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DESASTRES AMBIENTAIS NA PERSPECTIVA DA SOCIEDADE CAPITALISTA

Por:   •  9/3/2022  •  Trabalho acadêmico  •  2.177 Palavras (9 Páginas)  •  135 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        1

2 DESENVOLVIMENTO        1

4 CONCLUSÃO        1

5 REFERÊNCIAS        1

  1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho vem dar visibilidade aos desastres no meio ambiente, causados geralmente pela irracionalidade, a ganância dos donos do capital, do poder da sociedade capitalista.

Para isso, devemos ter como preocupação, o levantamento sobre o vem a ser o desenvolvimento sustentável. Pois, é possível sim, conciliar os grandes lucros do capitalismo com essa questão.

Consideramos então, que muitos desastres ambientais poderiam ter sido evitados se houvesse maior preocupação com o desenvolvimento sustentável fazendo uma ponte no trinômio: economia, sociedade, meio ambiente.

Os desastres na vida da população afetada são inúmeros, desde o desemprego, a falta de moradia, doenças tanto físicas quanto de cunho psicológico, agravando ainda mais a estrutura familiar.

Os profissionais da área de psicologia e os assistentes sociais tem participação fundamental, crucial, nesse momento, na tentativa da reestruturação familiar, nos momentos pós desastres e, principalmente, na redução de danos.

  1. DESENVOLVIMENTO

Sobre os desastres ambientais e o preço que a humanidade vem pagando em prol do desenvolvimento, remete à irracionalidade, à ganância, do modelo capitalista preocupado tão e somente com “lucro”. Estão levando nosso planeta a um desastre de proporções incalculáveis. A situação é tão crítica que, evitar “mais” desastres ambientais é tarefa para “agora”.

Sob essa visão, a natureza e o planeta já mostram sinais visíveis de uma situação cada vez mais caótica, e para modificar essa autodestrutividade a humanidade necessita urgentemente parar, pensar, mudar suas atitudes e conceitos e adotar como sistema produtivo e econômico um socialismo “humanista” e ecológico. Foi feito um alerta nesse sentido pelo sociólogo Michael Löwy durante um debate que “lotou” um dos auditórios da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

A situação extremamente “alarmante” que essa irracionalidade do capitalismo causa, nos arrasta a prejuízos incalculáveis, os sinais estão aí, para todos verem e sentirem: efeito estufa, lixo atômico, degradação das florestas, extinção de espécies, rios poluídos ou secos, etc. A natureza não perdoa, os episódios de enchentes, aquecimento global, furacões, chuvas torrenciais ou até secas extremas são respostas da natureza à degradação ambiental. O sistema capitalista pouco se preocupa com as consequências, mas o ser humano em si, cada vez mais deve se mobilizar para modificar isso, pois afeta o hoje e o amanhã. As consequências que temíamos para os nossos filhos já estão aí, para nós mesmos, imaginem          então a piora para daqui a 10, 20, 30 anos?!?

Uma prova que o sistema capitalista está pouco preocupado com o desenvolvimento sustentável, foi a criação do “Protocolo de Quioto”, a coisa mais avançada que a elite dominante foi capaz de produzir, porém com objetivos mínimos, e que os Estados Unidos, país que mais polui, são “contra” sua implementação.         Os grandes capitalistas são verdadeiras ameaças a humanidade.

Relembrando os dois últimos grandes desastres ambientais no Brasil, o da Mineradora Samarco em Mariana-MG EM 05/11/2015 e o da barragem da Vale em Brumadinho-MG em 25/01/2019, prejuízos incalculáveis, humanos, fauna, flora, rios, histórias, que não tem preço. Porém, nem mesmo diante do penúltimo desastre, que foi o da Samarco, foram tomadas medidas suficientes para não ocorrer mais desastres, tanto, que houve mais um. E quantos mais podem vir a ocorrer? Pois, o poder desses grandes capitalistas infelizmente parece que fala mais alto.

A luta pelo eco socialismo já existe em ações concretas com o enfrentamento do movimento ambientalista e da sociedade em geral com as empresas poluidoras ou projetos agressivos ao meio ambiente.

Nosso saudoso Chico Mendes (Francisco Alves Mendes Filho) foi um pioneiro, exemplo maior dessa luta, morreu (22/12/1988) pela causa. Enfrentou o latifúndio e as empresas multinacionais para defender a integridade da Amazônia.

Outro sistema destrutivo do meio ambiente no Brasil é o “agronegócio”, exemplo de derrubada de florestas para plantação de soja, agora, até as terras indígenas o presidente da República quer autorizar para a expansão do mesmo, prova o quanto isso é tóxico para o nosso planeta e para as pessoas que nele habitam.

A agricultura familiar e as cooperativas de produção são caminhos que apontam para o futuro de um desenvolvimento sustentável.

Sendo este, o uso inteligente dos nossos recursos naturais que são cada vez mais escassos em favor do bem-estar social, assegurando crescimento econômico necessário para suprir nossas necessidades e das futuras gerações.

Não se deve confundir desenvolvimento com crescimento econômico, para isso é necessário consumo crescente de energia e recursos naturais. Se esgotarmos nossos recursos naturais em detrimento da questão econômica, tende a ficar insustentável a humanidade, principalmente às gerações futuras.

O desenvolvimento sustentável  necessita, urgentemente de políticas públicas  cada vez mais duras em relação as questões  ambientais, ao invés de inibir, estão liberando  o uso indiscriminado de agrotóxicos, o desmatamento só aumenta a cada dia e ninguém consegue fazer nada, mão de obra escrava e infantil ainda existe, “acreditem”, mais campanhas de conscientização  de economia de água (isso precisa ser “constante”, não só em períodos de estiagem), reciclagem, precisamos ensinar as pessoas a melhorar o mundo  em que vivem , para elas próprias e para seus filhos e netos. A vida do nosso planeta depende de tudo isso, depende de nós, do poder público, da atitude de cada um, em mudar conceitos, atitudes, isso é URGENTE!!!

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