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A ATUAÇÃO PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL NA PROTEÇÃO BÁSICA DE VÁRZEA GRANDE

Por:   •  9/12/2020  •  Trabalho acadêmico  •  3.411 Palavras (14 Páginas)  •  297 Visualizações

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Ana Liah Gomes Uemura[1]

                                                                                               Ariane Profeta[2]                                                                   Giseli Aparecida Lopes Lagoeiro[3]        Kheise Picolomini Fonseca[4]

                                                                         Lívia Daniela de Brito Berlandi[5]

        

RESUMO

O presente trabalho tem por objetivo caracterizar os principais pontos para apresentação dos trabalhos científicos para os cursos da UNIASSELVI. Um elemento obrigatório do trabalho científico e o primeiro item a ser visualizado é o resumo, que deve ser montado somente após o desenvolvimento do trabalho, pois explicita a essência do trabalho e das ideias do autor e é através deste que se motivará aos leitores a leitura do trabalho na íntegra. Os itens indispensáveis para compor o resumo são: o tema a ser tratado, os objetivos, as referências teóricas que apoiaram a construção do trabalho, a metodologia adotada, os resultados e as conclusões. Para esta etapa, portanto, deve-se construir um resumo de, no máximo, 250 palavras, composto de um único parágrafo, sem recuo na primeira linha. Use fonte Times New Roman, espacejamento simples, alinhado à esquerda, tamanho 12, itálico.

Palavras-chave: Artigo científico. Normatização. NBR-6022.

  1. INTRODUÇÃO

Primordialmente, o objetivo deste trabalho será abordar temas como a Política Nacional De Assistência Social – PNAS; a importância da atuação do assistente social; e como se dá a regulamentação do sistema único de Assistência Social. O assistente social trata de dilemas como: a orientação de indivíduos e na defesa de seus direitos, dirigir serviços técnicos de serviço social em entidades públicas e privadas, e entre outros serviços que garantem o direito da sociedade.

Para a realização desse trabalho foi realizada pesquisa bibliográfica, utilizando os materiais Parâmetros Para Atuação De Assistentes Sociais Na Política De Assistência Social, (2011) e Cartilha do PAIF (2016), visitas em campos no Centro de Referência de Assistência Social do bairro Jardim Glória, onde levantamos diversos questionamentos referente aos serviços prestados no local.

O Centro de Referência de Assistência Social – CRAS, trata-se de um local onde são oferecidos serviços sociais para a população. É comum esse tipo de serviço em locais com maior vulnerabilidade, com o objetivo de fortalecer a convivência familiar e com a sociedade. O CRAS disponibiliza sistemas de serviços de proteção e atendimento integral a família e o serviço de convivência e fortalecimento de vínculo.

O público de maior incidência nos CRAS são família e indivíduos em situação vulnerável, como pessoas com deficiência, idosos, crianças retiradas do trabalho infantil, beneficiários do bolsa família. Posteriormente entra os serviços do assistente social, onde serão realizadas as visitas, especialmente aquela situação de extrema pobreza, com o intuito de fortalecer e buscar a solução do problema.

É indispensável os serviços do assistente social, haja vista, que é direito do cidadão preposto por nossa carta magna, onde a assistência social passou a ser um direito do indivíduo e dever do estado, cumprindo com um dos objetivos fundamentais constituído em nossa constituição federal, como erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais.

Por fim, durante a visita técnica ao CRAS e a realização da pesquisa bibliográfica de referência deste trabalho, constatou-se que uma considerável porcentagem da população desconhece os serviços ofertados pelo CRAS.

  1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

        Tomemos como ponto de partida a Política Nacional de Assistência Social (PNAS) juntamente com a Norma Operacional Básica do SUAS, estas estruturam e regulamentam o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) através de parâmetros e diretrizes para sua implementação.

A rede socioassistencial do SUAS foi organizada a partir da criação da PNAS, conforme níveis de complexidade e de acordo com o porte e vulnerabilidades de cada município. A PNAS dá início à efetivação da política pública da Assistência Social como um dever do Estado e um direito a todo o cidadão que dela precisar e com isso consolida a assistência social  como uma política de seguridade social não contributiva, de gestão compartilhada e de controle social nas 3 esferas do poder público, estruturada por níveis de proteção, com centralidade na família, e direcionada às pessoas e grupos que se encontram em situação de risco e vulnerabilidade social. “Portanto, a rede socioassistencial deverá ser organizada por meio de uma oferta integrada de serviços, programas, projetos e benefícios, a fim de cobrir riscos e vulnerabilidades.” (BRASIL, 2016, p.7)

Durante esta pesquisa bibliográfica, ficou evidente que para a efetivação da Assistência Social como política pública, ainda assim, é fundamental sua integração e conexão às demais políticas sociais que compõe a seguridade social. Na criação da PNAS, sua concretização foi subdividia em duas partes: Proteção Social Básica (baixa complexidade) e Proteção Social Especial (de média e alta complexidades).

A definição dos campos de proteção social (básica ou especial) que compete à assistência e às demais políticas sociais é fundamental, porque o sentido de proteção social extrapola a possibilidade de uma única política social e requer o estabelecimento de um conjunto de políticas públicas que garantam direitos e respondam a diversas e complexas necessidades básicas (BRASIL, 2011, p. 9 apud PEREIRA, 2000)

Tendo em vista que a função da PNAS é garantir a efetivação da proteção básica e a especial, é fundamental a definição das ações e serviços socioassistenciais, como requisito imprescindível para estruturação do trabalho dos/as profissionais que atuam nessa política.

Entendemos que:

A Proteção Social Especial refere-se a serviços mais especializados, destinados a pessoas em situações de risco pessoal ou social, de caráter mais complexo, e se diferenciaria da proteção social básica por se tratar de um atendimento dirigido às situações de violação de direitos. (BRASIL, 2011, p.8 apud BRASIL, 2004, p. 31).

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