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Trabalho Oficina do conhecimento

Por:   •  23/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  427 Palavras (2 Páginas)  •  449 Visualizações

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Questões com referência teórica nos textos:

 CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 13ªed. São Paulo: Ática, 2000.

 MENEGAT, Marildo. “Universidade, produção de mercadorias e tradição crítica. ”In: Estudos sobre ruínas. Rio de Janeiro: Revan, 2012. Coleção Pensamento Criminológico, 18.

1 – Como os autores entendem a questão do conhecimento?

Para Marilena Chauí, o conhecimento é obtido por soma das sensações a percepção e essa soma e associação dependem da constância, da repetição e da sucessão dos delas e de nossos hábitos. A percepção das coisas acontece não apenas segundo vivências particulares, mas também segundo leis, normas, e organização das coisas, que são iguais todos. A vivência é singular, porém o conhecimento é de todos.

Marildo Menegat, através do texto-base “Universidade, produção de mercadorias e tradição critica”, transmite um ideal de conhecimento que o resume a algo que deva servir como um modo de libertação e não algo passivo produzido pela burguesia do capitalismo e que a produz cada vez mais e em maior escala.

2 – Como situar o conhecimento na conjuntura histórica que nos cerca? Qual o papel da universidade neste contexto?

Hoje, em meio a um período de globalização capitalista o conhecimento também se tornou um produto: pode ser “comprado”, virou uma mercadoria. Com isto, tudo aquilo que existe na universidade sofre uma drástica mudança: aulas, pesquisas, relações entre alunos e professores, adquirem novos significados. A produção se torna mais importante, o acúmulo de informações ganha evidência diante da reflexão, os resultados passam a ser medidos com obsessão. O quanto se faz fica mais relevante do que o como se faz e o porquê se faz.

A universidade existe para produzir conhecimento, colaborar para criação de um pensamento crítico, participar na coordenação e articulação dos saberes, formar cidadãos e profissionais. O desempenho dessas funções, porém, não é algo simples e que sempre aconteça. Passa a existir então um quadro amparado por uma racionalidade que pouco combina com a razão crítica que alimenta a universidade e a ciência.

Diante disso a universidade precisa atuar de modo a barrar esse pensamento na sociedade. Deve valorizar a sua autonomia, conquistando o poder de decidir o seu modo de funcionamento, rebelar-se contra a tirania da produtividade, dos critérios quantitativos, dos prazos curtos e etc. Significa também, dar novo sentido e significado à idéia de formação e conhecimento, revendo seus currículos. É necessário encontrar uma forma de equilibrar quantidade e qualidade. É legítimo também a universidade nesse momento, tão quanto em outros, se democratize mais, expanda o conhecimento e o novo ideal, com mais vagas e mais participação dos e estudantes na construção da mesma.

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