A importância do Estágio Supervisionado na Formação Profissional do Assistente Social

A importância do Estágio Supervisionado na formação profissional do Assistente Social.

Pode se considerar um aumento na evolução do Serviço Social no Brasil, pela necessidade de se atuar na questão social, sejam nas desigualdades sociais ou econômicas.

Nos anos 90 as mudanças no meio político, econômico e social trouxeram ao Serviço social desafios e conquistas.

Em 1993 foi aprovado o Código de ética do Assistente Social e também foi sancionada a LOAS (Lei Orgânica da Assistência Social), caracterizando a assistência social como direito do cidadão e dever do Estado.

O estágio supervisionado é uma exigência fundamental para a graduação. É no campo de estágio que o aluno passa a ter contato com o campo de atuação do assistente social e irá ter experiências ligadas à teoria acadêmica adquirida, contribuindo no processo ensino – aprendizagem.

Para BARIOLLA (2001), o supervisor de campo e o supervisor acadêmico contribuem para direcionar um novo profissional que será diretamente influenciado por eles. Afirma ainda que o estágio proporciona momentos específicos de aprendizagem, uma reflexão sobre a ação profissional, uma visão crítica da dinâmica das relações existentes na instituição.

O estágio é um momento importante na construção do perfil profissional do aluno, que complementa o processo de ensino – aprendizagem, dando ênfase à prática.

Para LEWGOY (2009), não há nenhum método próprio de atuação do Serviço Social, pois depende muito das variáveis. O primeiro contato com a realidade profissional pode ser uma experiência desmotivante e decepcionante.

Na formação em Serviço Social, o supervisor de campo guiará o acadêmico para o conhecimento e uso de instrumentos e de ações técnico- operativas.

No estágio o supervisor de campo e supervisor acadêmico poderão dar as respostas às demandas sociais e inquietações trazidas pelos alunos.

O estágio é importante para a formação profissional baseada nos princípios éticos da profissão com qualidade, estimulando à criticidade, autonomia e competência.

Na década de 70, o estágio vinha aproximar o acadêmico da realidade profissional, possibilitando a aplicação dos conhecimentos teóricos das disciplinas e permitir que as instituições avaliassem seus métodos de ensino.

A partir de 1980 o estágio passou à ser vinculado à prática profissional, considerando a reflexão sobre a teoria e a prática, em diferentes momentos históricos.

A partir das Diretrizes Curriculares de 1996, o estágio passou a ser parte integrante do processo de formação profissional.

Em 2010 houve a elaboração da PNE- Política Nacional de Estágio pela ABEPSS (Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social), com o objetivo de direcionar e qualificar o processo de formação do acadêmico. A PNE ainda vem vincular e fortalecer o projeto de formação profissional.

O estágio supervisionado constitui- se por aluno- estagiário, supervisor de campo (assistente social), professor (supervisor acadêmico), instituição de ensino, instituição de campo.

As instituições de ensino e a instituição de campo de estágio deverão firmar um termo de compromisso. Cabe também à instituição de campo assegurar ao estagiário espaço adequado, sigilo profissional, equipamentos necessários, etc.

Cabe ao estagiário o cumprimento da jornada de atividade de estágio de acordo com o que foi firmado entre instituição de ensino e instituição de campo de estágio.