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Etica e moral

Por:   •  3/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.656 Palavras (7 Páginas)  •  2.023 Visualizações

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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

SERVIÇO SOCIAL

GEORGIA MICHELLE AZAMBUJA

MORAL E CAPACIDADE ÉTICA DO SER SOCIAL

PORTO ALEGRE

2015

SUMARIO

SUMARIO        2

I.        INTRODUÇÃO        

II.        FAMÍLIA - INÍCIO DE TUDO        

III.        A ETICA E MORAL NOS DIAS ATUAIS        

IV.        O ASSISTENTE SOCIAL E A ÉTICA        

V.        CONCLUSAO        

VI.        REFERENCIAS        


  1. INTRODUÇÃO

O objetivo desse trabalho é uma analise referente à moral e capacidade ética do ser social, expressando valores e princípios socioculturais, baseado na citação de C. Simões onde afirma:

A moral origina-se do desenvolvimento da sociabilidade; responde a necessidade prática de estabelecimento de determinadas normas e deveres, tendo em vista a socialização e a convivência social. Faz parte do processo de socialização dos indivíduos, reproduzindo-se através do hábito e expressando valores e princípios socioculturais dominantes, numa determinada época histórica. Possibilita que os indivíduos adquiram um “senso” moral (referido a valores, por exemplo, a justiça), ou seja, tornem-se conscientes de valores e princípios éticos. Ao serem internalizados, transformam-se em orientações de valor para o próprio sujeito e para juízos de valor em face dos outros e da sociedade (1990: 571).

Um tema amplo e rico de debate, iniciando com a base no conhecimento que adquirimos de regras e normas na família, início de sociabilização e conhecimento da esfera social. Seguido pela abordagem da visão ética e costumes morais na contemporaneidade e a importância do assistente social e profissão no auxilio de prevenção de valores e princípios éticos.


  1. FAMÍLIA - INÍCIO DE TUDO

Nosso primeiro contato social é a família. A base que encontramos e nos deparamos com princípios e valores que se transmitiram por gerações.

Valores e princípios que se moldam e aperfeiçoam ao longo do tempo de acordo com o dia a dia e as mudanças decorrentes. Dado como exemplo, o papel da mulher na década de 50 que era desvalorizada profissionalmente e que era vista de forma inferior ao homem, tendo como principal função ser dona de casa e educar os filhos, hoje e ao longo dos anos, adquiriu espaço igualitário tanto profissionalmente como familiar, dividindo tarefas, que anteriormente eram consideradas femininas. Uma mudança através de várias conquistas, de gerações futuras de mulheres que venceram barreiras e optaram por escolhas diferentes de suas mães, avós e tias, que possuíam hábitos e costumes definidos, mas que fizeram uma escolha de mudar, aperfeiçoar, e até mesmo enriquecer, por assim dizer, aqueles princípios antigos e definidos. Na família temos a base da educação e é na educação que encontramos o respeito, a base de todo e qualquer convívio. A partir da família teremos a escola, as festas, os amigos, os amigos dos amigos, os colegas de trabalho, e todos aqueles que convivermos socialmente.

O respeito destrói preconceitos, o respeito liberta a mente fechada, acolhe o que é necessário para a compreensão do outro, daquele desconhecido que encontramos na fila de um banco, do cobrador de ônibus que não responde a um cumprimento, do motorista que não atende ao sinal de um pedestre para atravessar a rua, conquistamos espaço e damos espaço. Somos individuais e ao longo de nossa vida vamos criando nossos princípios, se aperfeiçoando de acordo com o convívio social, com diferentes opiniões, mesmo sendo fiel a alguns preceitos adquiridos. Leônidas Hegenberg (2010, pág. 90) cita: “Atos moralmente louváveis trazem a marca da generosidade, da fidelidade aos amigos, de coragem na defesa de uma causa. A virtude humana se encontra na harmonização das paixões e afeições sob controle da razão”. Necessário encontrar no convívio social o equilíbrio entre o pensamento próprio e a compreensão do pensamento contrario, não fugindo da realidade que encontramos em uma situação e com valores e princípios que a sociedade estabelece. Não somos seres pré-definidos, em formas robóticas que poderíamos apertar um mero botão e decidirmos nossas atitudes diante de uma situação; e muitas vezes a vida te dá situações que levam ao imprevisto, ao surpreso, e o quão seria tranquilo se tivéssemos uma ideia já pronta e determinada para cada situação. Somos imprevisíveis. O ser humano é baseado em escolhas diárias, mínimas ou grandiosas, e toda escolha tem sua consequência, que nem sempre pode ser a melhor a tomar. Certo ou errado, bom ou ruim, há um espaço muito grande de reflexão e interpretação entre isso, e nos tornamos perdidos quando não obtivemos valores e adquirimos princípios que vieram de orientações já definidas.


  1. A ETICA E MORAL NOS DIAS ATUAIS

Encontramo-nos numa era de tecnologia que impera a comunicação de todas as formas possíveis e avanços, que trazem de uma facilidade inimaginável o conhecimento numa esfera avassaladora. A televisão, a internet, o radio e demais meios de comunicação estão em nosso cotidiano modificando, aprimorando e até muitas vezes distorcendo valores e princípios. Para isso, necessário constantemente impor regras, como tudo na vida. A censura foi ao longo da historia sendo modificada, se adequando as mudanças de época, sem perder os principais valores a serem respeitados. E o que vem ser a censura que não o ditado de regras e normas que não podem ser quebradas.

A ética vem sendo debatida constantemente por esses meios. Debatida e empregada e até mesmo questionada. A sociedade vem entrando atualmente em furor por grandes debates como nudez explícita, corrupção no Governo, mudanças na maioridade penal, dentre tantos outros temas que fazem as pessoas exporem suas opiniões de formas mais variadas, questionando o certo do errado, desde o momento que se torna publico até o tema abordado em si.

O que se espera e que se almeja é um convívio social mais justo, de valores priorizados e princípios não distorcidos, a sociedade tem a força do conhecimento que em tempos atrás se limitava a tais conhecimentos e por um ângulo positivo, possuímos um regime que nos fornece tal liberdade. A democracia nos concede essa liberdade, de opinarmos, de escolhermos. E tais escolhas, cabem uma auto avaliação: posso assistir uma nudez na televisão, mas poderei utiliza-la em meu dia a dia? Rever conceitos e adaptar-se é amadurecimento.  O que se espera é usar desse amadurecimento e conhecimento de forma que não prejudique a si e nem ao grupo que convivemos.

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