Sobre: O AMOR ROMANTICO
Por: queziaealisson • 7/4/2016 • Resenha • 530 Palavras (3 Páginas) • 309 Visualizações
Regina Navarro Lins, autora de vários livros dá sua opinião sobre casamento, amor e sexo. Ela é conhecida pelo público por falar de questões intimas sem filtros e prever um cenário bem mais diverso do que é hoje visto em relação às possibilidades dos relacionamentos. Regina também defende a plena realização dos desejos sem restrição de liberdades e sem aprisionamentos e se tornou uma militante da liberdade sexual e amorosa
No programa de Marília Gabriela, Regina disse que “ o casamento pode ser ótimo, mas as pessoas precisam reformular as expectativas que alimentam a respeito da vida dos dois” Com essa frase ela quer dizer que o outro tem interesses próprios e aconselha que deve haver então um a mudança em relação as expectativas. Outro ponto observado na entrevista, é o fato de Regina achar que a exclusividade nos relacionamentos é um grande equivoco e acredita que isso não funciona porque ninguém tem que se preocupar se o outro teve relação sexual com outra pessoa ou não.
Regina também aborda temas como a fidelidade e diz que “a monogamia já era” e que “casamentos abertos são mais felizes”. A autora disse que a sexualidade não tem nada a ver com fidelidade e acredita que com o tempo as pessoas não vão mais se “fechar” em relacionamentos com pacto de exclusividade.Em um dos seus livros e na entrevista no programa De frente com Gabi, Regina Navarro se posicionou contra o cavalheirismo. Disse que não serve para nada pois implica numa incompetência da mulher . Ela se diz a favor da gentileza tanto de homem para a mulher quanto no contrário.
No texto Perigos do Amor Romântico, Regina Navarro Lins traz a idéia de que essa forma de amor não é apenas um tipo e sim um conjunto psicológico de idéias , crenças, atitudes e expectativas com base não na outra pessoa e sim na idealização do outro. É a partir dessa idéia que ela acredita que surgem pensamentos segundo ela, equivocados como “ quem ama não sente tesao por mais ninguém” Regina diz que as pessoas estão viciadas nesse tipo de amor, mas que com o tempo isso mudará.
Como se percebe, a especialista Regina, vai de encontro com bases tradicionais que regem o mundo há séculos contrariando inclusive estudos científicos que comprovam que as relações entre homem e mulher não são pautadas somente em valores psicológicos e sociais mas entre outras coisas, é condicionante biológico. É certo que há tempos a diversidade dos relacionamentos vem aumentando e como a própria autora diz, isso vai aumentar muito mais e provavelmente será a regra porem, o que ela trata como “mito”, o fato das pessoas acreditarem que se tornarão “uma só”, é o motivo pelo qual a instituição família existe até hoje. Limites, renuncias, modelos são pontos rejeitados pela autora em seus textos e entrevistas ( “Não acho que tenhamos que substituir um modelo por outro, o importante é não ter modelo”) . Resta avaliar biológica, sociológica e psicologicamente, com o tempo, que mundo se terá com essa ideologia de liberdade sem limites, dissolução da família e extinção de modelos para gerações seguintes.
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