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FACES DO PERÍODO DE 1960 A 1980 SOB O ENFOQUE DAS POLÍTICAS SOCIAIS E DESENVOLVIMENTO DO SERVIÇO SOCIAL

Por:   •  19/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.712 Palavras (7 Páginas)  •  229 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CURSO DE BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL

ÉRICA PATRÍCIA FERREIRA DO NASCIMENTO

TRAJETÓRIA HISTÓRICA BRASILEIRA: FACES DO PERÍODO DE 1960 A 1980 SOB O ENFOQUE DAS POLÍTICAS SOCIAIS E DESENVOLVIMENTO DO SERVIÇO SOCIAL

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Oriximiná

2014

ÉRICA PATRÍCIA FERREIRA DO NASCIMENTO

TRAJETÓRIA HISTÓRICA BRASILEIRA: FACES DO PERÍODO DE 1960 A 1980 SOB O ENFOQUE DAS POLÍTICAS SOCIAIS E DESENVOLVIMENTO DO SERVIÇO SOCIAL

Trabalho apresentado ao Curso de Bacharelado em Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina: Estatística e indicadores sociais, Economia Política, Psicologia Social, Fundamentos Históricos e Teóricos do Serviço Social II.

Prof. : Clarice Kernkamp, Sergio Goes , Marilucia Ricieri e Paulo Sergio Aragão

Oriximiná

2014


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.....................................................................................................4

TRAJETÓRIA HISTÓRICA BRASILEIRA: FACES DO PERÍODO DE 1960 A 1980 SOB O ENFOQUE DAS POLÍTICAS SOCIAIS E DESENVOLVIMENTO DO SERVIÇO SOCIAL................................................................................................5

CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................9

REFERÊNCIAS.................................................................................................10



  1. INTRODUÇÃO

       Este trabalho, tem como objetivo, ressaltar as principais inflexões observadas na trajetória da mudança social no Brasil. Além de apresentar reflexões sobre o desenvolvimento histórico no País, entre os anos de 1960 a 1980, com ênfase para o desdobramento das políticas sociais, aprimoramento do serviço social, e a incorporação de novos elementos na (.............).

      Refletiremos também, à respeito da atual fase do capitalismo brasileiro, que tem como característica, o neodesenvolvimentista. Uma vez que, é o responsável pela inserção do País, no circuito das potências emergentes, as Brics. As Brics é um acrônimo, formado pelas primeiras letras dos quatro países fundadores do Bloco das atuais nações ditas emergentes, que são: Brasil, Rússia, Índia, China, e recentemente incluída à África do Sul.

      Veremos também, fatos socialmente regressivos, conquistas economicamente promissoras a respeito do nosso País.

 

  1. TRAJETÓRIA HISTÓRICA BRASILEIRA: FACES DO PERÍODO DE 1960 A 1980 SOB O ENFOQUE DAS POLÍTICAS SOCIAIS E DESENVOLVIMENTO DO SERVIÇO SOCIAL

A desigualdade é um aspecto marcante da história do Brasil. No entanto, iremos desenvolver um texto abrangendo somente os períodos de 1960 a 1980, onde observaremos, de que forma ocorreram, ou ainda ocorrem alguns problemas sociais, como por exemplo, a disputa que acontece desigual entre capital e trabalho, por ganhos particulares.

No Brasil, no último ciclo de expansão produtivo durou cinco décadas (1930 a 1980), estabelecendo a economia social, um papel secundário e subordinado às decisões de gastos dos setores privado e público.

O primeiro padrão de mudança social, caracterizou-se por uma forte expansão na renda per capta, acompanhada de significativos crescimentos das desigualdades na repartição da renda pessoal durante o período de 1960 à 1980. O País seguiu orientado pelo avanço do projeto de industrialização nacional, com o importante impacto decorrente do movimento geral de urbanização.

A história mostra, que o País sofreu grandes transformações, que mudaram de forma marcante à sua fisionomia econômica, política, social e cultural. Naquela época predominou a máxima governamental de atribuir à dinâmica do rápido crescimento econômico a própria responsabilidade pela trajetória da distribuição de renda, o que deixava, por consequência, papel residual e estreito ao avanço da autonomia relativa do gasto social. O Brasil antes de 1930, era considerado um País rural, agrícola, restrito às elites, e voltado para o exterior. Mas, em razão das mudanças sofridas, hoje é considerado um País urbano, industrializado, voltado para dentro, e com características de Estado nacional. Tais mudanças se deram por uma forte ingerência do Estado, no processo de industrialização interna.

O Estado brasileiro, criou serviços públicos básicos, incluindo os sociais. Foi em meio à essa reorganização econômica, social e política, que a política social no Brasil se instituiu nos anos 1930, associada formalmente à direitos sociais reivindicados por trabalhadores organizados. Isso tudo aconteceu no período militar; ou seja, no período da ditadura. Com a queda da mesma, a política social, foi amplamente utilizada como compensação ao cerceamento dos direitos civis e políticos, praticado pelo Estado.

Por volta de 1970, ao findar o ciclo expansivo da economia internacional, todo o mundo capitalista, conheceu uma nova crise, que prolonga-se até os dias atuais. Causada por desequilíbrio entre acumulação e consumo, e pela transformação do excedente produzido pela economia real em capital financeiro.

Cabe mencionar que, mesmo o Brasil vivenciando altos e baixos do híbrido do seu desenvolvimento, e da sua política social, o País assistiu em 1985, ao fim da ditadura, a conquista de maior simbolismo, que foi a promulgação, em 1988, da Constituição da República (CF/88), conhecida como “CIDADÔ.

Somente com a Constituição Federal de 1988, responsável pela consolidação dos grandes complexos do Estado de Bem-Estar Social no Brasil, especialmente no âmbito da seguridade social (saúde, previdência e assistência social), que o gasto social como proporção do Produto Interno Bruto (PIB) passou a crescer, salvo o seu congelamento relativo durante a década de 1990, conduzido pelas políticas neoliberais.

O impacto econômico do avanço do Estado de Bem-Estar Social no Brasil inda não tem sido adequada e plenamente percebida. Tanto assim que continua a se manifestar constantemente à perspectiva liberal-conservadora, que considera o gasto social secundário, quase sempre associado ao paternalismo de governantes e, por isso, passivo de corte.

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