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DESIGUALDADE SOCIAL NO MUNDO CAPITALISTA

Por:   •  29/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.086 Palavras (5 Páginas)  •  727 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

MÔNICA KEILLA MENDES BARBOSA

                

DESIGUALDADE SOCIAl NO MUNDO CAPITALISTA

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Teixeira de Freitas

2012

MÔNICA KEILLA MENDES BARBOSA

DESIGUALDADE SOCIAI NO MUNDO CAPITALISTA

 

Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social  da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para o portfólio individual

Orientador: Maria Angela Santini, Paulo Aragão, Marco Rossi e Sergio de Goes Barboza.

                                         

Teixeira de Freitas

2012


INTRODUÇÃO

Este trabalho apresenta um estudo através do vídeo, BMW vermelho, onde uma família que vive em extrema miséria, ganha um prêmio, um carro de luxo, o qual não pode ser vendido por um determinado período. Este carro, por não ter utilidade nenhuma, serviu até de moradia para esta família, pois mesmo que alguém soubesse dirigir, não teria condições de arcar com as despesas de um dele.

Assim é a nossa realidade, o Brasil é marcado por desigualdades gritantes, de um lado o Brasil que deu certo, aquele em que as pessoas possuem tudo o que o dinheiro pode comprar. Têm acesso ao que há de melhor em termos de educação, alimentação, lazer, moradia etc. De outro lado há o país dos miseráveis, dos que passam fome, dos que não têm acesso ao mercado de trabalho, à educação, à saúde, à habitação, a terra. É o país que não deu certo. Parecem dois mundos distintos, dois países diferentes, e o primeiro faz de conta que o outro não existe.

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2.1 DESIGUALDADE SOCIAL

     

                               

Desde os primórdios do processo de desenvolvimento brasileiro, o crescimento econômico tem gerado condições extremas de desigualdades espaciais e sociais que se manifestam entre regiões, estado, meio rural e o meio urbano, entre centro e periferia e entre as raças. Essa disparidade econômica se reflete especialmente sobre a qualidade de vida da população. 

O vídeo que serviu de base para nossa orientação, nos faz analisar que a desigualdade social no Brasil, apesar dos avanços, ainda é considerada uma das mais altas do mundo, vemos a crescente pobreza, ocasionada por falta de emprego, o que acaba desencadeando problemas habitacionais, de saúde, assistência social, dentre outros, prejudicando cidadãos de todas as faixas etárias. Por esses acontecimentos existem jovens vulneráveis hoje, principalmente na classe de baixa renda, pois a exclusão social os torna cada vez mais supérfluos e incapazes de ter uma vida digna. Muitos jovens de baixa renda crescem sem ter estrutura na família devido a uma série de conseqüências causadas pela falta de dinheiro sendo: briga entre pais, discussões diárias, falta de estudo, ambiente familiar precário, educação precária, más instalações, alimentação ruim, entre outros. Jovens e crianças crescem
sem preparação para a vida e muitos deles por não conseguirem oportunidades acabam se tornando marginais ou desocupados, às vezes não porque querem, mas sim por não sobrarem alternativas.

                         No entanto, o que ocorre é que a distância entre pobres e ricos aumenta cada vez mais.
Como exemplo dessa situação de disparidades, basta ver como muitos trabalhadores passaram da economia formal para o mercado informal e como aumenta o desamparo social, o trabalho precário e o desemprego.  

O aumento do desemprego e a contenção de salários têm sido os mais eficientes alimentadores das desigualdades dos dois "Brasis". Se por um lado existe o Brasil que ostenta primeiros lugares em indicadores econômicos, por outro o país desponta com suas mazelas sociais: milhões de brasileiros passam fome e o salário mínimo é um dos mais baixos do mundo.

                            As expressões da questão social estão impressas no cotidiano  de cada um de nós. Pesquisas mostram que o estado da Bahia ocupam a 8ª posição em relação à famílias que vivem em extrema situação de miséria. Em nosso município não é diferente, podemos acompanhar de perto pessoas que vivem em condições precárias, que se acomodaram com os benefícios criados pelo governo, como bolsa-família, não lutando pelos seus direitos.

 Enfrentar as disparidades e acabar com as desigualdades são desafios antigos que precisam ser vencidos. É verdade que nos últimos dez anos  o governo brasileiro investiu na redução da miséria. Nem por isso se conseguiu  evitar que a desigualdade se propague entre as futuras gerações. Segundo a  ONU, 58% da população brasileira mantém o mesmo perfil social de pobreza entre  duas gerações. Hoje, os programas de  transferência de renda do governo - incluindo assistência social, Bolsa  Família e aposentadorias - representam 20% do total da renda das famílias  brasileiras. Em 2008, 18,7 milhões de pessoas viviam com menos de um salário  mínimo. Se não fossem as políticas de transferência, seriam 40,5 milhões.

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