VISITAS NA INSTITUIÇÃO PRISIONAL
Por: analetiiicia • 1/9/2015 • Relatório de pesquisa • 2.232 Palavras (9 Páginas) • 563 Visualizações
RELATÓRIO FINAL VISITAS NA INSTITUIÇÃO PRISIONAL
DE CONSELHEIRO LAFAIETE
UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÕNIO CARLOS
FACULDADE REGIONAL DAS CIÊNCIAS EXATAS E SÓCIAIS DE BARBACENA
CURSO DE PSICÓLOGIA
RELATÓRIO FINAL VISITAS NA INSTITUIÇÃO PRISIONAL
DE CONSELHEIRO LAFAIETE
ANA LETICIA FERREIRA MARQUES
DANIEL HENRIQUE NEVES VIEIRA
DANIELA FONSECA LOPES
GABRIELA CAROLINE DA SILVA OLIVEIRA
LETICIA ALVES PAIVA
NATHALIA KARINE CAGNONI
BARBACENA, 29 DE JUNHO DE 2015
INTRODUÇÃO
A didática do trabalho que lhe será demonstrado a seguir tente a constituir uma visão comunitária de uma instituição prisional situada na cidade de Conselheiro Lafaiete onde foram realizadas 3 visitas na instituição para adquirir informações vitais para uma avaliação das condições da instituição como uma comunidade e possivelmente vir a atribuir novas condutas para melhorar as condições dos residentes e dos profissionais presentes no presidio.
RESULTADOS
A seguir temos relatos atribuídos na instituição durante as 3 visitas:
1º Relato:
Na instituição que o grupo esteve presente foi o Presidio de Conselheiro Lafaiete lá podemos identificar um grupo estruturado de profissionais como Assistentes jurídicos, Assistente Social, Psicólogo, Técnicas em Enfermagens, Medica fora os profissionais de segurança como Agentes Penitenciários, os Diretores da instituição e claro os Detentos. As acomodações da instituição possuem um banheiro próprio claro que sendo um presidio não fica em um local reservado e sim na cela junto dos detentos e são certa de 20 celas sendo duas designadas para as mulheres confinadas e todas infelizmente possuindo apenas comodidade para umas 7 a 10 pessoas todas ultrapassam tal número contendo 18 a 20 pessoas no mesmo local.
Em relação a horário de refeição todos os dias por volta de 7hrs tem um café da manhã, ao Meio dia temos o almoço e por volta das 19hrs temos o jantar dos detentos. Bem em uma instituição de segurança como o presidio regras são primordiais para o funcionamento da restruturação dos detentos para a sociedade fora as regras para visitação dos encarcerados passando por revista e se preciso por avaliação psicológica para liberação de visitas intimas.
Cada setor da instituição fica responsável para seus supostos deveres assim parte judiciaria fica responsável para passar qualquer evolução do caso aos detentos e para os juízes representantes, as enfermeiras e medica ficam responsáveis pelo cuidado com questões farmacológicas dos detentos e se necessário uma liberação para exames médicos fora da instituição, o psicólogo fica responsável pela avaliação mental do paciente indicando mudanças de humor, entrosamento do paciente para com o atendimento até avaliação para liberação de visitas intimas ou trabalho/estudo no presidio. A assistente social fica com a responsabilidade de entrar em contato com familiares para informações da situação do indivíduo entre outras informações no qual lhe venha ser necessário atenção.
2º Relato:
Na segunda visita na instituição foi realizada uma entrevista com os diretores e com o psicólogo assim adquirimos informações favoráveis para com os diretos, deveres e importâncias do trabalho psicológico com os detentos e a importância do continuo contato dos familiares. Uma das informações passadas foi o total máximo de custodiados estão presente na instituição que são no total 304 presos. Foi relatado o quanto importante é o trabalho psicológico e a interação familiar para com os detentos.
A instituição é de segurança média e baixa assim qualquer caso indicado como segurança máxima não fica no local por muito tempo se caso for indiciado o indivíduo será fichado mas no mesmo dia transferido para outra instituição. Devido a medidas de segurança na primeira entrevista não foi possível uma visita no pavilhão ou para termos mais informações sobre o local em si, porém, nesta segunda oportunidade foi realizada a visita completa dentro do pavilhão e de cada setor da instituição. Um de nossos questionamentos foram sobre a frequência de visitas dos familiares aos custodiados e a porcentagem do total dos presos que recebem visitas ou benefícios, tivemos a resposta de que 96% dos presos recebem visitas de famílias junto com materiais de higiene e alimentos. Os outros 4% que não são liberados visitas não lhes é autorizado por ordem judiciaria ou por castigo por quebrar regras da instituição. Outro questionamento foi sobre as condições que os detentos enfrentam nas celas, bem como esperado não são condições favoráveis para um ser humano viver todas as celas possuem capacidade de 6 a 9 pessoas mas na maioria delas temos 18 a 20 presos convivendo no mesmo local então são condições extremas até para se imaginar.
Fomos informados pelo psicólogo sobre um programa imposto no sistema carcerário para beneficiar o custodiado e para auxilio em sua ressocialização que é o programa de Comissão Técnica de Classificação também conhecida como CTC que se consiste na entrevista de classificação do preso envolvendo reuniões com uma equipe multidisciplinar cujo possui o objetivo de discutir em reunião o levantamento de informações de diversas áreas advindas da entrevista de classificação e elaborar o Programa Individualizado de Ressocialização também conhecido como PIR que vem a ser executado durante os 12 meses de vigência do programa. Tudo isso envolvendo constante avaliação da evolução do comportamento do detento e após os 12 meses o mesmo(detento) passara por uma nova elaboração do PIR assim será discutido se as propostas apresentadas na última solicitação do PIR foram traçadas de maneira correta então serão desenvolvidas novas metas para serem cumpridas pelo detendo. A seguir um exemplo do roteiro do PIR que deve ser seguida pelo psicólogo da unidade:
“Diagnostico
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