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A visão ética da comercialização das monografias

Artigo: A visão ética da comercialização das monografias. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  4/4/2014  •  Artigo  •  624 Palavras (3 Páginas)  •  177 Visualizações

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A VISÃO ÉTICA DA COMERCIALIZAÇÃO DAS MONOGRAFIAS

Há uma disseminação muito grande de empresas que prestam serviços monográficos e assessorias aos universitários. No Brasil, ainda considera-se tabu e preconceito contratar uma assessoria que auxilie o aluno na pesquisa, na escrita e revisão monográfica.

Seria de fato preconceito ou pré-conceito?

Assessorar o universitário, o qual não obteve incentivo de pesquisa da universidade e das instituições de pesquisa não é antiético e tão pouco deveria ser considerado tabu. São muitas as titulações as quais procuram auxílio para escrita e pesquisa e, ao longo desse processo, nota-se que muitos graduandos, pós-graduando, advogados, diretores de escolas, que procuram a assessora monográfica guardam muita propriedade no seu conhecimento e sabem trocar muito bem com o pesquisador contratado.

No âmbito jurídico, os direitos autorais são visados pela preservação do que se é escrito em determinado sítio e por autor publicado. Quando não se cumpre os limites dessa fronteira na era digital, alguns têm denominado o exercício de assessoria acadêmica à pirataria digital.

São duas coisas diferentes: a assessoria é o serviço prestado a acadêmicos, profissionais, gerentes de instituições conhecidas, diretores de colégios, pós-graduandos, quando contratam uma EMPRESA especializada em pesquisa, elaboração e revisão de trabalhos. A outra é a pirataria digital que é a apropriação do que não pertence aos profissionais, especializados em Metodologia científica, mestres, doutores que se dedicam ao auxílio ao universitário.

Quando a função social do tabu prevalece, tudo é a mesma coisa. Os pesquisadores especializados se tornam piratas digitais.

Nos Estados Unidos, muitos e inúmeros são os sites que alocam profissionais para freelancer . Um desses serviços é a escrita do Ghostwriting que chegou ao Brasil através dessa tendência americana. Nesses sítios, pessoas contratam freelancers Para escreverem as suas idéias. E muitos têm sucesso não a partir da escrita realizada pelo Ghostwriter, mas sim pela troca de idéias e pela projeção da escrita esquematizada pelo profissional contrado.

Ora, se o conhecimento pode ser partilhado durante o contrato de um assessor acadêmico, auxiliando o aluno na projeção de suas idéias, por que, então seria antiético fazê-lo?

Somos coerentes e devemos ter o limite e a consciência lingüística, assim como da jurisdição. Não se pode usufruir da propriedade intelectual de outrem. A cópia digital, pela exposição atual de material científico exposto na internet, deve ser cuidada e zelada por todos que alcançam a informação.

Não é pelo mercado de monografias e assessoria acadêmica que existe a cópia não autorizada. Em textos apresentados por alunos na faculdade, quando solicitados, os mesmos, para se desvencilhar da obrigação de aprofundar-se no conhecimento, copiam literalmente as informações da internet, as quais não lhe pertencem, com direito à bibliografia idêntica ao do autor. Isso é crime.

Crime e antiético. A cópia para reprodução é um processo de editoração com direitos e prerrogativas do detentor da obra. Não

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