A Trajetória histórica brasileira: Faces do período de 1960 a 1980 sob o enfoque das políticas sociais e desenvolvimento do serviço social
Por: Andreia24031983 • 19/4/2015 • Trabalho acadêmico • 2.215 Palavras (9 Páginas) • 212 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SERVIÇO SOCIAL
GRADUAÇAO EM SERVIÇO SOCIAL
Trajetória histórica brasileira: Faces do período de 1960 a 1980 sob o enfoque das políticas sociais e desenvolvimento do serviço social.
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Capanema
2014
Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: Estatistica e Indicadores EconomiaPolítica; Psicologia Social; Fundamentos his.teoricos do ssoc.ll .
Prof.: Clarice Kemkamp;Sérgio Góes;Marilucia Ricieri;Paulo Sérgio Aragão.
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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ - UNOPAR
Capanema
2014
SUMÁRIO
1 - INTRODUÇÃO 04
2 - DESENVOLVIMENTO 05
3 – CONSIDERAÇÕES FINAIS 09
4 - REFERÊNCIAS 10
INTRODUÇÃO
Esse texto propõe fazer relevantes e pertinentes reflexões sobre o processo de renovação do Serviço Social durante os anos 60 a 80.
O espaço de tempo que é sustentado pela duração da Ditadura Militar determinou um período que se traduz de extrema importância na evolução do Serviço Social no país. Pode-se sustententar com segurança que esse momento histórico restringe uma atapa do desenvimento da profissão nas quais refletem de modo imediato e indireto, uma falta de opinião em momentos anteriores de sua história com exceção da transição do Serviço Social durante as décadas de ´30 aos 40`, ou seja, o surgimento da profissão no cenário brasileiro. Sob a ótica profissional, a renovação do Serviço Social torna-se a espressão mais característica desse momento político do país.
Durante a década de ´80, a liderança do Serviço Social apresenta de forma contraditória e simultânea, correntes construídas durante a formação profissional desde a sua origem: a mudancista, o conservadorismo e a intenção de ruptura. A partir da década de ´80, com a abertura política no Brasil, o serviço social apresenta-se eclética no seu pensamento ideológico, mas o marxismo se afirma como o pensamento mais hegemônico e crítico à realidade política e social brasileira.
DESENVOVIMENTO
Nos anos 30, é apresentado os interesses da política brasileira ao propiciar ao Brasil condições favoráveis em desenvolver um mercado capitalista competitivo, forte e emergente, com orientação estatal. Todavia essas pretensões são dependentes do capitalismo internacional, o qual fez surtir efeitos diferentes dentro do estado Novo de Getúlio Vargas. É quase impossível desvincular a política social brasileira, do âmbito internacional hegemônico, eles estão interligados e este exerce forte influência ideológica, política e econômica aos emergentes, como no caso o Brasil, embora este tenha uma política diferenciada. Na atual fase dela, chamado de neoliberalismo, cuja meta é estruturação e redefinição desse ideário, que busca destacar como o agente provedor de bem estar dos indivíduos.
Também com o golpe militar em 1964, numa nova fase política, o país vivenciou novamente uma experiência ditatorial, mas diferente do restante da América Latina.
O estabelecimento e as novas situações impostas pela ditadura militar burguesa contribuem para as bases históricas-sociais do Serviço Social e antecipam uma lista de portadores que se desenvolvem a partir da segunda metade da década de “50 para a perda da tradicional prática conservadora do exercício profissional anteriores à ditadura. Pois o avanço da industrialização no cenário econômico e social ocorrido no final da década de ´50, ampliava as demandas de intervenção na “questão social” que se desenvolveu e incrementou-se às práticas profissionais concretizadas nas intervenções de abordagem individual e de grupo e o desenvolvimento da abordagem de comunidades.
A conjuntura da sociedade brasileira neste período de regime militar e apresentação da política social remetem o serviço social a assumir uma prática com tendências modernizadoras, buscando ações profissionais modernas.
Esta mudança na postura da prática do serviço social marca o momento inicial do movimento de reconceituação do serviço social no Brasil.
A formação profissional do assistente social é pautada pela eficiência e modernização da profissão, considerando fundamental planejamento, coordenação, administração e capacitação profissional para atuação em nível macro e participação em equipes interprofissionais. São conceitos fundamentais para a formação do assistente social.
Após o Golpe Militar de 1964, o espaço de atuação profissional do assistente social limitou-se à execução das políticas sociais em expansão dos programas de desenvolvimento da comunidade, atuando na eliminação da resistencia cultural que representasse obstáculos ao crescimento econômico e na integração aos programas de desenvolvimento do Estado.
Assim, a profissão apresenta, na sua construção de atuação dos profissionais, duas vertentes do serviço social: conservadora e mudancista, cada qual com suas característica peculiares. O eixo norteador da primeira vertende é o caráter humanista e a formação profissional é pela busca do ajustamento do indivíduo na sociedade, livre dos entraves e das disfunções sociais; a segunda vertente vislumbra a necessidade de mudanças radicais no posicionamento profissional e do engajamento com os movimentos sociais emergentes na época.
A conjuntura brasileira convida os profissionais a assumir postura de prática modernizadora. Os profissionais consideram fundamental que a profissão tivesse planejamento, coordenação, administração, capacitação profissional e participação em equipes interdisciplinares e, para tal posicionamento, exigia-se dos profissionais uma prática modernizadora, com ações modernas, condizentes com a sua atuação.
A mudança no interior da profissão se dá pelo novo exame crítico que as ciências sociais com cunho socialista em negação ao funcionalismo, quantitativismo e superficialidade acadêmica; pela desvinculação do pensamento cristão católico em sua maioria, e protestante em sua menor representação. Por fim, o movimento estudantil se destaca pela atuação dos alunos na capacidade em atrair professores dos cursos de serviço social.
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