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A ética no exercício profissional do Assistente Social

Por:   •  5/12/2016  •  Trabalho acadêmico  •  4.046 Palavras (17 Páginas)  •  332 Visualizações

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CENTRO UNIVE

CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO

BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL

A ÉTICA NO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL

Aparecida Dias de Araujo[1]

Danyelle Pereira Corrêa

Gleiciane Ribeiro Ferreira Teles

Herliene Macêdo de S. Nascimento

Jaqueline Alcantara Félix

Marcela Lima Bittencourt

Rosane dos Santos Anjos

RESUMO:

O evidente artigo discute o Código de Ética da década de 70. Relata o projeto ético político do Serviço Social Brasileiro e os códigos de ética profissional do Serviço Social com a atualização na lei de regulamentação da profissão ( lei 8 662/93). A partir das pesquisas bibliográficas e da visita de campo compreendemos a necessidade de entender como ocorreu o momento histórico e a formulação dos cinco códigos de ética, que norteia a profissionalização dos Assistentes Sociais como atual Código de Ética de 1993, observa-se que o código de ética de 1986 e 1993 objetiva gerenciar a qualidade dos serviços prestados pelo Serviço Social através da orientação do pensamento mediante a fiscalização e atuação profissional do Assistente Social.

PALAVRAS-CHAVE: Serviço Social; Código de Ética; Projeto Ético Político; Ética;

ABSTRACT:

 The obvious article discusses the Code of Ethics of the 70 reported ethical political project of the Brazilian Social Service and the professional codes of ethics of social work with the update in the law governing the profession (Law 8 662/93). From the bibliographic and field trip research we understand the need to understand how was the historical moment and the formulation of the five code of ethics that guides the professionalization of social workers as the current Code of Ethics 1993, it is observed that the code of ethics in 1986 and 1993 aim to manage the quality of services provided by Social services through the guidance of thinking through supervision and professional work of the social worker.

  1. INTRODUÇÃO:

O Serviço Social se estabeleceu a partir de um processo histórico da Igreja Católica, que por sua vez funcionava por uma pratica assistencialista voltada para as pessoas menos favorecidas, sendo assim, a Igreja Católica tinha o domínio do comportamento dessa classe mantendo o controle, a obediência e as exigências da ordem social que eram impostas pela classe burguesa e refere-se também a transformações econômicas sociais pelas quais a sociedade se encontrava.

O Serviço Social era reconhecido como uma profissão especializada para um trabalho coletivo, tendo o compromisso fundamental com a classe trabalhadora e com os processos de emancipação na perspectiva de uma sociedade igualitária.

Na década de 1930 ocorreram entraves reivindicatórios da classe trabalhadora, incluindo a classe dos Assistentes Sociais. O Brasil passou por mudanças na década de 60, período o qual acontecia à ditadura militar onde ocorreram, lutas da classe trabalhadora e o crescimento dos profissionais de Serviço Social.

Na Assembleia Geral da Associação Brasileira de Assistentes Sociais (ABAS), em 29 de novembro de 1947 o primeiro código de ética da profissão foi aprovado e desde então os avanços concernentes a uma profissão da área social podem ser observado em sua trajetória como verificamos nos códigos de 1947,1965 e 1975 com objetivo de uma ação profissional moralizadora, integradora e restauradora, já os códigos de 1986 e o de 1993 permanecem como sustentação crítica da profissão.  

O Código de Ética de 1975 surge numa época onde a globalização atinge o mundo, com o crescimento das empresas multinacionais gera uma instabilidade social a falta de condição de trabalho, fez com que existisse a necessidade de instituir um código que conseguisse fazer cumprir seus trabalhos de maneira ética.

O serviço social possuem também posicionamento a favor da igualdade social, optando pelo projeto social que vincula o processo de construção de uma nova ordem societária onde não exista dominação nem exploração de classe, de gênero e ético.

Por este modo o Assistente social no exercício da profissão precisa ter centralidade da ética profissional, na área de Serviço Social observam-se conflitos constantes e cabe ao Assistente social identificar, compreender e orientar o usuário que vive uma realidade social a base das expressões da questão social. Todas essas práticas deverá ser avaliada respeitando a realidade do usuário em qual o contexto social ele está inserido e nunca ignorar a palavra ética em todas as esferas deste atendimento e nunca fazer juízo de valor seja qual for o campo de atuação, lembrando que o contexto histórico do aprendizado são concernente a profissão.

As construções do conhecimento aliados a praticas necessitavam de regulamentação , solução encontrada foi em 1947 quando criaram o código de ética, sendo o Serviço social uma das primeiras profissões a possuir a lei de regulamentação.

A postura ético profissional serviu para  a criação do código de 1986 , esse novo código serviu para a inserção nas lutas das classes trabalhadora para uma visão ampla da sociedade. Mas, no código de 1993 veremos essa reafirmação dos direitos e deveres com maior valor, logo podemos dizer que o código foi revisado fazendo com que o Serviço Social submergir nas dimensões ético político e social, sendo reconhecido com maior vigência.

O profissional do Serviço Social deve proceder com o senso ético e moral para ter a análise do que é certo e errado, portanto é através dos códigos de ética que os Assistentes Sociais e usuários permanecer com sua privacidade sem invasão levando em conta o progresso e o agir profissional, modificando-se de uma profissão conservadora para uma profissão que busca os direitos lutando democraticamente.

  1. ÉTICA PROFISSIONAL E DIREITOS HUMANOS

Segundo Barroco (2008) não devemos considerar o código de ética somente dentro de uma visão legalista,bem como um conjunto de obrigações formais, mas como princípios manifesto por uma classe marcada pelo desenvolvimento das relações capitalistas que esta presente em uma caminhada de lutas e mudanças no cenário dialético e de conflitos em que se encontra a profissão

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