ANÁLISE DA INTERDISCIPLINARIDADE DAS CIÊNCIAS NAS EMPRESAS

1 INTRODUÇÃO

Atualmente muito se discute a inter-relação de diferentes ramos da ciência em um determinado empreendimento. Sabe-se, portanto que conhecimento gera mais conhecimento e pode, inclusive, ser primordial para o sucesso de um negócio.

Analisar o contexto empresarial requer a utilização dessas variadas fontes do saber, capazes de orientar o caminho mais adequado para a decisão mais acertada.

Este trabalho visa a elucidação de eventuais dúvidas que podem inviabilizar a constituição de uma empresa e, mais ainda, comprometer o sucesso do empreendimento.

2 A MATEMÁTICA A SERVIÇO DAS EMPRESAS

Desde os tempos antigos a matemática tem se mostrado uma forte aliada na gestão dos mais variados tipos de empreendimentos. Ela auxilia oferecendo recursos para cálculos diversos, planejamento, apuração de lucro ou prejuízo, dentre muitas outras atividades.

A matemática, como ciência exata, tem importante participação no mundo corporativo, pois os profissionais dessa área estão habilitados a processarem informações, que para os leigos parecem desconexas, transformando-as em diferencial competitivo concreto ajudando na análise de cenários complexos.

O sucesso da utilização da matemática no mundo dos negócios proporcionou a países como os Estados Unidos, a Inglaterra e Japão, desde a Segunda Guerra Mundial, a utilização da técnica da pesquisa operacional a fim de aumentar a produtividade de suas indústrias logo após o conflito. De acordo com o engenheiro Hugo Yoshizaki, especialista em logística e professor da Universidade de São Paulo, “o emprego de soluções matemáticas possibilita a solução de gargalos na cadeia produtiva, tornando o processo mais eficiente.”

3 FATORES AMBIENTAIS DAS ORGANIZAÇÕES

Tudo o que se relaciona com uma empresa, seja interna ou externamente, podendo transformá-la ou ser por ela transformado, é considerado ambiente dessa organização.

Nesse contexto, a empresa deve se preparar para enfrentar as pressões estabelecidas pelo seu ambiente externo a ponto de transformá-las em oportunidades e, assim, garantir a sua permanência frente ao mundo corporativo.

O ambiente de uma organização pode ser classificado como:

a) Ambiente externo – aquele capaz de influenciar a empresa através das pressões do mercado financeiro, fatores geográficos, culturais, jurídicos e tecnológicos. Esse ambiente pode afetar a forma como a empresa atua no mercado, pois a mesma deverá se adaptar às mudanças a que está disposta pelo ambiente externo.

b) Ambiente interno – são os limites internos aos muros da empresa, onde estão agrupados todos os fatores dos quais a empresa depende para manter seu funcionamento. Dele fazem parte aspectos físicos, financeiros, de tecnologia e humanos, podendo sofrer as pressões estabelecidas pelo ambiente externo.

Para sobreviver às pressões do ambiente externo, as organizações devem se preparar e desenvolver uma forma eficaz de reconhecimento dos fatores que provocarão maior impacto e fortalecer os setores onde esses impactos serão mais evidentes.

O planejamento para enfrentar os impactos negativos provados pelo ambiente externo deve visar o aproveitamento dessas circunstâncias para transformá-las em oportunidades concretas de crescimento, utilizando as ferramentas de que dispõe em seu ambiente interno e, até mesmo, as informações oferecidas pelos próprios fatores externos da organização.

4 ASPECTOS JURÍDICOS DO EMPRESÁRIO

Para ser um empresário, o indivíduo deve exercer atividade econômica com a finalidade de produção de bens ou de circulação de bens ou serviços, porém, é necessário que esse empresário seja pessoa considerada legalmente capaz para essa atividade comercial.

Existem pessoas que não podem exercer pessoalmente os atos da vida civil. São pessoas civilmente incapazes e podem ser classificadas em dois grupos:

a) Absolutamente incapazes – aquelas que devem ser representadas. Os atos praticados por essas pessoas serão nulos quando não o forem por seus representantes. São absolutamente incapazes os menores de dezesseis anos; aquelas que têm desenvolvimento mental incompleto/alienados de todo gênero (submetidos à perícia médica); e, os deficientes que não conseguirem exprimir sua vontade.

b) Relativamente incapazes – são pessoas que precisam ser assistidas. Os atos por elas praticados, se não praticados com a devida assistência, serão considerados anuláveis. São relativamente incapazes os maiores de 16 anos e menores de 18 anos; os que têm discernimento reduzido em decorrência de deficiência mental; ébrios habituais e viciados em tóxicos; os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo.

4.1 EMANCIPAÇÃO

Os menores de 16 anos poderão atingir a maioridade tendo em vista o que dispõe o art. 5º do Código Civil quanto à emancipação, que é a aquisição da plenitude da capacidade, antes dos 18 anos, que habilita o indivíduo para todos os atos da vida civil.

A emancipação pode ocorrer por concessão dos pais ou por sentença judicial, mas terá efeito somente após a inscrição no registro civil. Também poderá o menor ser emancipado pelo casamento, pelo exercício de emprego público efetivo na Administração Direta, pela formatura em grau superior, pelo estabelecimento civil ou comercial com economia própria.

4.2 PESSOA JURÍDICA

É a união de pessoas físicas ou de patrimônio que visa o exercício de atividade econômica, devidamente reconhecida pela ordem jurídica.

São três os requisitos para a existência da pessoa jurídica: a organização de pessoas ou bens, a licitude de propósitos e capacidade reconhecida por norma.

5 A PARTICIPAÇÃO DA CONTABILIDADE NAS EMPRESAS

A contabilidade é uma ciência que estuda o patrimônio das entidades e transforma os dados em informações relevantes para a tomada de decisões.

Nesse contexto, a utilização da contabilidade nas organizações caracteriza uma indispensável ferramenta na gestão da empresa, pois é ela quem irá fornecer os recursos de que, tanto os usuários internos como os externos, necessitarão para decidir o futuro e o posicionamento mercadológico da instituição.

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