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A Atuação Do Enfermeiro Em Pacientes Internados Frente As Tecnologias Assistenciais

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Por:   •  16/9/2013  •  355 Palavras (2 Páginas)  •  615 Visualizações

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A atuação do Enfermeiro em pacientes internados frente as Tecnologias Assistenciais

A enfermagem de pacientes internados se depara com o desafio de acompanhar o avanço tecnológico existente e transformar seu fazer técnico em uma arte humanizada, visto que na hospitalização torna-se impossível ao enfermeiro não participar da vivência do paciente.

Na enfermagem empregada a pacientes internados tem-se que enfatizar a importância da prestação de uma assistência integral e individualizada ao ser humano. Apesar das inúmeras e crescentes tecnologias, o ser humano deve ser visto como um todo dinâmico e integrado, considerando que a função especifica do enfermeiro é assistir esse ser humano em todas as suas necessidades básicas, tanto psicológicas, físicas e espirituais. O distanciamento cada vez maior do enfermeiro do cuidado direto ao paciente devido essas tecnologias assistências é algo que tem preocupado muito, por outro lado, se enveredarmos pelos caminhos da compreensão humana, veremos que todo relacionamento exige interação e envolvimento emocional de ambas as partes, e que só será possível atender o ser humano nos moldes adequados se o conhecermos interiormente e soubermos observar seus valores, suas crenças e seus sentimentos.

A internação por si só possui conteúdos emocionais manifestos em cada paciente, podendo se associar a influência do meio ao desencadeamento ou evolução da patologia. A doença pode ser sentida como conseqüência da sua forma de atuação no mundo evidenciando sentimentos de culpa. O fato de estar doente e necessitar de internação é vivenciado por alguns como algo perigoso e desumano, ocasionalmente, dificultando a evolução benéfica do indivíduo.

O enfermeiro deve ter o conhecimento de que para a sociedade a internação significa sofrimento e falta de humanismo e sabendo ainda que o paciente internado depende quase que inteiramente do cuidado do outro, é necessário que além do domínio de todos os aparatos tecnológicos o enfermeiro possibilite a diminuição de seu isolamento e medo da solidão proporcionando um contato mais próximo com a família e, para um resultado satisfatório deve então preparar e cuidar o familiar para que este possa realmente ser incluído na assistência, o que, acaba por promover um ambiente mais humano, possibilitando o afeto e o carinho tão necessários neste momento.

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