesmo.

O autoconceito vai se desenvolvendo à medida que o indivíduo vai crescendo e vai agregando as concepções que as pessoas têm a respeito dele, e vai assimilando todos os valores do seu ambiente social. Concomitantemente, vai se formando o sentimento de identidade.

Se o adolescente não consegue fazer uma identificação com uma figura positiva irá fazê-lo com figuras negativas, mas reais. È preferível ser alguém perverso, indesejável, a não ser nada (turmas de delinquentes, drogados), é por isso que o adolescente recorre a esse tipo de identificação anômala, porém concreta. Além disso, quando os processos de luto pelos aspectos infantis perdidos se realizam de forma patológica, há a necessidade de buscar uma identidade para poder abandonar a de criança, que segue se mantendo.

O adolescente pode adquirir diferentes identidades – identidades transitórias- são adotadas durante certo tempo, por exemplo, período de machismo, de Lolita, etc; -identidade circunstancial- dependendo do papel que assume, e que costumam

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