Uma janela para lua
Por: Jéss Tenente • 12/3/2018 • Resenha • 401 Palavras (2 Páginas) • 1.333 Visualizações
Nome: Jéssica Ramos Tenente de Paula.
RA: C64AFC-7.
Professora: Andrea Poppe.
Semestre: 7º.
REFLEXÃO: Uma janela para a lua.
No filme conta a história de um matemático/físico bem-sucedido, chamado Lorenzo, que é obrigado a desistir temporariamente das suas pesquisas, e que vem do Norte para a sua cidade natal, onde pretende arrumar a casa deixada pelo seu pai, para poder levantar dinheiro com a venda dela e poder voltar aos seus estudos. Ao chegar na cidade, encontra com um morador local, com quem acaba iniciando uma amizade (Salvatore); esse rapaz que o auxilia com a reforma da casa, também é o dono de uma clínica que ajudou a construir junto com o povo, onde cuida de pessoas taxadas como loucas e/ou perigosas. Apesar do foco, inicialmente, parecer a reconstrução da casa, fica evidente com o decorrer do enredo, que essa instituição localizada nas redondezas da cidade, é o cerne da questão. Uma vez que durante o filme, questões acabam sendo sutilmente levantadas, e que dizem respeito sobre essa clínica.
Um exemplo é o próprio Lorenzo, que se encontra com o passado, notando que havia perdido parte da sua vida; descobrindo aos poucos um outro lado da vida. Ele também temia e acreditava que os indivíduos dentro da instituição, eram pessoas extremamente perigosas, mas com o decorrer do enredo, Lorenzo começa a compreender melhor o conceito de “loucura” atribuindo a ele um novo significado, além de também respeitar e entender, mesmo ao seu modo, que essas pessoas que vivem “isoladas” da sociedade, não apresentam um risco, que elas apenas têm um jeito próprio de lidar com a realidade, que acaba não sendo a mesma que a dos demais, o que resulta em uma reação de estranhamento. É interessante ver como a história do longa aborda essas questões, de maneira que cada personagem retratado, tem uma forma de interpretar o que seria a loucura; em determinada parte do filme, percebe-se que o protagonista vê -aquilo que lhe é incomum, comumente taxado como loucura- como se fossem defesas que eles (pacientes da clínica) próprios criassem para não “sentir dor”. Até chegar ao ponto em que finalmente ele percebe, não se tratar de uma escolha, aceitando melhor a situação; o que o ajuda a compreender a importância de haver um estima ao redor dessas pessoas, que são seres dignos de consideração e respeito como qualquer outro, apesar dos paradigmas e preconceitos da sociedade.
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