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AS ESPECIFICIDADES E FUNÇÕES DO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL

Por:   •  29/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.796 Palavras (8 Páginas)  •  245 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

serviço social

SWELLY CATARINY FERREIRA SANTOS LIMA

AS ESPECIFICIDADES E FUNÇÕES DO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL

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Olho D’água das Flores – AL

2015

SWELLY CATARINY FERREIRA SANTOS LIMA

AS ESPECIFICIDADES E FUNÇÕES DO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL

Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a atividade, produção textual interdisciplinar em grupo do curso Serviço Social.

Professores: Maria Angela Santini; Valquiria Aparecida; Clarice Kerkamp.

Olho D’água das Flores – AL

2015

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO............................................................................................03
  2. DESENVOLVIMENTO................................................................................04
  3. CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................06
  4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................07

  1. INTRODUÇÃO

O trabalho a seguir recomenda realizar uma reflexão no âmbito da construção da identidade profissional, do Assistente Social, sobressaindo alguns dos desafios profissionais enfrentados relacionados a natureza teórica e prática do serviço social na contemporaneidade. Apresentando inicialmente um breve resgate histórico sobre a formação profissional, o exercício da profissão de Serviço Social requer a mudança social, a resolução de problemas no contexto das relações humanas e a capacidade e empenhamento das pessoas na melhoria do bem-estar. O Serviço Social aplica teorias do comportamento humano e dos sistemas sociais e enfoca a sua intervenção no relacionamento das pessoas com o meio que as rodeia. Tem como elementos fundamentais os princípios de direitos humanos e a justiça social. sob o contexto brasileiro, advindo do Movimento de Reconceituação a partir da década de 1960, o Serviço Social encontra seu espaço sócio-ocupacional, passando a ser reconhecida como uma profissão inscrita na divisão sócio-técnico do trabalho, no âmbito da produção e reprodução da vida social, e como uma atividade socialmente necessária, já que atua sobre as questões de sobrevivência social e material da população trabalhadora.

A perspectiva ética, política e teórica trazidas pelo movimento que desencadearam mudanças no Serviço Social brasileiro. Na sequência discute sobre as três competências que integram a formação do assistente social na contemporaneidade, técnica – operativa, teórico-metodológica e ética política, e seus desafios na contemporaneidade, cuja prática profissional se insere no âmbito da correlação de poderes e forças sociais presentes na sociedade capitalista. Finalmente sugere o fortalecimento entre as competências profissionais, articuladas e mediadas, bem como as discussões contemporâneas acerca da confrontação prática aos elementos teóricos, envolto numa equação tensionada pelo pragmatismo na busca do fortalecimento da práxis profissional.

Assim, essa profissão é um tipo de especialização do trabalho coletivo social que só pode ser compreendida mediante o exame das condições e reações sociais historicamente determinadas, que conferem uma direção social ao trabalho profissional.

2.0 DESENVOLVIMENTO

Sabe-se que o Serviço Social surgiu como uma profissão especializada para atender as novas necessidades e intervir nos impasses provenientes do desenvolvimento capitalista industrial e da expansão urbana. Pode-se dizer, então, que o agravamento da questão social, que ocorreu a partir da expansão da industrialização e urbanização, no período monopolista do capitalismo, exigiu uma maior intervenção do Estado na regulamentação do mercado, fazendo com que este, juntamente com os setores empresariais, buscasse novas alternativas para enfrentar a questão social.

Existe uma natureza e especificidade dialeticamente concebidas para o Serviço Social, onde se abordam determinados campos do social e se intervém neles de forma fundamentada e sistemática a partir de uma óptica específica. A natureza e especificidade do Serviço Social estão configuradas no seu dever histórico, no âmbito do social, na sua heterogeneidade, diversidade e complexidade, alimentando a sua visão histórico-espacial, das ciências sociais. O que permite, cada vez mais, revelar o seu papel na lei vigente e a sua funcionalidade como executor das políticas sociais. Mas o facto de ter nascido com uma identidade atribuída, não significa que esteja assumida em sentido dogmático e determinista sem ter a possibilidade de ser redimensionado, pois isso negaria a sua razão dialética, a história e o sujeito social formado com sentido crítico e com alterações a nível qualitativo que pode sofrer no seu futuro. (Argueta, Julio, 2006: 220)

O atual trabalho sugere realizar uma reflexão no âmbito da construção da identidade profissional, do Assistente Social, destacando alguns dos desafios profissionais enfrentados, relacionados á natureza teórica e prática do serviço social na atualidade. Tal reflexão - sobre a construção histórica e teórico-metodológica do Serviço Social - desconsiderando o contexto em que se fez necessária a implementação da profissão na divisão social do trabalho, seria como analisar a questão social3 sob a ótica do pensamento liberal, que considera os “problemas” sociais como consequências de desajustes pessoais, respondendo a estes “problemas” com ações imediatistas, desprovidas de objetivos em desenvolvimento de um modelo genérico ao ser humano

Nesse cenário, em substituição às praticas caritativas e repressivas utilizadas ate então, são criadas as políticas sociais surgindo, daí, a necessidade de técnicos capazes de implementá-las, desde a fase do planejamento ate a da execução, intervindo diretamente com a população. Assim sendo o assistente social – considerado como um “agente institucional de linha de frente” nas relações entre instituição e a população – é convocada a integrar esse processo, pois também centraliza e circula informações sobre a situação social dos usuários para a instituição e seus técnicos, e as informações sobre o funcionamento desta para a população.

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