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A Realidade Regional

Por:   •  20/4/2019  •  Relatório de pesquisa  •  6.784 Palavras (28 Páginas)  •  223 Visualizações

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UNISÃOMIGUEL

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

DISCIPLINA: SERVIÇO SOCIAL E REALIDADE REGIONAL

PROFESSORA: MIRELLA DE LUCENA

MONITORA: MARIANA BATISTA

TURMA:  3•PERÍODO NOITE

Questões orientadoras de estudo – I Unidade

  1. Fale sobre o tipo de colonização do Brasil, quais seus principais aspectos e a que interesses atendiam?

A colonização de exploração buscava atender aos interesses comerciais da metrópole, voltado para o mercado externo europeu, isso quer dizer que, o Brasil foi sempre visto pela metrópole como um fornecedor de artigos de exportação, na forma de matéria-prima.

  1. Quais as duas características apontadas por Prado Junior sobre as atividades econômicas desenvolvidas ao longo do processo de povoamento do território brasileiro?

Uma significativa diversidade regional e uma política de ocupação dos territórios que tinha ligação direta com a atividade mais lucrativa no momento.

  1. Quais as principais atividades econômicas desenvolvidas durante o período colonial e seus respectivos estados.

Pelo clima favorável os estados da Bahia e Pernambuco destacam-se na plantação de cana de açúcar, depois os foco produtivo passa a ser em Minas Gerais, pelo descobrimento das jazidas auríferas e diamantes, desenvolvendo também em seu entorno as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo no centro sul a diversificação das atividades, as favorecia condições climáticas embalam a pecuária.

  1. Explique a tese da colonização predatória.

Por seu caráter meramente exploratório a abordagem dessa relação entre ocupação do território e exploração econômica de suas potencialidades reforça a tese de uma colonização predatória, cujas as atividades entravam em colapso por falta de investimentos e melhoramentos técnicos.

  1. Explique como ocorreu a decadência do período colonial.

Desde a abertura dos portos dava-se o fim da exclusividade colonial, com o fim do regime comercial e reconhecimento da supremacia inglesa. Assim o fim do período colonial se deve a configuração do contexto económico mundial que já não comportava mais aqueles moldes. Para Prado Júnior, o fim da era colonial é marcado pela vinda da família real para o Brasil.

  1. Fale sobre o reconhecimento internacional da independência.

Este reconhecimento foi mediado pela Inglaterra, como grande interessada na consolidação do novo mercado, e a quem o Brasil procurou para um empréstimo destinado a indemnizar a coroa portuguesa pela perda da colônia. Esta foi uma das condições impostas por Portugal para reconhecer a independência.

  1. Qual o projeto de nação das elites políticas que passam a ter poder com a independência

Como Bem demonstra a criação dos primeiros partidos em 1830 as políticas era movidas por interesse pessoal e económico, sendo assim, qualquer forma que se expressasse a independência a classe de expressão, seria a que ocuparia o poder.

  1. Explique os dois fatores da instabilidade no Brasil monárquico?

O primeiro deles foi a crise resultante do déficit na balança comercial, tendo em vista que as importações de bens industrializados superava, a exportação. O segundo foi a pressão Inglesa pela abolição do tráfico de escravos, que se fazia por meio diplomático, mas também pela força quando foram decretadas leis que autorizavam a inspeção de navios suspeitos de tráfico.

  1. Fale sobre o panorama político desse período.

Do ponto de vista político a situação também era complexa, nesse período envolve a promulgação da primeira constituição, outorgada em meio a desavença quanto a limitação de seu poder e a ocorrência, pelo menos até 1848, de revoltas separatistas por todo o país, que ameaçavam sua unidade territorial e política.

  1.  Quais as atividades econômicas desse período?

Este período é marcado pela expansão cultural do café e sua transformação no pilar de sustentação da política econômica do império, que continua marca pela agroexportação. Além disso, temos a retomada da cana de açúcar, algodão e tabaco, mais concentrada na região nordeste.

  1. Segundo Prado Junior, o que é o Centro-Sul?

Em contraste com as demais regiões, o centro sul caracterizasse por ser uma região onde o vigor da terra e as condições climáticas, favoreceu a atração de imigrantes para substituir a mão de obra escrava, é o contexto internacional que propiciou um mercado consumidor em expansão para ele, o café se afirma progressivamente, como uma alternativa agrícola viável. Seu plantio, iniciado na bacia do Paraíba (Rio de Janeiro), tem um ciclo de auge quando a região do interior paulista (de Campinas a Ribeirão Preto), favorecida pelas condições climáticas e qualidade do solo, torna-se o centro produtor fundamental. Acompanha este movimento um deslocamento do eixo de escoamento da produção que até então se dava pelo Rio de Janeiro e passa ao Porto de Santos, fazendo da cidade de São Paulo um polo atrativo, daí por diante cada vez mais procurado.

  1. O que proporcionou o crescimento das manufaturas?

Observando uma relativa concentração de capitais, acumulados por meio da agricultura, os investimentos crescentes em em vias de transportes, bancos, comércio e a criação de um mercado de trabalho assalariado, proporcionou um crescimento das manufaturadas e o fim do tráfico de escravos, como também a elevação da disponibilidade de mão de obra .

  1. Disserte sobre os fatores de necessidade de mão-de-obra imigrante no Brasil, bem como a convivência entre imigrantes e escravos.

A escassez de braços para a lavoura do café que, provisoriamente, se fez comprando os escravos da decadente região nordeste- foi se agravando até que se afirmasse como alternativa viável a substituição dessa mão de obra pela de imigrantes assalariados. Inicialmente, a convivência entre escravos e imigrantes não foi produtiva pelas condições a esses últimos oferecidas pela tacanha classe de fazendeiros. Ambos eram tratados praticamente da mesma forma, o que causou problemas e indisposições junto aos imigrantes, na situação de trabalhadores livres.

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