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TEMA: “ POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA”

Por:   •  21/8/2016  •  Trabalho acadêmico  •  919 Palavras (4 Páginas)  •  269 Visualizações

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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I

SERVIÇO SOCIAL 7º SEMESTRE

Andréia Silva                        RA: 7117509430

Cacilda Vidal                        RA: 6377227974              

Celia Mota                        RA: 6056475091

TEMA: “ POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA”

São Paulo, 2016

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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I

SERVIÇO SOCIAL 7º SEMESTRE

Andréia Silva                        RA: 7117509430

Cacilda Vidal                        RA: 6377227974
             Celia Mota                        RA: 6056475091

TEMA: “ POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA”

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Serviço Social da Universidade Anhanguera – Campo Limpo Uniderp, como requisito para obtenção do título de Bacharel em Serviço Social.

Tutora: Professora Marilena Jordão

São Paulo, 2016

TEMA:

“ População em situação de rua”

São Paulo/ 2016

JUSTIFICAÇÃO

A escolha do tema é para apresentar uma reflexão acerca do reconhecimento da população em situação de rua como sendo cidadãos trabalhadores que tiveram os seus direitos violados e analisar quais as estratégias utilizadas por este segmento populacional para sobreviver nos logradouros públicos.

A proposta surgiu durante o período de experiência de estágio curricular obrigatório III, realizado no Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) da cidade de Embu das Artes.

Sabemos que desde a antiguidade, sempre existiram pessoas em situação de rua, a pobreza extrema continua aparecendo como pano de fundo da questão até os dias de hoje com aumento assustador, mas a causa dessa situação é multifatorial.

 

PROBLEMÁTICA

O primeiro senso nacional sobre a população em situação de rua, realizado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, em 2008, apontou as três principais razões para a ida às ruas, segundo o próprio morador de rua, na qual 35,5% referem a problemas com o consumo de álcool ou drogas; 29,8% relaciona ao desemprego e 29,1% a conflitos familiares. Na realidade, essas três principais razões estão de certa forma entrelaçadas.

Desde a década de oitenta, após uma das várias crises do capitalismo, esse se reinventa, empregando cada vez mais o conhecimento tecnológico e a produção passa a ser automatizada, exigindo cada vez menos pessoas nesse processo, ao mesmo tempo em que cobra maior capacitação dos que permanecem empregados. Aqueles que não possuem a qualificação exigida deixam até mesmo de compor o “exército industrial de reserva”, descrito por Marx, uma vez que não serão chamados a qualquer momento para um novo posto de trabalho.

A família também sofre as influências da nova forma de produção do capitalismo e do desenvolvimento. Se antigamente a família era ligada a uma determinada localidade, onde exercia seu oficio, apegada a uma cultura transmitida através das gerações, com avós ajudando a criar os netos, desenvolvendo forte vínculo entre essa e a comunidade onde vivem, nas últimas décadas isso não ocorre mais. Os membros de uma família hoje migram para onde está implantada a indústria e a possibilidade de um emprego, abrindo mão de diversos vínculos, inclusive os familiares, num processo que a sociologia explica como “desenraizamento”. Dentro desse contexto, não há que se estranhar o rompimento ou fragilização dos vínculos familiares e o número de desavenças, descritas pelas pessoas em situação de rua.

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