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A Idustria Quimica

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Por:   •  16/3/2015  •  1.981 Palavras (8 Páginas)  •  162 Visualizações

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de alguém; “...mas eu não sou homem que

oculte a baixeza da minha esfera” (Garrett).

– Esconder é ocultar com mais cuidado e

interesse. Diremos: ele se ocultou em casa

(deixou de sair, de aparecer, mas em caso

algum se esconderá para que não suponham

que se quer subtrair à ação da justiça”; “O

desgraçado escondeu tão mal o furto... que

parecia nem ter intenção de ocultá-lo”. – Receptar

é “receber, guardar, esconder o furto

ou roubo que outrem fez”. – Acoitar é “dar

coito, asilo, homizio”: é, portanto, “ocultar

contra a lei”. Só se acoita a um criminoso

ou indivíduo que tal se julga. – Sonegar é

termo forense e indica propriamente “esconder

e negar sob juramento”. Sonegam-se

bens a inventário, mercadorias sobre que se

tinha de pagar imposto, etc. É usado quase

exclusivamente nesta acepção. – Reter é

“conservar indevidamente em seu poder o

que lhe não pertence”. (Aul.). – Subtrair

significa “tirar com astúcia ou fraude, furtar

alguma coisa ou alguém ardilosamente

às vistas, à ação ou poder de alguém”. “O

advogado subtraiu uma folha dos autos”; “os

facínoras subtraíram-se às diligências da polícia”;

“aquele moço fugiu para subtrair-se ao

serviço militar”; “Para libertá-los do infortúnio

e subtraí-los à vingança”... (Mont’Alv.).

– Acobertar é “proteger um culpado, ou a

si próprio, disfarçando-se para não ser visto

ou descoberto”. É quase encobrir, sendo este

verbo apenas de sentido mais vago e geral.

Encobre-se, mas não se acoberta um defeito físico:

acoberta-se por piedade um foragido, mas

sem a intenção de encobrir-lhe o crime. “A nuvem

encobre o sol”; não “acoberta o sol”.

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ABAFEIRA, charco, pântano, lamaçal,

brejo, atascadeiro, atoleiro, paul, banhado,

tremedal, pantanal, lodaçal, lodeiro,

enxurdeiro, lagoeiro, lameiro, lameirão,

lameiral, lenteiro, chafurda, chafurdeiro.

– Todos estes vocábulos sugerem ideia

de água suja e estagnada, terreno flácido e

lodoso. – Abafeira, segundo Bruns., é “o

estado do lugar não arejado, onde a água se

acumula, permanece, e se estagna e abafa...”

“O porão onde mora é uma horrível abafeira”.

– Charco é “terreno alagadiço, coberto

de vegetação”. – Pântano é “lugar coberto

de camada de lama pouco profunda”. –

Lamaçal é pântano mais extenso. – Brejo,

segundo Bruns., é “terreno balofo, sem vegetação

espontânea”. No Brasil é “terreno

úmido, pantanoso, inculto, de chavascal”.

“O caboclo mete a cabeça no brejo e desaparece”.

– Atascadeiro ou (atasqueiro) diz

o mesmo que atoleiro, com a diferença de

que atascadeiro é mais profundo, e quase

que só se emprega em sentido figurado.

“Aquela casa, ou aquela cidade é o atascadeiro

dos moços”... – Paul é “alagoa formada

por enchente”, “terra encharcada devido a

aluviões”. – Banhado é “quase charco, distinguindo-

se deste em ser terreno baixo que

apenas os enxurros banham acidentalmente,

e que é vestido de vegetação rasteira.”

É termo brasileiro. – Tremedal é lamaçal

vasto e profundo. – Pantanal é aumentativo

de pântano. – Lodaçal é alagoa de lodo, de

vasa, de água lodacenta. – Lodeiro (ou lodeira)

é lugar “onde há muito lodo”, mas

não tanto e tão extenso como no lodaçal. –

Enxurdeiro (ou enxurdeira) é lodaçal revolvido,

como os chiqueiros, onde se chafurdam

animais. – Lagoeiro é termo popular,

e designa “porção de águas de chuva (ou

de despejo) que fica temporariamente depositada

em sítios baixos, ou em depressões

de terreno”. – Lameiro (ou lameira) é “terra

baixa e pantanosa”, terra onde há lama,

embora menos que no lamaçal. – Lameirão

(ou lamarão) é palavra de uso vulgar: aumentativo

de lameiro. – Lameiral está nas

mesmas

...

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