Desafio Profissional EAD Serviço Social Contemporâneo
Por: mgabriel12 • 3/9/2015 • Trabalho acadêmico • 1.023 Palavras (5 Páginas) • 850 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP CENTRO DE EDUCACAO A DISTANCIA
Unidade Itapecerica da Serra
Curso Serviço social
Desafio Profissional
Serviço social Contemporâneo
Rosa Helena Guimarães - Ra 2869948097
Família de crianças e adolescentes abrigados
Tutora eletrônica- Ireny Sorge Pereira do Nascimento
Tutora presencial- Natalia de Jesus
Itapecerica da Serra, 20 de Abril de 2015
Introdução
Este trabalho tem por finalidade apontar a família na perspectiva sócia histórica, as funções sociais, a sua relação com o Estado, a comunidade e com ela mesma. Nele também esta descrita uma breve interpretação de família.
Para a elaboração do trabalho foram usados textos disponibilizados em sala de aula, livros, legislação especifica e a política nacional da assistência nacional. Assim, será ressaltado o trabalho do assistente social com as famílias buscando a autonomia, a qualidade de vida e desenvolvimento.
1. FAMÍLIAS: CONFIGURAÇÕES E REALIDADE SOCIAL
Segundo o texto, pode-se conceituar a família como o núcleo onde inicia o desenvolvimento do ser humano desde o nascimento e prolonga-se ao longo de toda a vida, bem como o ambiente em que este irá se transformar, construir a autoimagem e a imagem do mundo exterior, ou seja tomar consciência do significado do mundo.
Com o desenvolvimento e evolução da sociedade, concomitantemente houve mudanças socioculturais e diversificação de modos de viver em família. Desta forma, a família, como uma organização fundamental, também sofre / sofreu mudanças constantes na contemporaneidade. Pode-se caracterizar o aumento da expectativa de vida dos indivíduos como uma das mudanças que a contemporaneidade trouxe sobre as relações familiares. O aumento da expectativa de vida dos indivíduos proporciona maior convívio entre gerações, bem como tornar a solidariedade familiar como um recurso para enfrentar as demandas social e econômicas.
Outras mudanças são a crescente inserção da mulher no mercado de trabalho e como chefe de família, o controle da natalidade, as novas formas de atuação do homem e da mulher na vida familiar, a multiplicação das famílias monoparentais e o aumento das separações ou recasamentos, dentre outras.
Visto isto, acrescenta-se que cada família tem uma configuração, história, cultura, classe social e outras particularidades. Os modos de vida e de realidade familiar são diferentes em cada caso. Como não há um padrão de família, as mudanças que ocorrem na contemporaneidade afetam as organizações familiares de forma distinta, diversificada, sendo impossível utilizar um único referencial que englobe todos os casos.
As famílias mais pobres tendem a sofrer maiores impactos com as mudanças negativas, como, por exemplo, as mudanças que são ocasionadas pela falta de emprego, a falta de moradia, as separações ou rompimentos das uniões conjugais, entre outras. Isto ocorre porque estas famílias não possuem recursos ou a ajuda necessária para superação dos problemas. Desta forma, um dos problemas mais frequentes que ocorrem com as famílias pobres é a perda do o convívio com as crianças ou adolescentes, ou seja, os filhos, o que pode deixar a família ainda mais fragilizada e vulnerável a novos problemas.
2. “MATRICIALIDADE SOCIOFAMILIAR” NA POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (PNAS)
A Política Nacional de Assistência Social (PNAS) trata a família brasileira como um espaço privilegiado e insubstituível de proteção e socialização primárias, provedora de cuidados aos seus membros, mas que precisa também ser cuidada e protegida. Isto significa que esta política reconhece que a família tem um papel protetor dos indivíduos que nela estão inseridos, bem como é o primeiro local para que estes indivíduos recebam instrução, educação e ensinamentos socioculturais. A família faz a intermediação entre o privado e o coletivo e é responsável, ainda, pela inserção dos seus membros no meio comunitário.
As famílias passam por transformações na contemporaneidade, tanto socioeconômicas como culturais. Essas mudanças fizeram com que o conceito de família, que antes era apenas uma forma de se exercer a sexualidade, a procriação e a convivência, seja visto na atualidade de outra forma, ou seja, como um grupo de pessoas unidas por laços consanguíneos, afetivos e, ou, de solidariedade.
A Constituição Federal do Brasil reconhece a importância da família e prevê que ela é base da sociedade e tem direito à proteção do Estado, o que endossa, ainda, o artigo 16 da Declaração dos Direitos Humanos.
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