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A Conjuntura e as Categorias que se destacam

Por:   •  24/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.304 Palavras (6 Páginas)  •  149 Visualizações

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SUMÁRIO

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        



O presente desafio tem como objetivo abordar e produzir o relatório reflexivo das discussões sobre diferentes tipos de movimentos sociais: urbanos e rurais, indenitários, culturais e religiosos, demandas na área dos direitos, às possibilidades de atuação do Assistente Social na sociedade civil brasileira. Conhecendo melhor a respeito da construção da democracia e do papel dos mediadores nos movimentos sociais.


            A Conjuntura e as Categorias que se destacam

Destaca-se no livro texto, alguns pontos fundamentais, mapeando e analisando as principais formas de associativismo civil no Brasil, expressas em movimentos sociais, redes de mobilização, associações civis e fóruns.

“o contexto atual dos principais movimentos sociais da America é um dos principais debates para discutir suas formas, demandas, identidades que constroem redes que as estruturam, manifestações culturais e políticas sociais a que se articulam”. (p15) Na América latina, especialmente no Brasil os atuais movimentos que ocorreram na fase do regime político populista, são diferentes dos movimentos ocorridos do final da década de 1970 e parte dos anos 1980 (movimentos populares reivindicatórios de melhoria urbanas articulados com pastorais, grupos políticos de oposição ao regime militar etc.), embora muitos dos atuais movimentos sejam herdeiros daqueles dos anos 1980, onde naquela década, dos movimentos, lutam para ter ”direito a ter direitos.

“Os movimentos sociais citam suas características básicas como: possuem uma identidade, têm um opositor e articulam ou se fundamentam num projeto de vida e de sociedade (touraine, 1973),”(p16)

Na contemporaneidade, muitos deles apresentam um ideário civilizatório que coloca como horizonte a construção de uma sociedade democrática, suas ações são pela sustentabilidade e não apenas autodesenvolvimento, os movimentos sociais, sempre tem um caráter educativo e de aprendizagem para seus protagonistas.

Na atualidade, o elemento novo é a forma e o caráter que essas lutas têm assumido não apenas na resistência, mas de lutas por direitos: reconhecimento de suas culturas e sua própria existência, redistribuição de terras em territórios de sues ancestrais, escolarização na própria língua, destacando a educação básica das escolas devida ao potencial dos processos educativos e pedagógicos para o desenvolvimento de forma de sociabilidade e constituição e ampliação de uma cultura política, onde passou a ser uma área estratégica também para os movimentos populares, a exemplo do MST.

Ressalta nos estudos uma grande mudança sobre políticas de parceria do Estado com a sociedade civil organizada, esta na direção do foco central da analise: do agente para a demanda a ser atendida. Mesmo distinguindo-se as carências, mas buscando superá-las de forma holística, com olhares multifocais que contemplam raça, gênero, idade etc. possa ser privilegiada.

A influência do Estado por meio da ação de seus governos se faz mediante uma retórica que retira dos movimentos a ação propriamente dita, onde esta ação se transforma em execução de tarefas propagandas, que serão monitoradas e avaliadas para que possam continuar existir.

O novo panorama das políticas publica cria um deslocamento na questão da desigualdade econômica, com destaque na renda, passa ser efetivamente social, com evidencia nas características sociais e culturais dos grupos sociais.

O tratamento das desigualdades deve ter como horizonte a igualdade, mas isto é muito difícil numa sociedade tão desigual como a brasileira. A diferença reflete a diversidade da espécie e de suas formas de organização política e de expressão cultural.

Muitos movimentos sociais que são ações coletivas, de fato tiveram que alterar suas praticas e reivindicações para não ficar á margem da historia, atuando segundo certa condicionalidades pautadas pela nova institucional idade, criada pelas políticas publicas que em casos raros, partiram para ações de resistência via desobediência civil.

Compete registrar que as problemáticas que dão suporte às demandas dos movimentos não limitam apenas ao tema trabalho, condições de moradia e habilitalidade na cidade e no campo; ou justiça, reconhecimento e reparação de identidades socioculturais.

Os novos militantes são mobilizados para participarem de ações sociais, estruturadas por agentes do chamado terceiro setor, ou por agências governamentais, via políticas publicas indutoras da organização popular, como nos conselhos gestores; ou mobilizados pelos fóruns temáticos nacionais, regionais onde a presença de antigos e novos movimentos sociais é corrente.

Existe solidariedade nas duas ações sociais, de forma diferente: nos movimentos é organizado criado por meio da experiência compartilhada de pertencer e vivenciar alguma situação de exclusão. Nas organizações cívicas ela é estratégica instrumental, criada para atingir metas que resolvam problemas sócios de grupos também excluídos economicamente ou culturalmente, a partir de interesse destes grupos, mas que foram desenhados por projetos de agentes externos.

As novas alterações na sociedade civil, as novas políticas sociais, do estado, priorizam o processo de inclusão social de setores conhecido como vulneráveis e excluídos das condições socioeconômicas ou direito cultural.

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