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Trabalho Profisional, instrumentação para intervenção

Por:   •  11/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.869 Palavras (12 Páginas)  •  181 Visualizações

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DEUZUITA SANTOS DO SANTOS

GEISA DE LIMA VERDE

KEILA BARRETO RAMIRES

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        

2 DESENVOLVIMENTO        

3 CONCLUSÃO.........................................................................................................10

REFERÊNCIAS.........................................................................................................11



  1. INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo proporcionar uma reflexão acerca do trabalho profissional e a instrumentação para a intervenção do Assistente social.

Discorre ainda sobre o controle e gestão social, mostrando a realidade destes dentro do campo de trabalho do Assistente Social. Explicita uma diversidade de demandas no seu campo de trabalho e as exigências de estratégias pra sua atuação como gestor. Apresentando também a definição de Conselhos gestores e as Conferencias.

Enfim, este trabalho vem com a finalidade de contribuir para um melhor entendimento da temática ‘’ O Trabalho Profissional: Instrumentação para a Intervenção.

Pois percebe-se a relevância de compreender quais as concepções acerca da Política de Assistência Social, do exercício do Controle e Gestão Social, e a participação cidadã. Resultando assim em uma melhor compreensão do papel desafiador dos Assistentes Sociais e as atribuições do Estado e da Sociedade Civil na viabilização de políticas públicas.


  1. DESENVOLVIMENTO

Atualmente vivemos em uma conjuntura em que o Estado é incapaz de concretizar suas funções fundamentais e com essa ineficiência do Estado é presumível ver claramente a decadência dos serviços públicos, o aumento das desigualdades sociais, da exclusão social e o crescente desemprego que aflige ampla parte da população.

É um contexto que desponta intricadas transformações no setor político, social, econômico e cultural da sociedade brasileira, em expressão ao avanço do neoliberalismo que restringe o papel do Estado nas esferas governamentais.

Logo o Estado acaba por transferir para o mercado e sobretudo para a esfera da sociedade civil, o que podemos determinar como uma estratégia de falta de responsabilidade estatal no trato com a Questão Social.

Desta forma podemos dizer que a Reforma do Estado revida no Serviço Social, pois é em meio à sociedade que se encontram as demandas a serem atendidas pelo profissional de serviço social.

Conforme Gimenez e Albanese (2005) de acordo com a história, a atuação profissional do assistente social é assentada pela prestação de serviços sociais em instituições públicas, privadas ou de terceiro setor, como também em instituições e organizações que praticam políticas setoriais e assistenciais tais como, educação, saúde, trabalho, segurança social, habitação, assistência ao idoso, à criança, ao adolescente, dentre outros; atuando ainda, na supervisão de serviços sociais, elaboração de projetos, diagnósticos e pesquisas na área de Serviço Social e planejamento social, essas últimas atribuições que foram conquistadas recentemente e que estão ligadas ao método de gestão social.

A gestão social surgiu a partir das transformações advindas no mundo do trabalho, na economia, na política e até mesmo culturalmente, além disso podemos mencionar fatores como o intenso processo de globalização, o acelerado acréscimo informacional, a precarização das relações de trabalho em meio ao elevado crescimento da pobreza e das desigualdades sociais.

A gestão social não é tão somente mais uma inovação como as várias metodologias de gestão, mas sim uma gestão democrática que é capaz de erguer uma nova cultura política, organizacional e gerencial que tem por desígnio o planejamento popular dos serviços para a prestação dos mesmos com qualidade, com a finalidade de atendimento às demandas que lhes são requeridas pela sociedade, visando garantir a cidadania e a dignidade da pessoa humana.

Gestão social refere-se a gestão das ações sociais públicas. A gestão do social é, em realidade, a gestão das demandas e necessidades dos cidadãos. A política social, os programas sociais, os projetos são canais a estas respostas a estas necessidades e demandas.

(Carvalho, 1999, p. 19)

 A gestão social abrange elementos como a participação, liberdade, controle, composição de interesses, domínios públicos, sujeitos independentes, eficiência, eficácia e efetividade. Trata-se de uma gestão que ajusta o institucional com o compromisso, criatividade, ética e ação do gestor, também requer do profissional do serviço social o exercício da soberania popular, acesso aos direitos sociais, quer para si e para seus usuários, um planejamento social, realizando respostas sustentáveis, com gerenciamento de ação pública, através de programas, projetos, serviços, gestão coletiva, finalidade clara, direção social e sujeitos com noções de direitos.

Por isso há a gestão participativa busca modificar a articulação entre governantes e governados. Sua função é envolver os governados nos assuntos governamentais.

Diante desta forma de gestão participativa, é presumível observar que o cidadão como portador de direitos e deveres, deve estar implantado nos processos de decisão das políticas públicas a quem ele mesmo deve ser acolhido, essa gestão tem a tendência de estimular a participação popular e incluir os sujeitos nos processos de gestão da política social, de forma a agregá-los nos processos de tomada de decisões, e expandir o poder de coação sobre as exigências que se pretende incluir nos campos decisórios políticos.

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