Tecnologia da Informação e da Comunicação Leitura e Produção de Texto
Por: paulaolliveiras • 10/9/2015 • Trabalho acadêmico • 2.483 Palavras (10 Páginas) • 255 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
SERVIÇO SOCIAL
I SEMESTRE
Tecnologia da informação e da comunicação, Leitura e produção de texto, Desenvolvimento pessoal e profissional.
ANA PAULA OLIVEIRA SILVA RA: 270769
ALINE DÉBORA OLIVEIRA LOPES RA:265622
CLEANE DA COSTALUNA SILVA RA:265435
FRANCIBELLE LOPES DE SOUZA RA: 265518
PAULA SILVA DO NASCIMENTO RA:279688
SONIA DO NASCIMENTO SILVA RA:279689
Tutor (a) Presencial: Maria Alves dos S. Silva
JUAZEIRO DO NORTE-CE
2014
INTRODUÇÃO
O Presente trabalho tem como finalidade discutir os pontos frágeis em relação ao trabalho desenvolvido e propor quais alternativas serão necessárias para a melhoria dos serviços prestados nos CRAS, os desafios postos aos Assistentes Sociais e aos trabalhadores dos Centros de Referência de Assistência Social: o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários a fim de evitar a violação de direitos no contexto familiar e na sociedade.
Considerando as inúmeras expressões da questão social que tem atingido a sociedade brasileira e tornado famílias e indivíduos em vítimas, o CRAS é um novo mecanismo estatal que visa reforçar a responsabilidade do Estado com a proteção e formação das famílias. Para fundamentar melhor esta discussão, o trabalho apresenta inicialmente uma breve discussão acerca da Política Nacional de Assistência Social, as inovações e conquistas obtidas com sua aprovação, entre elas o Sistema Único de Assistência Social.
Em seguida, apresentamos as ações desenvolvidas pelos CRAS e sua importância para a manutenção das estruturas familiares em comunidades carentes é visível, idosos, crianças, dependentes químicos e demais populações vulneráveis às condições socioeconômicas desfavoráveis são rotineiramente amparados pelos CRAS, que oferece tratamento e assistência psicossocial, e em alguns casos, encaminha esses indivíduos para cadastros para recebimento de bolsas-auxilio condizente com as suas necessidades.
Dessa forma, cabe ao assistente social dar novo significado social a toda essa tecnologia, utilizando-a para que os usuários dos serviços por eles prestados sejam redistribuídos de forma emancipatória, eficiente e eficaz para todos, desde que estas preservem e potencializem a tradição e os valores políticos construídos pela profissão ao longo dos anos, para que se garanta a ampliação do espaço de trabalho profissional, melhorando o fluxo das demandas e a gestão das informações, elaboração e implementação de planos, projetos e estratégias e políticas públicas que garantam um bom atendimento aos anseios da sociedade.
Entendemos, portanto, que as tecnologias de informação e comunicação atreladas e articuladas ao Serviço Social só tem a contribuir quando utilizadas de forma crítica e profissional pelo assistente social em campo para otimização dos trabalhos realizados no cotidiano da profissão.
JUSTIFICATIVA
Por meio da Internet, é oferecido um conjunto de elementos de grande importância às quais se referem: cadastro das famílias, dos técnicos e dos programas, relatórios gerais, análise de indicadores sociais do programa, e a gestão financeira do programa.
Estes documentos são de amplo valor para os profissionais da área social, porque permite um máximo controle e domínio dos programas, contudo o programa não possibilita formas de acesso à população das informações derivadas de suas próprias vidas. Podemos dizer que o que se depreende dos menus e rotinas é dado que atendem o gestor, onde há ampla ênfase no controle dos usuários.
Inicialmente, esperamos salientar que, perante dos avanços tecnológicos e das novas tecnologias de informação, a assistência social não pode ficar ausente a estas novidades. É evidente a necessidade de ligar ao funcionamento cotidiano da assistência as ferramentas informáticas e telemáticas, sob pena de se isolar do conjunto de serviços organizados e ofertados nessa modalidade. Entretanto, não se discute apenas de usar os pacotes comerciais fechados, mas, de progredir no domínio da lógica que embasa o desenho desses sistemas para poder influenciar a construção de aplicações apropriadas aos parâmetros ético-políticos profissionais. Este domínio tecnológico é uma questão de amplo valor na luta pelo reconhecimento da profissão, pois a põe em pé de igualdade com outras profissões, que atualmente estão mais avançadas, neste aspecto.
Pensar um sistema de informação é muito mais que fazer uma ação licitatória, contratar uma empresa particular e informatizar o serviço. Este aspecto, desde que existam recursos e vontade política, é relativamente mais simples, pois as grandes empresas privadas criam, com facilidade, sistemas que visam à racionalização, gestão e o controle dos diferentes serviços. O mais difícil é o desenho e criação de sistemas que reflitam interesses da política. Neste fato, a instalação dos sistemas segue um caminho inverso do modelo predominante de se adaptar aos produtos disponíveis. Esta opção é determinada pela intencionalidade e postura ético-política, e é de responsabilidade do gestor público desencadearuma ou outra forma de agir. Quando o gestor tem o compromisso com a política que gerencia, procurará formas para realizar a política, criando sistemas que viabilizem o controle social por parte da população e também a sua participação.
Assim como o gestor não tem este compromisso, ele unicamente delega este cargo a uma empresa que, com certeza, desenvolverá sistemas tecnicamente perfeitos, ficarão dependendo destas empresas, pagando muito caro pelo custeio do sistema e sem propiciar nenhum progresso, no sentido de que o sistema se constitua em um meio de democratização do controle social.
Reportando-nos à política de assistência social, aos princípios e diretrizes colocadas, os quais referem-se à descentralização, à participação popular, à transparência e ao controle social, intende-se que um sistema de informação precisará, antes de tudo, ser e constituir-se num meio de concretização desta política, isto é, este sistema deve ser impregnado por estes parâmetros, os quais constituem-se na espinha dorsal, na luta pela conquista de cidadania.
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