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Desafio profissional formaçao social e fundamentos - anhanguera

Por:   •  15/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.406 Palavras (6 Páginas)  •  666 Visualizações

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ANHANGUERA EDUCACIONAL

Polo de Apoio Presencial de Bagé

Serviço Social

Formação Social Econômica e Política do Brasil –

Prof. MariaClotilde Bastos

Fundamentos Históricos eTeóricos-Metodológicos do Serviço Social I –

Prof. Elaine Cristina Vaz Vaez Gomes

        

Adriana Machado Teixeira

2807870662

Franciele Teixeira Alves Branco

2846256806

Gabrielle Malaguez Marques

2857153757

Tais Silva dos Santos

9929032434

DESAFIO PROFISSIONAL

Bagé

2015


INTRODUÇÃO

A emergência e a institucionalização do Serviço Social dá-se início entre as de 1920 e 1930 sob a influência da igreja católica europeia. A influência norte-americana chega ao serviço social Brasileiro através das ideias de Mary Richmond, grande incentivadora da institucionalização da profissão. Nos anos 1940 e 1950 esta influência é marcada pelo tecnicismo, com ênfase na ideia de ajustamento e ajuda psicossocial, já usando de estudos da psicanálise e da sociologia. As décadas de 1960 e 1970 são o momento de renovação da profissão que se laiciza e estabelece uma ligação com as ciências sociais e se aproxima dos movimentos sindicalistas e classistas que se revigoram nesse contexto. Ao fim da década de 70 surgem movimentos populares que lutam por questões específicas como os direitos da mulher, dos negros, indígenas e homossexuais. Cresce o questionamento da perspectiva técnico-burocrática do serviço social, por ser considerada como um instrumento a serviço dos interesses capitalistas. Junto aos ventos democráticos 1980 chega um novo momento da profissão. A seguir serão apresentados acontecimentos relevantes na vida do profissional Assistente Social a partir da década de 80 até os dias atuais.


  1.  AS DUAS ÚLTIMAS DÁCADAS DO SÉCULO XX

O cenário é de fortalecimento dos movimentos sociais, destaca-se aqui o movimento popular “Diretas Já”, com forte presença da população, a fim de apoiar a aprovação da emenda que restabeleceria eleições diretas para de presidente da República. A emenda não foi aprovada e só em 1989, após o estabelecimento da Constituição Federal de 1988, houve a primeira eleição direta pós-ditadura.

Para o Serviço Social, os anos 1980 foram marca do encontro consigo mesmo, marcado pela ruptura com o conservadorismo que estava presente na constituição da profissão. Avanços e conquistas da profissão são reconhecidas. O profissional buscava o estabelecimento de novas bases para a compreensão do seu passado histórico, das particularidades do Serviço Social na sociedade marcada por relações de classe, da sua relação com o Estado e com as forças da sociedade civil e de sua posição quanto às demandas sociais, cada vez mais complexas, situando-se no âmbito da divisão sociotécnica do trabalho. Dá-se início a um amplo processo de debates conduzido pelo Conselho Federal de Serviço Social – CFESS – visando a alteração do Código de Ética vigente desde 1975. Desse processo resultou a aprovação do Código de Ética Profissional de 1986, que superou a "perspectiva a-histórica e a-crítica onde os valores são tidos como universais e acima dos interesses de classe" (CFESS, 1986). Essa formulação nega a base filosófica tradicional conservadora, que norteava a "ética da neutralidade" e reconhece um novo papel profissional competente teórica, técnica e politicamente.

Já entrando na década de 1990, cresce a atuação das Organizações Não-Governamentais na sociedade e há o enfraquecimento dos movimentos sociais. Estes dois fatores geram uma rearticulação nesse meio ealguns dos movimentos populares passam a ser aliados do terceiro setor, outros tentam disputar com este. A categoria de Assistentes Sociais buscam o avanço e a consolidação ético-política da categoria.

As demandas sociais cada vez maiores e mais complexas geram a uma discussão sobre a necessidade evidente de rompimento com o conservadorismo e com o modo de atuação da profissão ainda marcada pelo assistencialismo. Surge aí uma necessidade de revisão do Código de Ética Profissional a fim de provê-lo de "maior eficácia na operacionalização dos princípios defendidos pela profissão hoje" (CFESS, 1996). A revisão fez-se com base nos pressupostos históricos, teóricos e políticos da formulação de 1986 e originou a reformulação que se concluiu em 1993. Da mesma forma que o Código de 1986, a reformulação aconteceu sob a coordenação do CFESS, com contribuição dos Conselhos Regionais de Serviço Social – CRESS – e demais entidades da categoria. Tudo isso em vários eventos ocorridos entre 1991/1993: Seminários Nacionais de Ética e Encontros Nacionais CFESS-CRESS.

Ainda em 1993, depois de mais de 20 anos da discussão do primeiro anteprojeto de reformulação da Lei Regulamentadora da profissão, vigente desde 1957, ocorre a aprovação da Lei 8662, de 7 de junho de 1993, vigente até os dias atuais, que dispõe e regulamenta a profissão. A lei assegura novas e concretas possibilidades de intervenção, observa-se maior precisão na descrição de competências e atribuições privativas do assistente social. Inova também ao reconhecer formalmente os Encontros Nacionais CFESS-CRESS como o fórum máximo de deliberação da profissão.

  1. SÉCULO XXI

Chegam os anos 2000 e a conjuntura provoca novos desafios em torno da "questão social". Crescem os cursos e o numero de vagas para o "Serviço social". A mobilização para projetos coletivos reduziram-se, surgindo assim novos desafios na busca da realização dos direitos da população que usa os serviços prestados pelos assistentes sociais. Torna-se necessário fortalecer o projeto ético-politico profissional, que vem sendo construído pela categoria há décadas. Entende-se que isso só se torna possível com atualização intelectual e com organização coletiva dos assistentes sociais em suas entidades e com a ajuda da classe trabalhadora.

Podemos citar a 4° geração dos direitos humanos, que trata-se dos direitos relacionado a engenharia genética que da a afirmação dos direitos a vida numa grande dimensão. A evolução dos direitos humanos se dá pela incorporação do plano internacional. A generalização dessa temática é um fenômeno atualidade, que acompanha o desenvolvimento da política e da economia internacional e a evolução jurídica da matéria através do direito internacional.

A generalização dos mecanismos de proteção dos direitos humanos tem sido marcada, não só pelo reconhecimento formal desses direitos, mas também pelas lutas dos povos contra a opressão, a exploração econômica e a miséria, o que passou a exigir a efetivação dos diferentes direitos enunciados pelos documentos internacionais.

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