Educação em Massa Para Todos e Indústria Cultural
Por: Beatriz Pinheiro • 8/5/2021 • Resenha • 913 Palavras (4 Páginas) • 148 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
CENTRO DE CIENCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL
RESENHA: Educação em massa para todos e indústria cultural
O livro "Educação em massa para todos e indústria cultural" da Bárbara Freitag, traz uma grande reflexão teórica sobre o âmbito educacional e a indústria cultural. O livro começa explorando sobre um trabalho em uma mesa redonda em têm como temática principal a "reflexão teórica sobre a relação entre a indústria cultural e o processo educacional brasileiro." Sendo assim, Freitag faz uma crítica em relação a esse plano direcionado para a educação universal do Brasil por intermédio da comunicação, sendo o objetivo principal desse plano para promover a conscientização por meio dos meios culturais para o ensino da educação através também de campanhas na TV com o slogan: " Valorize a educação de seu filho, mande-o regularmente para a escola.
A autora faz uma abordagem fenomenal, em que a mesma faz uma recorte histórico onde falar sobre os meios cultural e a educação. Em seguida, ela discorrer sobre a relação da indústria cultural e a própria educação, em que Freitag discutir conceitos essenciais como democratização da educação, educação e também indústria cultural, Freitag explicar esses conceitos quando destacar o ensaio Indústria: iluminismo como sedução de massa dos escritores Horkleimer e Adorno. A autora enfatizar a diferença desses termos por parte dos autores do ensaio citando anteriormente para esclarecer que a cultura de massa e cultura popular engendrar para a mesma cultura da elite, ou seja a mesma contradiar com cultura do "povo". Desse modo, perceber-se que a cultura se tornar mercadoria na sociedade capitalista.
A obra retrata que essa mercadoria da própria industria cultural, que de certa formar se tornou mais aberta ou até mesmo aproximável para o próprio público e de certa forma é reservado apenas pra alguns. Esse mercado do capitalismo distorce a concepção dos indivíduos em uma trecho do livro a autora citar um exemplo claro disso, em que a televisão têm um poder forte de persuadir as pessoas a comprar por exemplo um Danone dessa marcar justamente porque passou na tv um anúncio dizendo que isso é bom. Essa indústria age de modo maléfico justamente nas pessoas que tem pouca instrução e pouco poder aquisitivo, isso porque a maior parte desses indivíduo não têm um senso critico e se deixar levar por essas industria capitalista que esta ali somente pra gerar riquezas por grandes empresários. Nesse sentido, ficar evidente que a indústria cultural focalizar, mas não democratizar para todos.
Freitag, destacar que a educação é fundamental para promover nas pessoas essa criticidade e não permitir que pensamentos alienados ( estão muito presente nessa indústria cultural) que tornam esses pessoas marionetes desse mesmo sistema capitalista. A autora salienta que a cultura é vista como mercadoria, é assim torna-se ficar muito banalizada.
É interessante destacar que Freitag, citar outros escritores como Benjamim, Marcuse, Adorno e Horkleimer que relacionaram a palavra "obra de arte" e "cultura" dispõe de um sentido duplo, visto que a obra de arte e cultura da burguesia são justamente expressão crítica e alienadas da vivência que se apresentar.
Caber ressaltar que em 1959, o escritor Adorno e Berlim fez um ensaio chamado: Concebe a educação como um lado subjetivo da apropriação da cultural, em que eles destacaram a alta cultura ( um caráter dialético e contraditório ao próprio conceito da educação) em que de acordo com Hegel, Kant, Winckelman, Humboldt e outros, é essencial pensar também em conceitos de liberdade, autonomia, emancipação e humanismo. Nesse sentido, a educação nesse sentindo de elaboração da experiência mediatizada pelos sentidos e também pela consciência, segundo Freitag.
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