Zygmunt Bauman

Nesta entrevista, o sociólogo Zygmunt Bauman reflete sobre vários aspectos da "sociologia humanística" , os temas abordados por Bauman tendem a ser amplos , como : Holocausto, globalização, sociedade de consumo, amor, comunidade, individualidade. Por esse motivo ao ser considerado como um "profeta da pós-modernidade" , ele não concorda .

Bauman em seus comentários deixa a entender que ele é influenciado por Weber , Durkain e Marx e algumas passagens do texto deixa isso bem claro . Por exemplo na frase : "Ainda que a proclamação do “fim da história” de Francis Fukuyama não faça sentido (a história terminará com a espécie humana, e não num momento anterior)". Nesse trecho ele faz uma alusão a durkhein pois coloca a sociedade acima do individuo , por ser postivista .

Por se tratar com temas de da atualidade e do censo comum , Bumam pode ser comparado a Weber por estudar os aspectos e relações sociais do individuo para entender a sociedade e não colocar a sociedade acima do individual como faz Durkhein .

Para Bauman (1999 e 2004), o que mudou foi a "modernidade sólida", que cessa de existir, e, em seu lugar, surge a "modernidade líquida". A primeira seria justamente a que tem início com as transformações clássicas e o advento de um conjunto estável de valores e modos de vida cultural e político. Na modernidade líquida, tudo é volátil, as relações humanas não são mais tangíveis e a vida em conjunto, familiar, de casais, de grupos de amigos, de afinidades políticas e assim por diante, perde consistência e estabilidade. Essa reflexão de Bauman já está de algum modo presente em Marx quando, conforme observa Berman (1982), ele aponta para a ação do éter das revoluções modernas que desmancha tudo o que é sólido. A diferença é que Bauman já trabalha no campo minado da pós-modernidade que dificilmente permite que se façam planos para modos estáveis de sociedades futuros.