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Visão geral do filme "Instinto"

Resenha: Visão geral do filme "Instinto". Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  13/9/2014  •  Resenha  •  308 Palavras (2 Páginas)  •  469 Visualizações

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“As ilusões de liberdade têm nos levados as grades de nossas prisões físicas e mentais”

Todos nós acreditamos viver em liberdade, pensamos assim pelo fato de não estarmos encarcerado em uma prisão. Entretanto, ao tomar por base a antropologia cultural, veremos que o homem do século XXI tornou-se prisioneiro de suas invenções. Nos dias de hoje é quase impossível viver sem celular, internet, computador entre outras tecnologias. Vivemos em um mundo marcado por padrões! A mídia expõe todos os dias um padrão de corpo, de homem, de mulher, de família entre outros modos de vida, influenciando o comportamento e a subjetividade de inúmeras pessoas.

No filme “Instinto” é possível ver claramente o exemplo de um homem que se encontrava em uma prisão, entretanto, verifica-se que este mesmo homem possuía uma dada liberdade mental. Essa condição lhe foi possível graças ao convívio com uma comunidade de primatas (gorilas), onde pode gozar de uma exacerbada liberdade e um profundo contato com a natureza. Durante esse período ele estabeleceu um forte vínculo com os citados animais irracionais o que lhe possibilitou a ampliação de seus instintos naturais.

O filme prova que com a evolução da espécie, o homem foi perdendo suas características instintivas naturais e comprova a teoria que diz que quase todo o comportamento humano é aprendido.

Vale dizer que todas as nossas vivências e experiências no mundo (meio ambiente e seres vivos) dão base para a construção da nossa subjetividade, sendo assim, o contato sensível do antropólogo com os primatas possibilitou a criação de vínculos de afetividade, tal experiência aliado ao seu contato profundo com a natureza fundamentou sua percepção de liberdade.

Assim, acredito que para obtermos a liberdade, se faz necessário o conhecimento profundo de si mesmo, ou seja, a capacidade crítica de discernimento entre aquilo que somos levados a fazer e/ou manipulados, e aquilo que queremos fazer sem interferência de outrem.

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