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A História da Humanidade

Por:   •  25/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.122 Palavras (9 Páginas)  •  144 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO NORTE DO PARANÁ

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SUMÁRIO

 1- INTRODUÇÃO        3

 2- DESENVOLVIMENTO        5

 3- CONCLUSÃO..........................................................................................................8

 4 – ANEXOS..............................................................................................................10



1- INTRODUÇÃO

        Nossa pesquisa tem como marco a base de análise documental, que se constituiu numa técnica valiosa de abordagem de dados quantitativos, sejam estes complementando as informações coletadas e obtidas por outras técnicas,  criando a síntese e aspectos novos do tema ou problema apresentado.

        A abrangência bibliográfica deu-nos experiências em relação ao tema de estudos, desde publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisa, monografias, teses, material cartográfico, até meios de comunicação para  o suporte enriquecedor que é fruto de uma Cultura de um povo com seus significados, e que entrou para os papéis da História da Humanidade.

        Inicialmente, no século XVI, o continente africano era habitado por povos de diferentes etnias, organizados de diferentes maneiras. Naquela época e local, uma pessoa poderia ser escravizada se:

  • Cometesse um crime;
  • Praticasse adultério;
  • Raptasse uma criança;

Não pagasse uma dívida;

  • Fosse prisioneira de guerra, ou seja, africanos vendiam escravos aos Portugueses, ou eram capturados pelos mesmos. Levados às colônias portuguesas como próprios escravos ou como mão de obra.

        Dependendo da localidade, os escravos poderiam ser bem tratados e bem recebidos por seus senhores ou serem castigados e até mortos por eles. As pessoas escravizadas na África que eram trazidas para as Américas vinham destinadas a trabalhar na agricultura.

        No caso da colônia portuguesa, após 1530, quando começou a produção de açúcar para a Europa, o número de escravos comprados aumentou muito. Com isso, o comércio de pessoas traficadas da África para a América se tornou um dos negócios mais rentáveis da época.

        Esse comércio modificou as relações entre os povos africanos, estimulando conflitos entre eles para que os chefes de aldeia e governantes fizessem prisioneiros para vender aos traficantes. As pessoas escravizadas eram levadas aos portos e trocadas por dinheiro ou mercadorias.

O artigo científico de João José Reis representa um importante referência para situar  estudiosos no  ensino  da  história afro-brasileira.  Dentro do campo da historiografia da escravidão, o artigo disponibilizado “Ameaça Negra” concluí-se que teve um papel fundamental na quebra da imagem clássica do escravo encontrada no paradigma da época. Na historiografia da escravidão brasileira, é possível encontrar, em muitos autores,  elementos  que   tendem  a generalizar  a  idéia  de  escravos enquanto  vítimas  totalmente  indefesas de  um  sistema  cruel  e  opressor,  sem mínimas chances de negociação e com poucas  possibilidades  de  mobilidade social.  Em  outros  casos,  encontramos narrativas  de  negros  escravos  em constante conflito com os seus senhores e,  em  conseqüência,  com  a  própria sistemática do sistema de escravidão alocado à época.

        

        Logo, o artigo sua pesquisa tem como objetivo refletir sobre a construção de uma perspectiva de pós-escravidão que promova compromisso com os saberes atuais práticos dos quilombos com o conjunto de permanência de sua Cultura. Tendo a nossa pesquisa com levantamento no modo qualitativa, traçou-se como um caminho estratégico para levantamento das demandas e necessidades de nosso Estado Rio de Janeiro. Embora o desdobramento desta seja longo, o objeto não se dá de forma linear nem único, mas se apresenta no constante diálogo, entre idas e vindas do saber quilombola e o saber da comunidade que são vinculados a partir de um local singular que nem sempre é reconhecido no campo social. Este método escolhido, mesclado nesta relação entre a experiência do lugar e de outros Estados, vimos novas categorias que brotam da pesquisa científica. O que permite espaço para criar novas teorias, de acordo com Minayo (2004). Os resultados apontam que o processo de construção do conhecimento passa pela pesquisa da realidade do grupo social quilombola. Sabendo que a comunidade quilombola não pode se limitar a reproduzir as velhas práticas anteriores, haja visto que precisa refletir nos projetos político das leis que amparam as comunidades quilombolas e os desafios da comunidade, para à atenção de suas expectativas na sociedade atual. A conclusão aponta que a cultura quilombola existe e se dá por diferentes processos de mediação com as práticas sociais e culturais da comunidade, como: o território, a casa, a cultura, a linguagem, as festas, a cultura, o trabalho e as relações de parentesco. Cabe mencionar que, dados qualitativos e quantitativos não estão em oposição, pelo contrário e entre eles há uma oposição complementar, que, quando bem trabalhadas teórica e praticamente, produz riqueza de informações, aprofundamento e maior fidedignidade interpretativa (Minayo, 2004) .


2- DESENVOLVIMENTO

        Entre 1810 e 1830, o contingente de escravos no Brasil totalizava 1.930.000 indivíduos, quase metade da população da colônia. Nas plantações, nas regiões de mineração e nas cidades, milhares de escravos executavam as mais variadas atividades. Nas casas ricas e abastadas ou nas moradas pobres, os escravos se ocupavam dos serviços domésticos e da higiene pessoal dos seus senhores. Somente um reduzido número de luso-brasileiros que ocupavam posições de influência na sociedade preocupava-se com a questão do tráfico negreiro ou com a abolição da escravidão.

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