Projeto de conclusão de curso
Por: madazinhaa • 14/9/2015 • Projeto de pesquisa • 4.041 Palavras (17 Páginas) • 142 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE CAMPO GRANDE
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL (7° SEMESTRE)
COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS
CAMPO GRANDE - MS
MARÇO/2015
CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE CAMPO GRANDE
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL (7º SEMESTRE)
COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS
Trabalho Apresentado à Disciplina Competências Profissional em Serviço Social do Curso de Serviço Social Anhanguera / UNIDERP, Polo Julio de Castilho. Profª MA. Elisa Cléia Nobre,como Critério avaliativo da disciplina.
CAMPO GRANDE
MARÇO/ 2015
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 03
ANTECEDENTES: A ORIGEM SOB CONTROLE ESTATAL 04
Lei 8.662/93 06
RELEVÂNCIA- PRINCIPAIS ASPCTOS DO SERVIÇO SOCIAL 10
RESOLUÇÃO CFESS- 569/2010 12
COMPETENCIAS PROFISSIOANAIS DO SERVIÇO SOCIAL 14
BIBLIOGRAFIA 16
INTRODUÇÃO
O mundo social em que vivemos é um mundo de intensas relações e, observando a trajetória do Serviço Social como profissão pode identificar avanços e conquistas ao longo da história. A missão principal do serviço social é alcançar o bem estar do ser humano e ajudar a ir ao encontro das necessidades de todos, com atenção especial às carências e ao fortalecimento daqueles que são vulneráveis. As transformações no mundo do trabalho atingem sem fazer distinção a todas as categorias profissionais ao longo do processo sócio histórico do capitalismo, potencializado pela globalização. Hoje, o que se espera é de que o profissional assistente social busque construir um perfil profissional conquistando novos espaços que possibilitem ações e intervenções mais criativas, ousadas, estratégicas, propositivas, destemidas e comprometidas com a transformação social do local onde atua.
ANTECEDENTES: A ORIGEM SOB CONTROLE ESTATAL
A criação e o funcionamento dos Conselhos de fiscalização das profissões no Brasil têm origem nos anos de 1950, quando o Estado regulamenta profissões e ofícios considerados liberais. O Conselho tem caráter basicamente corporativo, com função controladora e burocrática, são entidades sem autonomia, criadas para exercerem o controle político do Estado sobre os profissionais. O Serviço Social foi uma das primeiras profissões da área social a ter aprovada sua lei de regulamentação profissional, a Lei 3252 de 27 de agosto de 1957, posteriormente regulamentada pelo Decreto 994 de 15 de maio de 1962 (esta data ficou instituída como Dia do Assistente Social e passou a ser comemorada anualmente pela categoria profissional com a organização de eventos pelas suas entidades representativas). Foi esse Decreto que determinou, em seu artigo 6º que, a disciplina e fiscalização do exercício profissional caberiam ao Conselho Federal de Assistentes Sociais (CFAS) e aos Conselhos Regionais de Assistência Social (CRAS). Esse instrumento legal marca, assim, a criação do então CFAS e dos CRAS, hoje denominados CFESS e CRESS (com a aprovação da lei 8.662/93 que revogou a 3252/57) as designações passaram a ser Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS). Para efeito da constituição e da jurisdição dos CRESS, o território nacional foi dividido inicialmente em 10 Regiões, agregando em cada uma delas mais de um estado e/ou território (exceto São Paulo), que progressivamente se desmembraram e chegam em 2008 a 25 CRESS e Duas Seccionais de base estadual. A concepção conservadora que caracterizou a entidade nas primeiras décadas de sua existência era também o reflexo da perspectiva vigente na profissão, que se orientava por pressupostos acríticos e despolitizados face as relações econômicas sociais. Os Conselhos profissionais nos seus primórdios se constituíram como entidades autoritárias que não primavam pela aproximação com os profissionais da categoria respectiva, nem tampouco se constituíam num espaço coletivo de interlocução. A fiscalização se restringia à exigência da inscrição do profissional e o pagamento do tributo devido. Tais características também marcaram a origem do Serviço Social com o processo de renovação do CFESS e de seus instrumentos normativos: o Código de Ética, a Lei de Regulamentação Profissional e a Política Nacional de Fiscalização. O primeiro Código de Ética Profissional do Assistente Social foi elaborado pela ABAS (Associação Brasileira de Assistentes Sociais) em 1948. O Serviço Social, contudo, já vivia o movimento de conceituação e um novo posicionamento da categoria e das entidades do Serviço Social é assumido a partir do III CBAS (Congresso Brasileiro de Assistência Social) realizado em São Paulo em 1979, conhecido no meio profissional como o Congresso da Virada “pelo seu caráter contestador e de expressão do desejo de transformação da práxis político-profissional do Serviço Social na Sociedade Brasileira” (CFESS- 1996). A necessidade de revisão da Lei de Regulamentação vigente desde 1957 já se fazia notar, ainda que de forma incipiente desde 1966, quando da realização do I Encontro Nacional CFESS-CRESS, que colocava em pauta a discussão acerca da normativa do exercício profissional, constatando-se,
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