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O TRABALHO E A CLASSE SOCIAL

Por:   •  9/4/2017  •  Projeto de pesquisa  •  1.117 Palavras (5 Páginas)  •  420 Visualizações

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O TRABALHO E A CLASSE SOCIAL

A idéia de que o individuo escolhe sua ocupação ou profissão a partir das condições sociais em que vive e em função de suas habilidades, aptidões, interesses, e dons não é uma idéia que sempre existiu é algo que teve inicio quando se instalou na sociedade o modelo de produção capitalista. Antes do capitalismo. O individuo tinha sua ocupação determinada pelos laços de sangue, sua ocupação vinham de berços. No capitalismo, o individuo ‘’ pode tudo’’. O filho do operário não será obrigatoriamente operário, pode até ser doutor, desde que se esforce, estude, trabalhe e lute, tudo depende dele, seu destino esta em suas mãos como nos faz crer a ideologia do capitalismo. Todos nós queremos trabalhar em alguma profissão que tenha importância social que seja bem remunerada, pelo menos uma remuneração mínima para garantir um bom padrão de vida. A organização do trabalho exerce sobre o homem uma ação especifica cujo impacto é o aparelho psíquico, em certas condições, emerge um sofrimento que pode ser atribuído ao choque entre uma história individual, portadora de um projeto e uma organização do trabalho que os ignoram. Dejoers (1987)

Um individuo ao produzir um objeto transforma uma matéria que se torna coisa através de sua atividade desenvolvida o individuo também se transforma, o trabalho também é importante para o home, não só para consumir coisas, mas através do trabalho o homem se modifica continuamente, se sentido realizado, muitas vezes o trabalho é executado por algum tipo de instrumento, nos liga ao mundo das coisas e a outros indivíduos. A separação entre trabalho manual e trabalho intelectual se da apenas no nível ideológico, pois qualquer atividade implica o pensar mesmo quando o trabalhador usa uma máquina em uma linha de montagem, por exemplo, um coloca uma peça, outro aperta o parafuso, um terceiro ajusta outra peça, assim por diante envolvendo vários trabalhadores. A pessoa que pensou em um determinado produto não é quem executa, porém quem executa também pensa no produto que esta fabricando, na máquina que esta operando, mas esse seu pensar é irrelevante nas relações de trabalho, existe pessoas pagas para pensar, o trabalhador manual por sua vez participa através de uma mesma ação. A cooperação entre muitos é medida pela máquina e não mais pela comunicação, o produto final tem uma pequena parcela de sua atividade, ele não se reconhece no objeto fabricado, com isso o trabalhador fica sem personalidade e começa a acreditar que faz parte da máquina e acredita que suas ações são apenas força de trabalho que ele vende. Na medida em que ele deixa de pensar suas próprias ações em termos de cooperação existente entre ele e seus colegas, pois é oculta pela máquina. A vida cotidiana de um operário se resume em ir para o trabalho usar força de trabalho depois voltar para casa e receber um salário mensal ou quinzenal peça força de trabalho vendida.

A cooperação do individuo em produzir um produto é tão encoberta pela máquina que ele se sente só no seu trabalho com medo de perder seu lugar e ficar sem seu salário, acaba vendo o outro como um ritual. Esta situação é reforçada

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