Transtorno Evitativo
Monografias: Transtorno Evitativo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lucio4722 • 28/3/2014 • 1.151 Palavras (5 Páginas) • 1.355 Visualizações
Transtorno de Personalidade Evitativa (Evitação)
O transtorno de personalidade evitativa é um distúrbio mental caracterizado por uma longa e complexa estrutura de sentimentos de inadequação e extrema sensibilidade em se importar com o que os outros pensam sobre si.
As evitações são, em grande parte, responsáveis pelas limitações que o transtorno acarreta. Felizmente, têm sido desenvolvidos novos métodos de tratamento, utilizando-se medicamentos e psicoterapia (cognitivo-comportamental) capazes de reduzir os sintomas e, muitas vezes eliminá-los.
Se caracteriza pelo padrão do comportamento inibido e ansioso muitos com auto- estima baixa. O indivíduo geralmente sensível a criticas e rejeições dos outros, constantemente apreensivo, desconfiado com muitas dificuldades de convivência, tem medo de ir em ambientes onde tem muita concentração de pessoas, como por exemplo: clubes, parques, praças desportivas entre outros.
Esse transtorno se manifesta normalmente no início da vida adulta e inclui a maioria dos seguintes sintomas:
- A pessoa evita atividades ocupacionais que envolvam contato interpessoal significativo, devido a receios de críticas, desaprovação ou rejeição.
- Não se dispõe a envolvimentos pessoais, profissionais e familiares.
- Mostra retenção dentre íntimo relacionamento por causa da vergonha ou medo de ser ridicularizada.
- Fica preocupado em ser criticado ou rejeitado em situações sociais.
- Fica inibido em novas situações interpessoais devido a sentimentos de inadequação.
- Adquire a percepção é visto como socialmente inepto, pessoalmente indesejável, ou inferior aos outros.
- Fica relutante em assumir riscos pessoais ou a participar em todas as novas atividades, uma vez que pode se sentir embaraçado.
- É facilmente ferido por críticas;
- Geralmente não costuma ter amigos íntimos;
- Exagero nas dificuldades, quando em atividades fora da rotina;
A maioria das pessoas utilizam a evitação para aliviar a ansiedade ou prevenir o encontro com situações difíceis. Nos pacientes com Transtorno de Personalidade Evitativa, a evitação social é evidente, sendo menos óbvia a evitação emocional e cognitiva, quando então eles evitam pensar sobre coisas que os façam sentir-se desconfortáveis . Eles sentem uma intolerável tensão ao relacionarem-se com outras pessoas e a solidão torna-se um meio primário para evitá-la . Sem motivo, eles sentem que os outros o ignoram, o menosprezam, não o levam à sério, não fazendo questão da sua companhia.
O Transtorno de Personalidade Evitativa também se caracteriza por uma evitação comportamental, emocional e cognitiva generalizada e que é alimentada por pensamentos de autodepreciação, expectativas de rejeição interpessoal e uma forte crença de que emoções e pensamentos desagradáveis são intoleráveis. Tais pacientes apresentam várias crenças e/ou esquemas disfuncionais de longa duração e que interferem em seu funcionamento social de modo global.
A evitação agorafóbica está ligada ao temor de estar em lugares abertos, longe de casa ou onde não recebam ajuda, caso algo ruim ocorra. As pessoas com Transtorno de Personalidade Evitativa expressam desejo de afeição, aceitação e amizade, muito embora tenham poucos amigos e compartilhem de pouca intimidade com qualquer pessoa.
Apesar do desejo de relacionarem-se com pessoas, eles aprenderam ser melhor negar tais sentimentos e manterem um distanciamento interpessoal, muitas vezes, a solidão e tristeza são mantidas pelo medo da rejeição, que inibe o início ou a manutenção de amizades.
Quando crianças, podem ter tido uma pessoa significativa que era altamente crítica e rejeitadora para com eles, fazendo com que desenvolvessem certos esquemas patológicos, como:- “Eu sou inadequado”-“ Eu sou defeituoso”- “ Eu sou indesejável”- “Eu sou diferente”- “ Eu não me enquadro”- “ As pessoas não se importam comigo”- “ As pessoas me rejeitarão”-“ Eu devo ser uma pessoa má para minha mãe/pai me tratar assim”-“ Eu devo ser diferente, por isso que não tenho amigos”-“Se meus pais não gostam de mim, quem gostará ?”- “Me acham burro, bonzinho, tolinho...” MEDO DA REJEIÇÃO.
Quando adultos, tais pacientes cometem o erro de supor que os outros reagirão com eles da mesma forma negativa que a pessoa significativa e crítica da infância. Continuamente, eles temem que os outros descubram que eles são deficientes e o rejeitem, temem sentir-se disfóricos (irritados, agressivos) e acreditam não serem capazes de suportar tal sentimento.
Tais cognições negativas são típicas e originam-se de esquemas negativos, como:- “ Eu sou um chato”- “ Eu sou tolo”- “ Eu sou um fracasso”- “ Eu sou ridículo”- “ Eu não me enquadro”- “ Sou burro”Antes ou durante um encontro social, estes pacientes evitativos apresentam um fluxo de pensamentos automáticos negativos que prevê o que irá ocorrer
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