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A Revolução Francesa e Americana

Por:   •  25/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  4.067 Palavras (17 Páginas)  •  302 Visualizações

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ATPS SOCIOLOGIA DA VALQUIRIA 2012

Universidade Anhanguera - UNIABC

Centro de Educação a Distância

Curso Superior Serviço Social 2º semestre

Atividade Avaliativa - ATPS

Sociologia

Docente: EAD Daniel Osterreicher Laporta

                                         Cristiane Oliveira Sousa - RA  4343837574

                                           Fabiana dos Santos Pereira Rocha -  RA 4343810803

                                         Maria Aparecida Braga Menezes - RA 4351883562

                                         Simone Zan da Silva - RA 4351883504

                                        Valquíria Aparecida Garcia Carvalho - RA 4302881579

Santo André / SP

2012

Etapa 1

A declaração de Virginia é o fruto da revolução americana visavam restaurar os antigos direitos de cidadania tendo em vista os abusos do poder monárquico. Na declaração Universal dos Direitos são o fruto da revolução francesa, os franceses de viam em uma missão universal de libertação dos povos.

Na Declaração de Virginia foi o marco do nascimento dos direitos humanos na historia.

A Declaração de Virginia buscava o reconhecimento da igualdade entre os indivíduos pela sua própria natureza e do direito á propriedade. Na Declaração Universal a consagração dos princípios busca da igualdade, liberdade e propriedade. Sendo assim as duas declarações tem de comum a busca da melhoria e o caminho para igualdades a liberdade para aqueles que buscavam.

A solidariedade social presente na obra de Emile Durkheim percebeu a importância de se compreender os fatores que explicariam a organização social isto é, compreender o que garantia a vida em sociedade e uma ligação (maior ou menor) entre os homens.

A solidariedade social para Durkheim se daria pela consciência coletiva, pois essa seria responsável pela coerção (ligação) entre as pessoas. Contudo, a solidez o tamanho ou a intensidade é que iria medir a ligação.

Etapa 2

A revolução Francesa e Americana mesmo tendo algumas diferenças, ambas defendiam os direitos individuais, de imprensa e organização.

A Inglaterra se diferenciava de qualquer outro país do continente europeu, sempre a frente de sua época .

Mesmo tendo um sistema feudal que favoreceu o aparecimento da instituição parlamentar desde a ocupação da Normandia. [A Inglaterra teve que mudar sua língua para língua francesa, mas não exigiram a formação social existente na frança.].

Humilhados e cheio de impostos extorsivos, eles se reuniram e redigiram a Magna Carta. O que serviu para todas as constituições modernas.

Os lideres da revolução americana tinham um objetivo fixo e definido, enquanto a revolução Francesa não mudavam constantemente os princípios utilizados para justificar a ação.

Mais de uma vez, a Historia da revolução prova isso, mas este desenvolvimento não deve surpreender alguém que tenha pensado a respeito da origem e da natureza da revolução. Pois assim que se dá um passo totalmente fora das fronteiras dos direitos definidos e reconhecidos, e tudo o que a imaginação, a necessidade ou a paixão inspiraram é declarado legal, a sociedade se abre para exercer a autoridade arbitraria. Uma revolução que não tem outro principio alem de atacar a constituição existente, terá seus limites estabelecidos apenas pela imaginação e pelo sentimento de culpa de seus.

A Revolução Americana foi essencialmente, no mesmo espírito da 'Glorious Revolution' inglesa, uma restauração das antigas franquias e dos tradicionais direitos de cidadania, diante dos abusos e usurpações do poder monárquico. Na Revolução Francesa, bem ao contrário, todo o ímpeto do movimento político tendeu ao futuro e representou uma tentativa de mudança radical das condições de vida em sociedade. O que se quis foi apagar completamente o passado e recomeçar a História do marco zero - reinício muito bem simbolizado pela mudança de calendário. Ademais, enquanto os norte-americanos mostraram-se mais interessados em firmar sua independência em relação à coroa britânica do que em estimular igual movimento em outras colônias europeias, os franceses consideraram-se investidos de uma missão universal de libertação dos povos devido uma competição histórica a guerra rapidamente se tornou uma competição pelo domínio do continente, ou seja, quanto mais poder seria melhor. Para que a proximidade ideológica entre as duas experiências históricas seja mais bem desenvolvida, sugerimos a exposição de dois documentos que podem assinalar, de maneira bem clara, como o projeto político francês e o norte-americano se assemelhavam. Como sugestão, recomendamos o trabalho com a “Declaração de Independência dos Estados Unidos da América” (1776) e a “Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão no primeiro documento tem a seguinte assertiva sobre o ideal de igualdade e o funcionamento das instituições políticas:

“ São verdades incontestáveis para nós; todos os homens nascem iguais; o Criador lhes conferiu certos direitos inalienáveis, entre os quais os de vida, o de liberdade e o de buscar a felicidade; para assegurar esses direitos se constituíram homens-governo cujos poderes justos emanam do consentimento dos governados; sempre que qualquer forma de governo tenda a destruir esses fins, assiste ao povo o direito de mudá-la ou aboli-la “
Em contrapartida, o documento francês aborda a relação do indivíduo com o Estado da seguinte forma:

“ A lei é a expressão da vontade geral; todos os cidadãos têm o direito de concorrer, pessoalmente ou por seus representantes, à sua formação; ela deve ser a mesma para todos, seja protegendo, seja punindo. Todos os cidadãos, sendo iguais a seus olhos, são igualmente admissíveis a todas as dignidades, lugares e empregos públicos, segundo sua capacidade e sem outras distinções que as de suas virtudes e de seus talentos. “Ao coler as duas declarações compreendemos Por meio desses dois trechos, a semelhança ideológica desses processos históricos fica mais clara”. A ideia de que as instituições políticas têm origem humana e devem ser moldadas de acordo com o interesse daqueles que são controlados por elas fica evidenciada. Além disso, o imprescindível respeito à vontade dos governados também convive com o ideal de que um governo só poderia ser legítimo no momento em que garantia a felicidade daqueles que representava.

Dessa forma, a visão simplista de que os soldados franceses apenas transferiram o projeto político norte-americano para sua terra natal acaba sendo resolvido. Ao mesmo tempo, podemos conferir, por meio da própria leitura da documentação histórica existente, como se delineava as visões políticas dos participantes de cada uma dessas experiências históricas do século XVIII. O conflito entre o velho regime e as novas forças ascendentes era mais agudo na França do que nos outros países da Europa, porque apesar do comércio externo ter crescido e o sistema colonial ser mais dinâmico que o britânico, a França não conseguia se tornar uma grande potência, devido ao velho regime.

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