Trajetoria Da Historia Brasileira
Trabalho Escolar: Trajetoria Da Historia Brasileira. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lucascunha123 • 14/5/2014 • 2.313 Palavras (10 Páginas) • 309 Visualizações
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
BACHAREL EM SERVIÇO SOCIAL III
EVA ISABEL FERREIRA DA SILVA
A QUESTÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA FÍSICA
BOM JESUS - PI
MAIO / 2014
EVA ISABEL FERREIRA DA SILVA
A QUESTÃO DA PESSOA COPM DEFICIÊNCIA FÍSICA
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I.
Prof. Rosane Ap. B. Malvezzi.
BOM JESUS – PI
ABRIL / 2013
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................04
2 DESENVOLVIMENTO....................................................................................06
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................10
REFERÊNCIAS.................................................................................................12
1 INTRODUÇÃO
Na sociedade em que vivemos, os valores mais cultuados são as capacidades de se ajustar a um mundo competitivo e individualizado. Todos devemos ser independentes e produtivos. Os ideais de felicidade não combinam com incapacidade e com formas diferentes daquelas que são ditadas como modelos para se comportar e viver em sociedade.
Existe a identificação de três tendências para explicar a desvalorização da pessoa com deficiência. A primeira seria aquela que considera o preconceito biologicamente determinado, defendendo que o ser humano, instintivamente, rejeita os organismos danificados. Na segunda, a desvalorização ocorreria no plano psicossocial, ou seja, instala-se, na dinâmica das relações sociais, um processo de aprendizagem no qual as diferenças marcantes são menos toleradas. A terceira seria a político-econômica, na qual a deficiência é vista como um ônus para o sistema social, já que, além do indivíduo não ser produtivo no aspecto econômico, prejudica a dinâmica de funcionamento das famílias, da sociedade e da comunidade mais ampla.
Há pouco tempo priorizava-se para, o deficiente físico, escolarização apenas em escolas especializadas, cujo trabalho sempre foi voltado para atendimentos de fisioterapia, fonoaudióloga, terapia ocupacional entre outros, sendo, estas, atividades que não se encaixam no modelo tradicional de escolarização.
Todo cidadão brasileiro que tenha alguma deficiência ou não, tem direito ao respeito à igualdade de pessoas, à igualdade de oportunidades; tem direito de liberdade, de aprender e de ser diferente, direito à felicidade.
Toda pessoa portadora de deficiência, segundo a Constituição Brasileira de 1988, tem direito à educação, sendo tarefa prioritária ampliar-lhe os níveis de competência técnica, eliminando o preconceito que atinge o seu alunado.
A deficiência física dá-se através de defeitos físicos com alterações ortopédicas e/ou neurológicas, necessitando de métodos, recursos didáticos e
equipamentos especiais para sua educação.
A educação da pessoa portadora de deficiência dá-se preferencialmente no ensino regular, a fim de que o contato diário dos estudantes deficientes com os ditos normais faça-os compreender que a maioria das pessoas tem alguma deficiência e que os chamados deficientes, na maior parte das vezes, surpreendem com a realização de tarefas que se supunha não executariam. A comiseração e o medo passam a dar lugar à admiração e à amizade.
O processo inclusivo do deficiente físico, bem como o direito dessas pessoas ao acesso a todas as instâncias da vida em sociedade, exige um programa com procedimentos que favoreçam uma vida social de maior qualidade. Para tal é imprescindível a preparação do educador para obter conhecimento quanto à realidade do deficiente físico, podendo então intervir em possíveis intercorrências com esse aluno em sala.
Em decorrência da polêmica que tem se tornado o tema da inclusão do deficiente físico no ensino regular, identificou-se a necessidade de investigar a formação dos educadores, uma vez que para se lidar com essa população faz-se necessário conhecimento e formação continuada.
2 DESENVOLVIMENTO
Dados nos mostram que apenas 33.507 alunos, portadores de necessidades educativas especiais, têm sido atendidos nas redes regulares de ensino. Ou seja, apenas 6% da população brasileira portadora de deficiência é atendida no ensino regular. Do total desses alunos, apenas 3,9% são deficientes físicos (BRASIL, 1994).
Para Vargas (2003), as pessoas com deficiência física têm o direito inerente ao respeito por sua dignidade humana. As pessoas deficientes, qualquer que seja a origem, natureza e gravidade de suas deficiências, têm os mesmos direitos fundamentais que seus concidadãos da mesma idade, o que implica, antes de tudo, no direito de desfrutar uma vida decente, tão normal e plena quanto possível. “[...] é um equivoco ver na anormalidade só uma enfermidade [...] Notamos os defeitos e não observamos as esferas colossais enriquecidas pela vida que possuem as crianças que apresentam anormalidades.” (VYGOTSKY, 1989, p. 57).
Mesmo que o sujeito apresente características físicas que impeçam ou interfiram em algumas funções, ele tem dignidade para pertencer a uma cultura
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