A UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS LÚDICAS NA APRENDIZAGEM DOS ALUNOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

A UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS LÚDICAS NA APRENDIZAGEM DOS ALUNOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: Um estudo de eficácia de Vídeos e jogos educativos.

A tarefa do bom professor de passar seus conhecimentos e ajudar na formação dos alunos se tornou cada vez mais árdua com o decorrer dos anos, mais ainda quando se fala do ensino de química para a Educação de Jovens e Adultos o EJA. Tendo em vista esse olhar bidimensional, tanto da dificuldade de se assimilar alguns conhecimentos de química como esforço feito por esses alunos do EJA que dividem uma vida agitada com a vontade de aprender, que foi pensado e utilizado métodos como vídeo aulas e jogos didáticos que deixasse as aulas de química em uma escola da rede publica de São Luís/ MA ainda melhores e mais entusiásticas. Os dados colhidos na pesquisa evidenciaram a premissa de que não se pode distanciar o ensino da criatividade ou a vontade de aprender da busca incansável de novos métodos de ensino que possam ser uteis. Assim esse trabalho evidencia a forte ligação entre Educação séria e a ludicidade.

INTRODUÇÃO

O vídeo é uma das tecnologias que mais se tem destacado nos últimos anos seja nas aulas de curso televisivo ou na internet. Embora esta seja uma tecnologia de fácil acesso, alguns professores apresentam dificuldades para utiliza-los como recurso como educacional. Moran (1994) fala da dificuldade de inserção dos vídeos no ambiente escolar desde que essa ferramenta iniciou na educação, ora pela falta de investimento ora por motivação do docente. A utilização dos vídeos educativos não muda em interfere a relação ensino aprendizagem, no entanto ele ela serve como interventor na realidade do cotidiano ao ambiente escolar levantando novas questões durante seu uso (MORRAN, 1994). Não muito diferente dos vídeos educativos os jogos didáticos apesar de anos de estudo ainda não encontraram o espaço merecido como ferramenta educacional de baixo custo e impacto preponderante. Na visão de Vygotsky (1989) os jogos são grandes desenvolvedores no ato de pensar, dialogar pois despertam o interesse e o senso critico do aluno. Os jogos tem sim a capacidade de tirar o aluno da função de mero expectador e direcional a fim de construir seu próprio conhecimento. No caso do professor os jogos lhes dão uma nova ferramenta avaliativa, além de terem a possibilidade de transmissão de conhecimento numa forma mais descontraída e distante do tradicionalismo. Além do mais os jogos realçam a autonomia de todos na sala de

aula e assim também as características individuais de um bom professor. A aplicação dessas duas ferramentas de ensino levaram em conta as diferentes concepções de alunos da Educação de Jovens e Adultos, de uma escola da rede publica de ensino de São Luís/ Ma. O jogo desenvolvido e aplicado eram sobre a tabela periódica, seus grupos, famílias. Já os vídeos foram sobre as características dos elementos da tabela.

Material e Métodos

O publico da pesquisa foram estudantes com idade entre 17 e 53 anos com realidades diferentes e quase todos trabalhavam o dia inteiro, o que dificultava e as vezes até desmotivava a maioria deles. Antes do inicio da aula foram aplicados questionários para obtenção de dados quanto os conhecimentos prévios a respeito da tabela e suas propriedades. Na primeira aula foi aplicado dois jogos o primeiro com a intenção de que um grupo de quatro a seis componentes descartassem as todos os elementos que estavam na suas mãos de acordo com o elemento fora do baralho em cima da mesa, para isso cada grupo da tabela estava representado no jogo por cores diferentes ( Exemplo: Halogênios cor Laranja, Gases Nobres cor vermelha) no momento do descarte o aluno estaria se familiarizando com a tabela e aprendendo da organização dos grupos. O segundo jogo um grupo com seis pessoas iria jogar e antes de começar deveriam definir que família da tabela pretendiam juntar todos os elementos descartando os que não fossem dessa família, ao fim do jogo cada aluno deveria dispor