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A História do Sabão

Seminário: A História do Sabão. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  9/10/2013  •  Seminário  •  1.639 Palavras (7 Páginas)  •  291 Visualizações

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A História do Sabão

Após uma pesquisa rigorosa, encontramos no site naturlink.sapo.pt, história do sabão e verificamos que apesar do sabão não ser um produto encontrado espontaneamente na natureza, o seu processo de fabricação é muito antigo e muito simples, sendo, neste sentido, um produto semelhante ao pão, vinho, queijo, vidro e a outros produtos cujo o seu aparecimento perdeu-se nos tempos e que teve a sua origem em fenômenos puramente acidentais.

A produção de sabão é uma das mais antigas atividades conhecidas, já descrita pelo historiador romano Plínio, o Velho (23-79 d.C.). Mas a história começa muito antes.

Tudo indica que o sabão tenha sido descoberto ainda em tempos pré-históricos. É provável que os primeiros povos que cozinhavam a sua carne no fogo tenham notado, depois de chuvas fortes, o aparecimento de uma espuma à volta dos resíduos do fogo.

Também devem ter notado que a água, quando colocada em recipientes já usados para cozinhar carne, e por isso com cinzas (o que seria comum, uma vez que a confecção dos alimentos decorria ao ar livre), transformava-se no mesmo tipo de substância espumante. As mulheres, que se dedicavam provavelmente a estes trabalhos, talvez tivessem também reparado que os recipientes ficavam mais limpos ou pelo menos que as suas mãos ficavam mais limpas do que era habitual, quando lavadas com esta água.

As primeiras evidências registadas na história da produção de um material parecido com o sabão, datam de 2800 a.C.. Em escavações na antiga Babilônia foram encontradas inscrições, junto a cilindros de barro, que revelaram que os habitantes já ferviam gordura de animais juntamente com cinzas. No entanto, tais produtos teriam sido utilizados como pomadas para ferimentos ou para auxiliar a produção de penteados artísticos, uma vez que as suas propriedades de limpeza ainda não tinham sido descobertas.

No Egito, o sabão já era conhecido, mas continuava ligado ao tratamento de feridas e doenças de pele, sendo descrito como uma combinação de óleos animais e vegetais com sais alcalinos.

Na Grécia, o sabão também se encontrava fora dos hábitos de higiene dos seus habitantes. Os seus corpos eram limpos com blocos de barro, areia, pedra pomes e cinzas, sendo de untados com óleo, cuja função seria arrastar todas as impurezas quando raspados com um instrumento de metal específico - o strigil. Para além da sujidade, este "método" permitia remover gordura e células mortas, deixando a pele "limpa".

A prova definitiva e tangível da produção de sabão foi encontrada nos meandros da história de Roma. De acordo com uma antiga lenda romana, o sabão tem a sua origem no Monte Sapo, onde eram realizados sacrifícios de animais em pilhas crematórias. Quando chovia, a água arrastava uma mistura de sebo animal derretido com cinzas, para o barro das margens do Rio Tibre, onde as mulheres lavavam as suas roupas. Elas teriam percebido que, ao usar esta mistura de barro, as roupas ficavam muito mais limpas, com um esforço muito menor. Talvez o termo "saponificação" (a reação química que origina o sabão) terá a sua origem no nome deste monte.

No entanto, apesar dos banhos públicos serem um elemento importante da sociedade romana, a utilização de sabão como agente de limpeza corporal não se encontrava disseminada. Tal como os gregos, os romanos utilizavam o strigil para raspar a areia, cinzas e óleos com que cobriam o corpo. Para completar o "banho", a pele era coberta de bálsamos com ervas.

Ainda no Império Romano, mas já nos últimos séculos do seu domínio, para continuar a ser utilizado além dos fins medicinais, o sabão era recomendado pelos médicos, como benéfico para a pele. Desta forma, a sua utilização no banho generalizou-se, principalmente nas cidades mais importantes. Por exemplo, nas ruínas de Pompeia foi encontrada uma fábrica de sabão, onde eram produzidas barras deste material.

Ao escrever uma história de costumes é importante não esquecer que, na maior parte das épocas, a comunicação entre povos foi muito escassa, ou mesmo inexistente, pelo que a ocorrência de semelhanças nos hábitos de diferentes povos é mais facilmente explicada pela descoberta simultânea de fenómenos, do que pela disseminação de ideias. Terá sido isto que aconteceu também em relação ao sabão. Por exemplo, os povos celtas terão descoberto uma substância feita de cinzas e sebo, que utilizavam para tingir os seus cabelos de vermelho, para além de já o utilizarem na higiene pessoal e na lavagem de roupa, muito antes dos romanos.

Após a queda do Império Romano, no Oeste da Europa, a produção e utilização de sabão declinou acentuadamente, ao contrário do que se passava no Império Bizantino. Mas por volta do século VIII, esta produção foi revitalizada

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